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sábado, 8 de agosto de 2009

SONETO PARA O LUAR - soneto

SONETO PARA O LUAR


Foi assim num luar de prata que te beijei
Assim começou nossa historia de amor
Com pernas tremulas de paixão enfrentei
A doce entrega do amor que me assolou


Foi ao luar que te amei a primeira vez
No sórdido chão dos amantes em fogo
Por teu corpo em vontades passeei
Ate o fim do ofegante e distinto fôlego


No luar de uma praia se deu nosso amor
De um infindo amanhecer que chegou
E antes do raio solar acorda-nos nos resta


Um suspiro de amor ao luar pela fresta
Meu sussurro te chama com o perdão
Que enobrece e maltrata minha paixão


Artur Cortez

sexta-feira, 10 de julho de 2009

SERTÃO DE MINHA SAUDADE - poema

SERTÃO DE MINHA SAUDADE

No brilho de um luar as recordações
De um sertão a maltratar a moleira
Do vaqueiro nas veredas com gibão
Alcançando o novilho na cruel poeira

O matuto com seu olhar esquecido
No coração a fé e esperança em Deus
Traz no peito seu desejo incontido
Na rude saudade guardada dos seus

Meu sertão prova de força e vontade
Inocente no olhar de suas morenas
Enfeites e baragandans de vaidades
Vivem com seus príncipes nas antenas

A campinas do meu escondido sertão
Traz meu sonho que deixei lá atrás
De ser livre como pássaro na amplidão
Que de vontade voa e ao horizonte vai

Artur Cortez

SONETO DE UM AMANHECER - soneto

SONETO DE UM AMANHECER

Minhas mãos levam teu corpo ao altar
Meus beijos transportam sentimentos
Alcunhas de palavras tórridas no falar
Encaixe de corpos e ais de tormentos

Minha boca em libidos movimentos
Com teu corpo no alvoroço desejado
Meu olhar é vontade e sentimentos
Do bem estar segurado no teu lado

Como um lobo que se encanta ao luar
Vou cantando esse canto do despertar
Em noites de encanto desperto feliz

Teu nome me desperta no alvorecer
Com o sol perolado no banho de dandiz
Assim ao seguir minha vida com você

Artur Cortez

terça-feira, 7 de julho de 2009

CORAÇÃO EM LUTO - poema

CORAÇÃO EM LUTO

Lembranças e custodia ficaram
Acorrentadas em meu coração
Amores iguais não nos marcaram
Nem tão pouca febrites de paixão

Saudades sempre me molestam
Pigmenta lagrimas de entura dor
Forçam devaneios tolos em vão
Na busca restauradora desse amor

Assim vida que avante vai a seguir
Num tormento tumulto de solidão
Com o destino que me nega o sorri
Deixando em pleno luto meu coração

Artur Cortez

À VOCÊ - poema

À VOCÊ

Em meio à tudo estávamos nós
O jardineiro e sua bela flor
Num meio que tudo destrói
Resistimos com nosso amor

A mentira me tirou de você
As lagrimas foram incontidas
Abateu-se febril o meu ser
Nas veredas tristonhas da vida

Flor que se foi pela maldade
De desprezo me alimentou
Meu coração vive de saudade
Nas lagrimas medidas que ficou

Artur Cortez

terça-feira, 30 de junho de 2009

MEUS POEMAS - poema

MEUS POEMAS

Meus poemas são espelhos de minha alma
Sentimentos expostos na corte de uma áurea
Meus poemas são luminares de meu caminho
No sentimento aberto que não esta sozinho
Meus poemas se mostram feridos ao mundo
E cativam sentimentos num vazio profundo
Meus poemas são abstratos reais de um ser
Onde um toque sentimental faz o acontecer
Meus poemas fazem minha vida em exposição
Puro sentimento do musculoso terno coração
Meus poemas são veredas de um trajeto irônico
Saudades incontidas no grito de um ser atônico
Meus poemas são inspirados em você como flor
Razão do distúrbio sentimento de meu amor.

Artur Cortez

sábado, 20 de junho de 2009

DOCE MADRUGADA - poema

DOCE MADRUGADA

A verdade de um luar sobre nós
Numa luz refletida de adia furor
Concupiscência debaixo de lençóis
Emprego doce emotivo do amor

Augusta vontade reclivia do deitar
Embebeda em um sonho a sorri
Boleada no meu corpo a te amar
Em penumbra na luz te consumi

Um adeus breve ao corpo que vai
Despedida poética de meu amor
A cordial madrugada que se vai
Ao guarda as vontades desse ardor

Artur Cortez

domingo, 14 de junho de 2009

MEU DESEJO - poema

MEU DESEJO

Desejos anseios, melados
Planos desejos, ensaiados
Confunde o desejo de ter
No desejo de um parecer
Desejos vontade e querer
Realidade é desejo e fazer
Aos meus, desejo o viver
Viver desejos de se ter
Ter desejos reais do amor
Amor desejos de paixão
Desejo de todo meu coração
O desejo de ter você.

Artur Cortez

MEU TEMPO DE AMAR - poema

MEU TEMPO DE AMAR

Há meus amores! Saudades de vocês,
Da historias noturnas de encantos mil
Entre olhares que se esvaziam por vez

Entrego meu ser, amor de um padecer
Rubro véu lembrança de uma saudade
Graças de um menino ao envelhecer

Ventos sopraram no tempo de outrora
Jovem rapaz elegante e distinta senhora
Lábios vermelhos carnudos cor de amora

Lindo o nosso sol se pondo no horizonte
Onde se encobre as madeixas da virtude
Se descobrindo vala atravessando a ponte

Onde andarei no futuro que me aguarda
Estar-se-ei com saudades desse agora
E que nada sei, mas o destino me guarda

O pretérito de verbo conjugado em solidão
Ao alcance do momento que é só meu
Consolido a paixão de peito aberto em apogeu

Artur Cortez

sábado, 13 de junho de 2009

SEGREDOS - poema

SEGREDOS

O doce do olhar no azul do céu e mar
Ao alcance do beijo que vou roubar
O cheiro das flores nas manhãs frias
Desejos e odores no corpo da magia
Clamor de vontade no meio da noite
Castigo em forcas império do açoite
Meigo suporte das bolas cristalinas
Que ostenta no rosto minha menina
Nos cabelos ao vento me enrosco
E domino teus gestos se me encosto
Torres macias desafiam minhas mãos
São teus seios que toco em suave ação
No que esconde vou sentir a quentura
Os segredos das coxas é minha aventura
No calor que provoca uma fascinação
Enrosco e gosto de tua candura
Loucura emplacada de mina paixão.

Artur Cortez

sexta-feira, 5 de junho de 2009

SONETO DE BOA MORTE - soneto

SONETO DE BOA MORTE

Morte que afasta-nos da vida
Entorse o suspiro magnânimo
Razão que transforma ferida
Em cicatrizes lembradas do pó

Vidas ceifadas e consumidas
No prelúdio desejo de inércia
Peito frio em mãos inflectidas
Resultado atônito de peripécia

Anjo algoz de foice e mistério
Transfunda fonte de vida além
Forma fecunda de transmerio

Segredos não dizem a ninguém
Ver-se no campo de santo critério
Resposta ocultas vindo do além

Artur Cortez

quarta-feira, 3 de junho de 2009

CAMINHOS DO CORAÇÃO - poema

CAMINHOS DO CORAÇÃO

Vespertina solidão no caminho sob o sol
Caminhada sem destino no calor febril
Andarilho insano, amores profano abriu.
Cansaço predador em forma de forquilhas
Solidão afiada inlucria, isolada como ilha
Mente em desespero de alcance em vão
Tripudiada de ser lagrimada de paixão
Percorrer esse caminho de valentia vai
Com a ingrata vontade da covardia seguir
Sem auxilio de palavras doces de um pai
Levanto minha ancora pro horizonte parti
Vou ao encontro aonde o valente que vai
Na busca incansável de fé, amor e oração
Avante sempre sigo tormenta do servil
Caminhando na conquista desse coração

Artur Cortez

PURA MAGIA - poema

PURA MAGIA

Lembranças que me fazem sonhar
Entrar no mundo de nosso amor
Deitar em nosso leito pra realizar
Os íntimos segredos que sonhou

Completar-me sobre teu corpo nu
Em vagos sussurros de quero mais
Minha vida de sonho num mar azul
Navegando na calmaria de uma paz

Sonho meu, sorrisos de boas horas
Meu cantar machinhas em alegrias
Penambro me leva sem deixar sobra
Cada encontro com você pura magia

Artur Cortez

quinta-feira, 28 de maio de 2009

VERSOS DE DESEJOS - poema

VERSOS DE DESEJOS

Minha liberdade é você amada
Meu olhar procura o teu no ar
Meus braços querem do nada
Possuir e te-lá só pra eu amar

Minha alma se refaz em você
Cada passo eu sigo ao teu lado
Renova-me o desejo de lhe ter
E deixa apenas ser teu amado

Minha vida se renova nos beijos
E roubados me saciam desejos
De viver na incuta satisfeito
O amor que me assola o peito

Artur Cortez

quarta-feira, 27 de maio de 2009

APENAS NÓS - poema

APENAS NÓS

O meu olhar denuncia o coração
Minha voz tremula a desafiar
A angustia de acanhada paixão
E ao fundo do peito se faz chegar

Teu olhar insinuado provoca
A tua voz ao suspiro me chama
Teu corpo enlouquece o meu
Num enrosco louco na cama

Nossos ventres se beijam no ar
Como bocas abertas a fome
Nessa mágica somos o amar
Simples mulher e seu homem
.
Artur Cortez

sexta-feira, 22 de maio de 2009

FLOR SERTANEJA - poema

FLOR SERTANEJA

Encontrei você num jardim
Destacada entre as flores
O mais lindo dos jasmins
Encantamento das cores

Teu perfume me aprisiona
Tua beleza prende a retina
Teu jeito menina chorona
Com lagrimas que fascinam

Meu coração to entregando
Numa linda cantara de amor
Flor do sertão que faz encanto
Encanto de coração linda flor

Camélia amarela de veludo
Sonho de paixão carmesim
De mim agora és o tudo
Meu olhar e desejo afim

Menina da minha saudade
Flecha de cupido do amor
Entrega sem pixas maldade
Você é o livramento da dor

Artur Cortez

quinta-feira, 21 de maio de 2009

UM ENCONTRO 2 - poema

UM ENCONTRO 2

Um olhar, um luar e o encontro
Um beijo, um abraço e o desejo
Um buscar, um encontrar um ponto
Um sorriso, um sussurro um ensejo
Meu corpo no teu consumado
Por meu corpo suado
Perfume inebriante da paixão
Cheiro do cio na vulva do prazer
Imposto atenuado na relação
Cobrança independente do poder
Com teu cheiro dependendo do meu
E o meu desejo pendurado no seu.

Artur Cortez

terça-feira, 19 de maio de 2009

UM ENCONTRO - poema

UM ENCONTRO

E quando seu olhar cruzou o meu
Houve uma alvorada de trombetas
Um mundo de felicidades apareceu
Nos braços em abraços de facetas

E quando nossos lábios se juntaram
Aconteceu um transplante de amor
Nossos corações hormônios pularam
Em uma canção regida com louvor

E quando nossos corpos se encontraram
No chegar daquela vespertina paixão
Aconteceu a consumação que afiaram
Nossos corpos levianos e sem razão

E quando nosso olhar por fim se cruzou
No cansaço infindo do ato de amar
Uma renovada vontade se levantou
Para a noite que acabara de chegar

Artur Cortez

domingo, 17 de maio de 2009

AQUARELA - poema

AQUARELA

O luar se derramando sobre o mar
Firmando em pingos seus luminares
O mar com sua cantiga de encantar
E a lua com a intuição dos cantares

O sereno abrilhanta o cenário de cor
Num prata que sobressai a escuridão
Montado no brilho estrelar do amor
Cortado nos olhos que brilham paixão

Descambo atroz firme do molhado luar
Vou pintando minha própria aquarela
Deitado nos braços de quem vou amar
Perfeito cenário com a amada donzela

Artur Cortez

sábado, 16 de maio de 2009

SEXO - poema

SEXO

Claro, claro que é amor!
Claro que me apaixonei
Amor viril, amor sem dor
Sim, paixão ardente sei

Desejo, aquém de mim
Apenas vontade de ter
Ilusória cara querubim
Adorna, maldade querer

Sonho, realidade e vazão
Instinto de insano fazer
A mente no fim da razão
Brota selvagem tremer

Toque, invasão permitida
Reação de entrega paixão
Penetrada extorsão de vida
Simples almejo do coração

Artur Cortez

SONETO DE CORPOS EM AMOR - soneto

SONETO DE CORPOS EM AMOR

O teu olhar negro como um lago profundo
Deixa-me entristecido na vontade de voar
Teus lindos lábios rosa são meu mundo
E me deixa insano quando estou a te amar

Teus cabelos em trança em minhas mãos
Tua pele tem o sabor de anseio e amor
Em tuas coxas sinto ofegar meu coração
Entre os corpos ardentes piroláceos furor

Jovenesco sádico é tudo nesse momento
Melados beijos em nossos sexos atentos
Num provocar de arrepio pêlo e alvoroço

Cravas de unhas e mordidas no pescoço
Gemidos e apelos provocando a explosão
Sistemática entrega de orgasmo e paixão

Artur Cortez

quarta-feira, 13 de maio de 2009

MEU AMOR É ASSIM - poema

MEU AMOR É ASSIM

Meu amor é como a flor
Penitente aos ventos,
Sorridente para o sol
Sempre cheia de amor.
Meu amor quer muito mais
Quer viver com intensidade
Abrindo as portas da paz,
Um amor sem a maldade
Assim como a gente faz.
Meu amor é como musica
Tem acordes de um violão
Fica junto de meu peito
E faz pulsar o coração,
Assim é o meu amor,
Com suas cores e perfumes,
Como todo amor é gume,
Corta e provoca a dor
Mas é ungüento de feridas
Abertas no que passou
No adeus das partidas
E na lagrima de quem ficou.

Artur Cortez

SEM VOCÊ - poema

SEM VOCÊ

Não existe luar sem você
Nem entrega sem lhe ter
No som de tua voz a paz
E na tua retina meu sorri
Sem você não sou capaz
E nem mesmo para fugir
Pra me esconder da dor
E sem você eu nada sou
Você foi no meu jardim
Minha flor o meu jasmim
Minha doce rosa amarela
Singelas e lindas pétalas
Perfume de minha paixão
Hoje a vida sem sentido
Vou vivendo sem emoção
Por você estou perdido
Sem a paz no coração.

Artur Cortez

terça-feira, 12 de maio de 2009

CORAÇÃO OFEGANTE - poema

CORAÇÃO OFEGANTE

Quando meu corpo encontrou o teu
Foi o abrir de uma rosa em butão
O céu se transformou no olhar seu
Derramou chuva no calor do verão
E a lua trouxe seu brilho cor de prata
Fez a mata brilhar no seco sertão
Cada estrela brilhou sobre você
Carregando nosso beijo de emoção
Teu corpo nu inspirou meus versos
Trovas amenas que encheu o universo
Nosso beijo ardeu no fogo da paixão
Nosso sexo se encontrou na plenitude
Do bater ofegante de alegria o coração

Artur Cortez

segunda-feira, 11 de maio de 2009

UM ENIGMA - poema

UM ENIGMA

Quando estrelas cruzam o céu de teu olhar
Há uma certeza de entrega da tua paixão
Conheço teu olhar e teus desejos de amar
E o caminho no abismo de tua amplidão

Em formas abstratas utópicas de um amor
Faz-se cadencia onde se esconde a certeza
Da maior de todas as covardias que trás a dor
Nas lagrimas valiosas da platônica destreza

Amor, amor e amor no cantar de cada manhã
Ao ver na face apagada um renovo desejo
E transforma uno em pluris em voz de carimã
Artrose preguiça em ver estrelas de despejo

Artur Cortez

E O VERBO... - poema

E O VERBO...

E assim o verbo se fez em amor
Por mim se levantou e sofreu
Na vergonha de morrer na dor
Apontado na culpa pelos seus

E assim o amor se fez como carne
Pra ser ferido na forma mortal
Num calvário penitente e alarde
Ecoando o grito na derrota do mal

Assim derramou lagrimas de amor
Na perfeita forma de quem se dar
Sustentou por mim aquela dor
Tanta dor não eu poderia agüentar

Assim cantaram vitoria na morte
Mas o verbo ressurgiu da mansão
Trazendo aos imerecidos a sorte
Nas graças de uma eterna paixão

Artur Cortez

SONETO DE PARTIDA - soneto

SONETO DE PARTIDA

E o céu ficou escuro naquele dia!
O mundo se encheu de tristeza
Assim morreu toda minha alegria
Ela foi em um vento de incerteza

De saudades encheu minha vida
Deixou meu coração em pedaços
Abriu em meu peito velhas feridas
E vivo hoje em formas de regaços

De lembranças daquela partida
Num outono que ficou pra trás
De um beijo que não tenho mais

Restaram-me as cenas de um luar
Lembranças que me fizeram chorar
Desse amor que levou minha paz

Artur Cortez

domingo, 10 de maio de 2009

TENHO UMA MÃE - poema

TENHO UMA MÃE

Tenho uma flor feita de paixão
Que levo comigo onde eu for
Que faz mais seguro o coração
Minha segurança meu amor

Tenho uma lira sonata sem fim
E me faz tranqüilo no meu mar
Combina suas notas pra mim
Essência de vida, meu respirar

Tenho um coração que é só meu
Descanso sobre teu lindo olhar
Sem medo me entrego a Morfeu
No abraço dele a me guardar

Tenho um soneto meu de amor
Em quartas e terça ricas rimadas
Paixão que me afasta da dor
Mãe conceição terna imaculada

Artur Cortez

sábado, 9 de maio de 2009

NO LUAR DO SERTÃO - poema

NO LUAR DO SERTÃO

No sertão sob um lindo luar
Peito nu e ao vento caminho
Sob o brilho das estrelas a guiar
Em veredas no galope sozinho

No calor da lua vou à solidão
Resplandecendo raios do ar
O cheiro da terra na paixão
Com a pele desejando amar

Os olhos da noite me prendem
Nos trilhos como o sonho azul
Ardentes desejos se entendem
Nos pecados do Equador ao sul

Artur Cortez

quinta-feira, 7 de maio de 2009

DESPEDIDA DO POETA - poema

DESPEDIDA DO POETA

O coração do poeta nunca para
Mesmo inerte continua amando
O poeta vai embora e o amor fica
No ciclo da vida que esta andando

Quando o poeta vai pela vida
Sua historia de amor é contada
Repetida em versos que fica
Em exemplos, razões montadas

Chorei a morte de um poeta
Uma noite inteira de rima e dor
Na alça do ombro em alerta
As trovas tormentas do amor

O poeta morreu de amor e dor
Morreu o poeta de uma só paixão
Chamou seu amor quando voou
E se foi nas asas de sua emoção

Artur Cortez

quarta-feira, 6 de maio de 2009

AMOR SEM FIM - poema

AMOR SEM FIM

O meu amor me faz sorri
Me faz canta e chorar, de amar.
O meu amor é uma estrela
Que me faz o mal de brilhar
E me apaga em seu olhar
Meu amor é assim,
Feliz com fim em amor
Ele me traz surpulas de dor
Depois acaba com beijos
E provoca em mim desejos
Meu amor foi-se de mim,
Foi assim que morri,
Morri sem por fim,
Apenas morri por mim
De amor eu vivi por você
E viver de amor assim é morrer.

Artur Cortez

terça-feira, 5 de maio de 2009

SONETO DE UM LUAR - soneto

SONETO DE UM LUAR


O céu exalta o poema que inspira o amor
A noite banha de prata o beijo que roubei
O nada se apressa em refazer nosso labor
O mundo é testemunho do amor que dei

As estrelas no realce firmamento a brilhar
Ao fundo o espaço onde encontro tua boca
No brilho de cada astro o enigmatico olhar
Que penetra no desejo alem de tua roupa

A prata da garoa faz brilhar tua jambo cutis
A silueta provoca o luar assim como eu quis
No acelerado bater das ondas do coração

A entrega dos ventos no penetrar da paixão
Enlance de nossos corpos na areia do mar
Sob a luz firme de um cristal chamado luar

Artur Cortez

sexta-feira, 1 de maio de 2009

LIBIDO - poema

LIBIDO

Teus olhos longes me fazem lembrar
Como é lindo teu olhar,
Tua boca me orando palavras lindas,
Que me fazem apaixonar,
Só você meu amor, só você,
Razão e bem querer,
Não chores pelo que esta aqui,
Mais sorria por nós,
Que fazemos da vida um amor
No soluço de uma saudade na dor
E verbo teu corpo com versos
De cantares prévio e trenos
Ao um luar de prata, prata reluz
Onde andemos, onde queremos,
Ficar e só ficar nus.

Artur Cortez

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SERENATA - poema

SERENATA

Acorda minha bela apaixonada
Sou eu com minha lira virtuada
Que chama na janela por você
Acende tua luz oh namorada!
Abre a janela quero te ver
Recebe meus versos sob o luar
Vem nas estrelas pra passear
Com esse brilho que ilumina
Essas ruas que há de passar.
Recebe um ramalhete de flores
Pra que elas venham sentir
Teu perfume embriagante
Que vive a me seduzir
Na alcunha dos amantes
Quando meu corpo que te sentir.
Debaixo de tua janela tu vens
Como uma lua que anunciava
A linda noite de meu bem
Teu sorriso é espelho d’alma.
Tua boca o desejo tem
De uma quimera sobre outra
Tesouro que me convéns
Quando beijo tua boca.

Artur Cortez

segunda-feira, 27 de abril de 2009

MINHAS MARIAS - poema

MINHAS MARIAS

Quem és tu Maria da rua?
Que toda noite namora a lua
Maria minha, só minha Maria
Que sob o luar fica nua
Maria linda, linda Maria
Ave teus traços em melodia
Maria de graça e das Graças
Fátima encanto das massas
Quem é Maria sonha um dia
Ser apenas mais uma Maria
Maria quimera de primavera
Ou apenas uma Maria Vera
Em canto que encanto no canto
Que comove teu pranto
Maria concebida Conceição
Ímpeto de consternação
Maria teu nome entre queixas
Acumulo de amores que te deixas
Apenas Maria é tua a noite
Quem encanta as ruas
Maria socorrem-te Maria
Do Socorro de boa hora
Maria é dia vou-me embora.

Artur Cortez

sábado, 25 de abril de 2009

LIDA DA PAIXÃO - poema

LIDA DA PAIXÃO

Maltrata-se assim meu coração
Assim só fazes mal a si mesma
Nem vedes que apurada é a paixão
Que por te minha afagara é verdadeira

Quem sabe não descobres meu amor
E levas contigo a onde for
Razão implicante de teu coração
Por não saberes que deturpas a razão

Amores sei que tivestes
Ao longo dessa vida rasteira
Mas para mim tu vieste
Assim serás sempre a primeira

Entrega-te não faz mais alardes
Tu sabes que meu amor é teu
Retiras as defesas dessas traves
E vem ao amor nos braços de teu Romeu

Artur Cortez

VIVENDO DE SAUDADE - poema

VIVENDO DE SAUDADE

Vendo um luar de saudade
No peito lembrança assim veio
Oculto desejo que me invade
E o medo na vontade sem receio

Grilhões que me prende
Ardor que queima o peito
Razão que não se entende
A paixão voraz que me veio

Noites insanas sem ter luar
Cansaço vence meu sono
Prego-me então a te entregar
De algoz como cão sem dono

Clarinda manhã sem vontade
Preguiça da revoltada ação
Vida assim sem muita vaidade
Vivo no sonho da pura paixão

Artur Cortez

sexta-feira, 24 de abril de 2009

APENAS... - poema

APENAS...

Um beijo, nada mais, um beijo
Do céu que a terra vem beijar
Um beijo, nada mais, mais beijos
Que faz o homem chorar!

Saudades, muito mais, saudades
Dessas que o tempo faz lembrar
Saudades e muitas mais saudades
Que faz o homem chorar!

Um olhar, nada mais, um olhar
Desses que já foi de se entregar
Um olhar muito mais que um olhar
Que faz o homem chorar!

Um sorriso, nada mais, um sorriso
Desses que fazem a mente sonhar
Um sorriso, apenas mais um sorriso
Que faz o homem voltar!

Artur Cortez

PEDIDO AO VENTO - poema

PEDIDO AO VENTO

Há vento de outono! Que em outrora me sorriu
Trouxe-me o canto da sereia doce pra mim
Fez minha enfadonha buscar encontra seu fim
Ventos na sua estação que faz curvas na corcoviu
Outono de destino como o vento sem direção
Levou ela de mim nas asas de uma ilusão
Ao vento meu clamor, minha saudades, meu amor!
Vento que desafia o improvável impossível
Que constrói dunas e as ondas do mar, finda essa dor !
Traz em tuas asas aquela que daqui levou
E num ninho como pássaro entrega a minha flor

Artur Cortez

terça-feira, 21 de abril de 2009

HOMEM DE FACES - poema

HOMEM DE FACES

Sou homem de faces, que seja!
No meu eu, me busco sempre
Encontro-me em goles de cerveja
De boemias em noites vertentes
Em damas e valetes valentes
Nunca serei alguém assim
Com flores perfumadas do jardim
Soluço pratica da pequenez
E do medo robusto da altivez
As flores que nunca serei
Também não sou o nada do ser
E na busca para ser ou crescer
Imaginaria bobagem me molestou
Chamei da escravidão de bobo
Chamaram simplesmente de amor
Depois de me erguer de novo
Alcancei mas nobre querer
Dessa súbita subida me atolo
Sua a luz apenas alcancei ver
Breve homem que hoje eu sou
No desejo que só deseja morrer

Artur Cortez

CHUVAS DE SAUDADES - poema

CHUVAS DE SAUDADES


Chove na tarde do meu quarto
Lava minha mente da saudade
Esfria meu corpo do resguardo
Livra-me dessa dor da maldade

Leva minha alma pra longe daqui
Consome desejo gótico de paixão
Faz o sorriso na minha face surgi
Enche de esperança meu coração

Atropela minha saudade do amor
Enrosca meu corpo no teu manto
E faz meu passado ser ejaculador
Na construção perfeita do santo

Transforma minha travessa solidão
Em avenida iluminada, passarela
Na alegria de encontrá-la no cordão
E pintar a vida na perfeita aquarela

Chove chuva de perfeita emoção
Chove na janela da minha saudade
Faz em minha vida a transformação
E na vida dela que eu seja realidade

Artur Cortez

VERSOS AO VENTO - poema

VERSOS AO VENTO

Um doce sopro de amor
Sob um olhar de paixão
Loucuras de um calor
Desmanches de ilusão
Amores que se entregam
E saiem de mão em mão
Em bocas que se esfregam
Dolosas aleixas da amplidão
Versos simetrados de amor
Atropelos apertados em vão
De uma sobra minguante
De sofrimento avantes
Retratos e consumos tratantes
Trato perfeito do sofrer só
Angustia lagrimada de solidão
Restos de amores, cinzas e pó
Sopro de um vento latreiro
Lembranças do amor primeiro
Um sono que se fez só.

Artur Cortez

segunda-feira, 20 de abril de 2009

DELADHONA - poema

BELADHONA

Foi dando asas a imaginação
Que encontrei o meu amor
Numa brisa a tarde de solidão
Desfiz-me da mascara de dor

Encontrei o meu amor, eu gritei!
Acabou a solidão companheira
E nas asas de meu amor eu voei
Pra minha paixão derradeira

Longos anos a espera que valeu
Num acaso doce do destino
O encontro do olhar com o teu
Fez-me homem do então menino

Um beijo apaixonado que te dei
Um tarde enamorado ao sol
No luar vislumbramos eu sei
Nota em canções de si bemol

Vespertina tua entrega para mim
Com uma lua que testemunho foi
Que teu corpo se entregou assim
Forma simples sem medo que dói

Você foi meu outono de espera
Linda flor doce querubim de amor
Nosso encontro trouxe a primavera
Tua partida foi o elo que quebrou

E minha você será eternamente
Pois recuso a tira do coração
Beladhona flor de minha mente
Amor que me sustenta a solidão

Artur Cortez

UM SONHADOR - poema

UM SONHADOR

Navegando nos braços de Morfeu
Nos sonhos férteis da imaginação
E o impossível assim se converteu
Desejos maculam a sorte da paixão
Invertem as lagrimas propugnada
De forma que o beijo acontecia
De sorte enfim lavei inteira a alma
No toque do beijo que eu queria


A distancia não nos já maltratava
Nem a separação nos acometia
O céu as suas portas se apartava
Nosso beijo todo o mundo sentia
Concordância assolada de rumor
Palavras oradas sem sentidos
Desejos envoltos vozes e amor
Que os ventos levam assim partidos

Sonho de uma realidade frustrante
Apartada como quem fere a verdade
Que nos acordam no susto galopante
Sem cometido sentido só maldade
Augusto desejo de dormi e voltar
Nesse momento surreal do amor
Imagem levada com simples chorar
Ardente vontade no grito da dor

Artur Cortez

sábado, 18 de abril de 2009

DESTINO FINAL - poema

DESTINO FINAL

E se o mundo fosse acabar hoje?
Eu pediria perdão a quem magoei
Eu beijaria a quem um beijo neguei
Abraçaria o corpo de quem rejeitei

E se só tivesse os sete dias da criação?
Eu procuraria você pra reviver o amor
Diria sem medo que sem você é só dor
E faria o impossível acontecer, o que for

E se você tivesse outro grande amor?
Choraria condenando meu coração
Buscaria encontro com minha razão
Mas morreria de amor cheio de paixão.

Artur Cortez

O IMPOSSIVEL ACONTECE - crônica

O IMPOSSIVEL ACONTECE
Existe uma lenda do sol e da lua na velha Grécia, dizem que quando Deus fez a terra e os criaram eles se apaixonaram perdidamente um pelo outro, mas Deus um dia os chamou e disse: o sol iluminara o dia e a lua fará a luz da noite. Assim Deus os separou-os, mas tal amor era tão grande que o sol pediu a Deus pra deixar eles se encontrarem de vez e quanto e Deus permitiu que esse encontro acontecesse de épocas e épocas, mas o sol sabendo que com tudo isso a lua estava triste pediu a Deus que lhe desse companhias para acaba com a solidão que sentia e Deus assim criou as estrelas, porem grande amor assim não era possível viver sem sentimentos na saudade e tristeza das lembranças, dizem que quando o dia esta pra nascer e a lua senti o sol chegar ela brilha mais forte pra que sua luz entre em choque com a luz do sol e esquentem a madrugada com seu amor, da mesma forma quando o dia vai se findando o sol esfria diante da tristeza de não poder ficar com sua amada e a lua como mulher que é cria suas fases e se renova repetidamente em cada tempo, o grande encontro sempre se dar quando a lua esta cheia e o sol enche de luz a sua amada, assim entendemos as fases da lua e sabemos que ela chora e míngua de saudades, mas se renova e cresce em ansiedades e se enche de esperança de encontrar seu amado e o sol por sua vez também tem seus ciclo de fases e as vezes insiste em ficar um pouco mais e manter os dias mais claros, como também chora quando se esconde por trás das nuvens e míngua os dias de outono e inverno, mas a esperança vem a tona em primaveras floridas e cheias de vidas e se faz imponente no verão se anunciando a sua amada de fora tão clara e quente que a lua sente seu amor. O sol e a lua são exemplos reais de amores vividos e consumidos, mas de amor fiel que espera o momento do encontro guardado de castidade severa e acometido de forma honesta pelo simples fato de amar.
Artur Cortez

quinta-feira, 16 de abril de 2009

MEU CORAÇÃO - poema

MEU CORAÇÃO

Meu coração é teu, não importa o momento
Basta teu olhar que me entrego ao sentimento
Meu coração é teu nem importa o que tem dentro
Basta um sorriso teu e vou seguir-te ao tempo

Menina meu coração é teu, você não entendeu?
Que sofro por que não a tenho aqui junto a mim
Meu coração ta sofrendo de amor pelo seu
Esqueça tudo, passou viva o amor e volta pra mim

Meu coração não aceita viver só, sem você!
Mesmo na distancia do tempo e da saudade
Ele não conseguiu lhe substituir, quer lhe ter!
Volta e diz que você brincou sem a maldade

Por que ele te espera ansioso com saudades
E te desafia a ter outro como fui eu em tua vida
De entrega total a amar e viver das verdades
Ele ainda chora o trauma da separação vivida

Como viúva que chora e espera pelo destino
Assim meu coração aguarda o regresso da flor
Ansioso com a impaciência de um menino
Meu coração clama em alta voz por teu amor

Meu coração é teu, não importa tamanha dor
E será pela vida que me impusera nesse grilhão
Mesmo que eu morra vou viver por esse amor
Testemunho vivido, real e adormecido de paixão

Artur Cortez

terça-feira, 14 de abril de 2009

EU, VOCÊ E O DIA - poema

EU, VOCÊ E O DIA

Linda madrugada de amor
Meu encontro com você
Prendi-me em seu favor
No desejo insano de lhe ter

Linda manha de sol e paixão
Coração ritmado pelo amor
No comando da sedução
Os corpos envolto servidor

Linda tarde ânsia vespertina
Abraços em laços a beira mar
Orgulho inteiro doce menina
Intima vontade pra recomeçar

Linda noite ao cair da navalha
Convite pestuoso do instinto
Olhar sedutor meio canalha
De ir com você todo faminto

Artur Cortez

sábado, 11 de abril de 2009

SONETO DE UM AMOR PERFEITO - soneto

SONETO DE UM AMOR PERFEITO

Quando meus lábios selarem os seus
E consolidarem o selo de nosso amor
Uma nova estrela vai nascer nos céus
E um novo cântico se ouve em louvor

Quando os meus braços forem a você
Tomando posse desses desejos meus
Amarei infinda paixão de meu querer
E buscarei abrigo ao meu corpo no teu

No afago simples de teu nobre olhar
Envolvo-te em beijos no meu desejar
Espero áspero o receio de nunca parar

Entre teu calor meu fogo que ascende
Dentro de teu corpo ais louco a palpitar
Esmorecido paro e recomeço te almejar

Artur Cortez

sexta-feira, 10 de abril de 2009

PAIXÃO - poema

PAIXÃO
Cordeiro foi ao matadouro
Morrer sem culpado estar
E como culpados somos
Por nossos pecados levar

Nem uma palavra a lamentar
Sob o julgo de outro padeceu
E entre alvos do erro maior
Assim foi negado pelos seus

Amor foi tudo que pregou
Se amarem a vida lhe dou
Na hora do maior exercício
Todos lhe negaram amor

O cordeiro tirou o pecado
De quem nem mereceu
Tamanho foi o sacrifício
E sob as dores padeceu

Artur Cortez

CORAÇÃO ANONIMO - poema

CORAÇÃO ANONIMO


Minha vida esta aberta
Aberta esta minha vida
Sempre alerta e exposta
Expostas abertas feridas

Meu peito esta sangrando
Sangrando sem um sessar
Sessar desejo incontido
No mais desejo de amar

O caminho é vida sem par
Sem par vou a caminhar
Andando pelos espinhos
E nos espinhos a sangrar

Rindo estou do passado
Passando sempre a lembrar
Que passado é saudade
Saudade que me faz chorar

Poeta sou sem um nome
Sou também sem rimar
Amor que poeta escreve
A dor que se faz caminhar

Dormi quem sabe um dia
Um dia quando tudo acabar
Acabar a dor sem fadiga
Amor é alegria quem dar

Artur Cortez

quinta-feira, 2 de abril de 2009

SONETO DA HISTORIA DE UM AMOR - soneto

SONETO DA HISTORIA DE UM AMOR

E assim meu coração se fez teu
Minha vida ganhou muitas cores
Por dias fomos Julieta e Romeu
Vivemos sem espinhos as flores

E assim eu virei teu dom Quixote
Enfrentando sonhos de Cervantes
Cavalgando ate encontrar a morte
Pelo amor de cavaleiro andante

Enfrentei na espada mil batalhões
Nessa estrada feita de corações
Como amores que não se acabam

Nas batalhas cruéis que abalaram
As feridas abertas em meu coração
E firmam em saudades de uma paixão

Artur Cortez

quarta-feira, 1 de abril de 2009

PEROLA NEGRA - poema

PEROLA NEGRA

A linda cor da pele reflete teu olhar
Ébano negra de luz, deusa dos Orixás
Pecado a flor da pele me faz imaginar
O culto de tua beleza é de alem mar

Fez o rei perde a cabeça rainha de Sabá
Encanta em teu desfile como Pinah
Constelação negra Chica quem encantou
Os olhos azuis do nobre comendador

Senzalas de encantos olhar de seu senhor
Misturou, fez jambo morena linda cor
Paixão, magia, quem sabe o que é ela
Anastácia heroína, menina e donzela

Mãe negra África quem foi que te criou
O teu leite nossos filhos bebeu e te serviu
A alma preta Bá foi quem amamentou
Todas cores de amor desse imenso Brasil

Artur Cortez

terça-feira, 31 de março de 2009

UTOPIAS E UTOPIAS - poema

UTOPIAS E UTOPIAS

Veio à tristeza me visitar
Fez de tudo pra eu chorar
Mostrou minhas saudades
E meus amores iludidos
Falou ao coração maldades
E o deixou muito ferido
Falou de você pra mim
E o que triste se fez o fim
Há minha alegria!
Vem voraz me socorrer!
Enfrenta essa tristeza
Não deixa me acometer
Traz as lembranças a mim
Mostra que fui feliz ate o fim.

Artur Cortez

HERA FLOR - poema

HERA FLOR

Meu encanto rosa flor
Minha musa linda lira
Minha santa em andor
Destino de minha vida
Encontro-te meu amor
Com sorriso de menina
Um desejo de mulher
Clara luz que me fascina
O olhar diz que me quer
Faliria linda flor azul
É minha estrela noviça
E brilha no cruzeiro do sul
Seduz-me com teu corpo
No inspiro movimento
Leva-me a teu horto
Razão sem pensamento

Artur Cortez

MINHAS SEXTILHAS - poema

MINHAS SEXTILHAS

Não esqueçamos o amor
A razão de viver de todos
O dom maior do Senhor!
Razão do sorri dos tolos?
Não, lembre-se que o amor
Atinge a vós, sim vós todos!

Não esqueçamos a vida
A mola mestra do amor
Amemos de forma atrevida!
Sem preocupa-se na dor?
Sim, amemos querida,
O amor que nos assolou!

Não esqueçamos as lagrimas
O demonstrar da emoção
Por elas alegrias e lastimas!
É o penar de um coração?
Também alegria das almas
No consumo da paixão!

Artur Cortez

segunda-feira, 30 de março de 2009

VERSOS EM TERÇAS - poema

VERSOS EM TERÇAS

Vou vivendo de amor, amor por você!
Amando e vivendo sem nunca morrer
Por amor se vive, amor é viver!

Vou morrendo de amor, amor por você!
Amando e morrendo, sem nunca viver
Por amor se morre, amor é morrer!

Vou vivendo e morrendo de amor por você!
Amando cada dia que vivo sem morrer
Por amor vivo e morro sempre por você!

Artur Cortez

MEU PRIMEIRO AMOR - poema

MEU PRIMEIRO AMOR

Quando ao longe te avistei
Uma lagrima dos olhos caiu
Minha vida que entreguei
Ao um falso amor que mentiu

Choro pela saudade imensa
Que na minha vida fez morada
Acalanto da falsa presença
De minha primeira namorada

O amor afastou meu sofrimento
Apenas por reles lembranças
Logo se transformou em lamento
Expelindo do peito a esperança

Lembro-me de desejos e promessas
Ao meu ouvido doce voz sussurrou
Mas logo vem desalento que confessa
A verdade do castelo que desmoronou

Ate bater a saudade você veio dizer
Que meus beijos ainda fazem falta
E nos olhos vi um lagrima a escorrer
Olhei o horizonte e seguir minha ribalta

Hoje a muito tempo, que passou
Só sombras de lembranças vivem
Historias doces, outrora do amor
Que em outros peitos cultivem.

Artur Cortez

sexta-feira, 27 de março de 2009

APENAS AMOR - poema

APENAS AMOR


Como uma dança perfeita de sincronismo
Dois corpos horizontais vão e vêm no ar
Numa luta na cama com amor e erotismo
Dança profana de dois pra lá e dois pra cá

Cingido de ais os corpos se procura a tona
São bocas e caras livres do conceito razão
Enfrentam o prazer dessa louca maratona
Onde quem dita regras é o muco coração

Palavras sem regras e rimas ou palavrões
São poemas tão doces na envolta casta
No cio árduo dos corpos trocando posições
Sempre dentro dessa louca guerra nefasta

Escalando as costas com garras de panteras
Afagando nadegas como se louco fosse
Rolando de árduos desejos como esferas
Ate o tremer do prazer ato final de emposse

Artur Cortez

quinta-feira, 26 de março de 2009

SONETO DE UM AMOR PROIBIDO - soneto

SONETO DE UM AMOR PROIBIDO


De olhar perdido ao horizonte do mar
Deitando a vista sempre cansada a ver
O movimento de um mar bravio dançar
Sob a saudade sentimento de um querer

Vejo como se forma os carrilhões vorazes
E a brava jangada a cortar-lhes no meio
Como um coração que partilhado em faces
Sofre a insuportável dor de ser um rateio

Lindo o toque do céu com o mar ao longe
Um mergulho do inevitável encontro final
Amor proibido de uma bela flor com o monge

O poeta discirno de um erotismo fatal
Acunhado de paixão numa flor de Liz lilás
No choro soluçal na lápide onde o amor jaz.

Artur Cortez

quarta-feira, 25 de março de 2009

O POETA E O COLIBRI - poema

O POETA E O COLIBRI


Voa, voa lindo amor
Quem voa lindo assim
Sobre a flor?
Estático fica a admirar
Como um ladrão,
Que vai te levar!
Voa meu beija flor, voa!
E rouba o sabor dela,
Ela assim à toa!
Leva nas asas ela pra mim
E joga nos meus braços,
Meu amor, colibri.
Fez-se um arco de cores
Vem colorir meu amor!
E do coração afasta as dores.
Voa, voa e me mostrar o voar
Leva-me a ela no vento,
E deixa-me sonhar!

Artur Cortez

terça-feira, 24 de março de 2009

CIRANDINHA - poema

CIRANDINHA


Ciranda, cirandinha de mãos dadas vou andar
Meu amor, minha rainha mil beijinhos vou te dar
Olha, olha o céu azul com um brilhante amarelo
Vou roubá-lo pra você, e leva ao meu castelo

Ciranda, cirandinha com orgulho vou andar
Meu amor, minha rainha a paixão eu vou te dar
Olha, olha La no mar um barquinho a navegar
Com ciúmes da beleza, que tens a ostentar

Ciranda, cirandinha vamos todos anunciar
Meu amor, minha rainha com orgulho de olhar
Olha, olha La então minha flor é quem vem La
Com um sorriso radiante meu coração a conquistar

Ciranda, cirandinha com alegria ao anunciar
Meu amor, minha rainha o cristal de meu olhar
Olha, olha La então, que eu vou me declarar
Meu coração tenha uma dona com ele vou casar

Artur Cortez

sexta-feira, 20 de março de 2009

CANÇÃO AO VENTO - poema

CANÇÃO AO VENTO


Um vento no litoral que vem
Trazendo um beijo gostoso no ar
Você que é o amor de meu bem
Abraços entrelaçados, que se dar
Lembrando o gosto de teu sabor
De toque de amor do teu beijar
Minha pele sente nesse vento
O renovo desejo, que é te amar
Vento de outono se fez frio
Quando busco em mim esse vazio
Quem soprou você de mim ?
Na esperança de um novo vento
O coração acalento prismo serafim
Com sua flexa divinal cravada
No peito desse pobre intento
Condenou-me a esse triste fim.

Artur Cortez

DOCE AMOR - poema

DOCE AMOR


Em versos se releva meu amor
De rimas traduzidas pela dor
Em estrofes pautado de paixão
Sob a batuta do maestro coração

Com alegrias de cores das manhãs
Enrolados de sorrisos de hortelãs
Doces balas de mel com chantili
Teu beijo de sabor me faz sorri

O veludo de teus braços acalenta
O frio, que se fez em noite cinzenta
Acomodo-me de modo sorrateiro
Fazendo-me poderoso companheiro

Você mim deixa mal acostumado
Em carinhos me faz ser teu amado
Já nem ligo se o prazer me acometeu
Nessa hora tenho dona, sou só teu.


Artur Cortez

SUPERLATIVO - poema

SUPERLATIVO


Lindos versinhos, mesmo lindinhos!
Amores casinhos nos coraçãozinhos
Lindo meus desejos meu amiguinho
De um sorrisinho só pra mim.
Doce encanto de um amozinho real
No qual meu mundinho se alegrou
Porque você amiguinho me encontrou
Hoje tenho sonhinhos com você
Numa esperançinha de viver
Em um belo diazinho te conhecer
Nesse dia lindinho vai inverte meu coração
O superlativo “zinho” vai cair em emoção.


Artur Cortez

ALEGRIA - poema

ALEGRIA


Pulou meu coração de alegria
Quando viu teu olhar ao meu
Parecia um acorda uma magia
De entrega-se meu amor ao seu

Ainda de longe pude te olhar
Como quem tem certa a vitoria
Assim com a certeza do ganhar
A conduta certa a nossa historia

Versos nesse dia no ar vão fluir
Em rimas de felicidades ao amor
O rebento no coração vai surgir
Anunciando todo findar da dor

Flores no Campo vão se abrir
Que sobre elas derramam necta
Fazendo a festa dos vis colibris
E minha festa em teu corpo é certa


Artur Cortez

segunda-feira, 16 de março de 2009

NOSSO ENCONTRO - poema

NOSSO ENCONTRO


Quando teu olhar encontrar o meu
E nossos corpos se despirem ao nu
Vai descobri que meu amor é só teu
E irão por terra nosso medo e tabu

Quando o luar se fizer nosso no céu
E tua estrela brilha em fosco apelo
Teu corpo deliciado em favo de mel
Em deleites caminhos sem atropelos

Querubins tocam nossa sonora trilha
Raiando a aurora de um gozo prazer
Como pai que se encontra com a filha
Nossos corpos como um só em viver

E o sol selando ao longe o firmamento
O desejo de ficar em teu seio somente
No protesto do temido afastamento
Onde esquecemos num beijo ardente.


Artur Cortez

SONETO DE AMOR 2 - soneto

SONETO DE AMOR 2


Num pedido voraz aquela estrela cadente
Dei-me em pensamentos diante do desejo
Fiz-me te entregar com vontade ardente
Diante de tua boca pra roubar-te um beijo

Cantei diante do firmamento minha trova
Dancei em sincronismo com teu corpo
Numa paixão envolvente que comprova
Minha entrega meu desejo que encorpo

A noite fez-se dia no céu marinho de amor
Entre ais que sussurrava ao meu ouvido
Em loucuras arranhadas no prazer da dor

Só a lua iluminando esse gozo aguerrido
De vontades explicitas quer sempre mais
Um gemido alto, atrevido de fim voraz.


Artur Cortez

quarta-feira, 11 de março de 2009

FLOR MORENA - poema

FLOR MORENA


Você que eu amo e se vai
Talvez eu não te veja mais
Nem tenha mais teu corpo
O toque de esperança vem
E o beijo que nunca te dei
No calor dos abraços vis
A declaração que não recebi
De sensível não que percebi
O meu olhar chorar por te
Fui embora às asas do vento
E sei que chegou a tempo
Na hora da ultima lagrima
E o por fim de um adeus final
A flor morena de laranjal
Batizada com água e sal
Mas pertence a outro alem
Que não sou capaz de ter
Não me fiz compreender
Deixo saudades de você.


Artur Cortez

segunda-feira, 9 de março de 2009

VERSSINHOS DE SAUDADES - poema

VERSSINHOS DE SAUDADES


Hoje me sinto sozinho
Num lugar deserto
Preso feito passarinho
Com destino inserto

Sou a silueta do passado
No viver do presente
Num sonho fui levado
Atirado em coma ausente

Lembro do passado feliz
E me acompanhou agora
O sorriso que eu quis
Só chegou pela memória

As lagrimas não tardaram
O encontro que chegou
Nos meus olhos ficaram
Da lembrança que sobrou.


Artur Cortez

domingo, 8 de março de 2009

MINHA SAUDADE - poema

MINHA SAUDADE



Voar ao mais alto lugar
Ir onde não se pode achar
Cura-se sem ninguém ver
E nunca lembra com você
Cantar poemas ao vento
No recitorio celeste do ar
Fazer rimas de trovas tento
No esquecido e oculto lugar
Voando não encontro nada
Ao infindo que nunca acaba
Numa melodia desafinada
Vou me dar por vencido
No fio da navalha que espera
Você foram nove primaveras
Muitas lagrimam de esperas
Por cinco de plenitude
Amor você é minha vida
Não importa que desilude
Mostro a vontade atrevida
De leva comigo pra outra vida
O grande amor que me trucida
E o coração que me ilude.


Artur Cortez.

sábado, 7 de março de 2009

SONETO DE UM ENCONTRO - soneto

SONETO DE UM ENCONTRO


Em um sonho te encontrei sozinha
Desamparada tristonha de amor
Em teu olhar vi a saudade que tinha
No coração lembranças do que passou

Te tua face busquei tira o sorriso
Do olhar escapou-me a paixão
De tua boca busquei o que preciso
Teu beijo pra acalentar o coração

Num abraço de selar nossos destinos
Âmbito forte que traz a tona emoção
Como se fosse nada mais que um menino

Encontro marcado em distinta aflição
E nos meus braços te levei ao infinito
Pra te guarda só pra mim no coração

Artur Cortez

TRISTE AMANHECER - poema

TRISTE AMANHECER


Clareia madrugada fria
Nesse deserto sem magia
Vem imponente sol me aquecer
Deixa-me viver o só do amanhecer
Vai de mim solidão de cama fria
Que o meu corpo repudia
Deixa-me a aurora chegar
E junto dela a primareva
Com suas flores encantar
O brilho de meu olhar
A navalha desse sol me apavora
Traz solidão no cantar de uma caipora
Rufam os tambores boreal
Nas cinzas deixadas de um carnaval
Abre meu sorriso em face de fora
Mas o olho que a verdade diz
Traem minha boca e chora
Triste amanhecer de espera
No contar de horas desespera
O coração que não supera
A dor do amanhecer na solidão
De lagrimas augustas no colchão.

Artur Cortez

sexta-feira, 6 de março de 2009

QUERO VOCÊ - poema

QUERO VOCÊ


Quero morrer de viver
E viver ate morrer
E só morrer de viver!
Quero viver de amar
E amar ate morrer
E só morrer de amar!
Quero morrer de sentir
E sentir ate morrer
E só morrer de sentir!
Quero morrer de ri
E ri ate morrer
E só morrer de ri!
Quero morrer de você
E você ate morrer
E só morrer de você!
Quero morrer de viver
Apenas quero viver
Viver para amar
Amar para sentir
Você!


Artur Cortez

terça-feira, 3 de março de 2009

VERSINHOS - poema

VERSINHOS


Sonhar por meio de saudades
Viver por sonhos passados
Sofre de lembranças insanas
Memórias de lagrimas tiranas
Saudades que fazem sonhar
Beijos mentores da dor do amar
Altruísmos de livramento amor
Recalco que deixam saudades
Memórias de uma solidão a dois
Abraços por trás de maldades
Paixão platônica que se foi
Versinho de lembranças felizes
Serenatas de luaradas românticas
Com flores de cores mecânicas
Sonhar por meio de uma saudade
Morre de sonhos passados
Se erguer nas lembranças
E esquecer as lagrimas por você.


Artur Cortez

sábado, 28 de fevereiro de 2009

UMA NOITE DE VERÃO - poema

UMA NOITE DE VERÃO


Noites de verão chuvosas
Cantadas em versos e trovas
Com pitadas de romances
E olhares em agiu de enlaces
Noites quentes de beijos molhados
Vontades ardentes em corpos suados
Um banho em mar lava a alma
Joga fora amores e traumas
Namoro com o luar de cobertura
Testemunhando a vulgar aventura
Céu pigmentado de estrelas
Ativa os desejos que se enseja
Ao longo de uma noite de verão
Sob a conduta dessa ardente paixão


Artur Cortez

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PARTIDA - poema

PARTIDA


Sob as asas do vento foste de mim
Numa penúria manhã de outono
Na madrugada fria de cor carmesim
Minha lagrima se perdeu no sono
Meu olhar já nem encarava o teu
A saudade já anunciava teu parti
Meu coração apertava contra o seu
Nossos corpos lamuriavam o sentir
Quem deu asas ao vento que te levou
Meu soluço nas palavras é emoção
Minha voz atropelada que soluçou
Numa disritmia acelera meu coração
Triste partida apenada de meu amor
Sem acenar com as mãos me deixou
Foi-se nesse dia nas asas do vento
E no adeus foi o amor com meu aceno.

Artur Cortez

CORPOS CONTIDOS poema

CORPOS CONTIDOS


Sonhos que acabam e ficam na memória
Lembranças de afagos, contos de fadas.
Coisas do passado que ficam na historia.
Sofrimentos e alegrias de fados contadas.

Beijos que marcam um novo sabor na boca
E fazem navegar por mares bravios distintos
Levam comoção ao corpo em tiradas loucas
Unindo vazios e vontades de amores extintos

Corpos em ardentes desejosos libidinosos
Escondidos na ânsia falsa de uma moral
Negando reles vontades em corpos ciosos
De enlouquecidas paixões alem do mal

Artur Cortez

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

RECOMEÇO - poema

RECOMEÇO


Foi-se as cinzas das saudades de minha vida
Saudades que carrego sempre em cada partida
Que cada ser especial planta em meu coração
Em cada momento quer vivo de uma paixão
De saudades sei que vivo como um velho livro
Que, em cada vez que, me aparece eu abro
Devoro cada pagina com voraz fome de seca
No desejo de te encontra de volta no coração
Na estrada que nos perdemos as pedras eu contei
Pois esse caminho que andei e conheço, farei!
Por você e por mim, por nossa vida enfim.


Artur Cortez

VELHA PRAÇA - poema

VELHA PRAÇA


Há! Velha praça de minha juventude.
De rodeios, paqueras e gargalhadas
Praça velha testemunha de romances
Que vivi em tudo minha plenitude
Que saudades matam minha vontade
De poder voltar no tempo sem maldade
Para apenas matar minha saudade.
Velha praça imponente com a igreja
Que trás Deus onde quer que eu esteja.
Velho luar que sobre a praça, me abraça.
E inspirou meus primeiros versos
E em prosa cantei todos em reversos.
Nessa praça que acolhe os manifestos
E revoltas categóricas de protestos
Praça que me viu no primeiro beijo
Enamorado entregue sofrendo de paixão
Praça velha minha historia esta ligado a sua
Conheço cada pedra de tuas ruas
E tuas arvores de segredos são testemunhas
De uma vida passada de lembranças minhas


Artur Cortez

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

SONETO DE CARNAVAL - soneto

SONETO DE CARNAVAL



O mundo sorri nos braços das colombinas
Em ritmos de freviocas e cordões sujos
No poder das brincadeiras e serpentinas
Carnaval que mistura ritmos e culturas

Sair no bloco pulando com a minha solidão
Nas ruas por onde passei saudades eu deixei
Puxando o meu bloco com o standard na mão
Num carnaval triste que eu mesmo anunciei

Pulei cada dia pelas calçadas iluminadas
Dancei nas escolas de sambas cadenciadas
Meu coração ritmado no maracatu de Reis

Um carnaval de saudades no salão sem leis
Na festa de um baile que você me sinta
Abraço e saudades na quarta feira de cinzas


Artur Cortez

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

QUEM SOMOS ? - poema

QUEM SOMOS ?

Quem somos agora?
Nem lembranças de outrora
Por que nos perdemos no caminho?
Hoje eu e você estamos sozinhos.
Onde anda o meu amor?
Que o destino me levou.
No meu peito tem paixão,
Desbravado com a solidão.
Onde esta agora?
A saudade, que me amola.
Meu olhar que busca você,
É vontade de lhe ter.
Perguntei ao mar por te,
Moveu-se ele com frenesi,
Mas nada falou a mim.
Afinal, quem somos agora?
Ilustres desconhecidos apaixonados.
Cada um sofrendo pro seu lado.
Morreu eu e você.
E de saudades vamos viver.

Artur Cortez

POEMINHA - poema

POEMINHA


Vivo a navegar em pensamentos perdidos
Volto me imaginando em tempos vividos
A melancolia que corroem a minha alma
Essa mesma que me mata em cada dia
Saudade é palavra que mata e ensobria
No meu peito fez morada de noite e dia
Acalenta a dor, mas não forja esse amor
Que é teu mesmo longe no além mar
Pois a distancia não deixa menor o amar
Sei dos obstáculos temíveis do navegar
Navegarei em sete mares pra te encontrar
Meu coração é minha bússola de entorce
E o seu coração que me puxa para o norte


Artur Cortez

UMA FLOR DOURADA - poema

UMA FLOR DOURADA


Assim Deus te fez como uma flor
Bela radiante de dourada cor
Assim Deus te criou com amor
Deu-te o perfume das queixas
E de beleza ofuscante te criou
Colocou-te no meio de um jardim
Depois teu coração deu pra mim
Fez-me jardineiro de uma só flor
Assim jurei-me pra te meu amor
Deus te levou de mim, ó flor
Numa promessa do breve voltar
Mais sem cor ficou meu jardim
Tua ausência privou-me de amar
Viver na esperança de tua volta
Da alegria do meu viver e cantar
Espero a minha flor de volta aqui
Doce flor amarela da selva jasmins
A mais dourada que Deus fez pra mim


Artur Cortez

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

SONETO EM MINHA MEMORIA - soneto

SONETO EM MINHA MEMORIA


Sou um poeta das ruas e marés
E rimo palavras de amor ao luar
Levo comigo um amor sem revés
Na esperança de um dia o achar

Sou poeta contador de historia
Conto e reconto a minha vida
Cada ponto que tenho memória
E na lembrança tenho mantida

Sou o poeta dos bares e ralés
Dos escravos atados das galés
Sou apenas mais um sofredor

Sou um poeta escravo do amor
Desses que não conhecem o não
Vivendo nas correntes da paixão

Artur Cortez

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

MINHA BUSCA - poema

MINHA BUSCA


Olhei o céu e o fitei no firmamento
Soltei a voz cantando meu lamento
Vi o brilho de teu olhar nas estrelas
Senti novamente teu corpo em mim
Desejo de maio num tom carmesim
Lembrei-me do banho em mar voraz
Nas colinas de areias que o vento faz
De um sol queimando-nos em outono
De um amor derramado, nosso conto.
Quem sabe um dia terá comigo aqui
O amor desse anjo doce querubim
Que partiu rebelde sem dizer pra onde
Deixou-me aqui e ainda grito teu nome...


Artur Cortez

MINHA HISTORIA - poema

MINHA HISTORIA


Hoje contei as pedras do meu caminho
Revir a minha historia de vida e descobri,
Que eu vivi cada segundo com intensidade
Venci a historia de eras no tempo eu vivi.
A cada primavera foi assim que descobri,
Dentro de mim o amor a amplitude da paz,
Passei por corações onde me guardaram,
Guardei corações que só me enganaram
E outros que corações que me amaram.
Fiz poemas e poesia que soaram melodias,
Sussurrei ao pe do ouvido canções que escrevi
E ao longo desses anos por amores eu morri.
Sou eu quem vence a historias das eras,
Quem plantou lagrimas e colheu uma quimera.
É assim a minha historia de datas incertas,
Como o vento em curvas líneas retas,
Conforme a estrada que lhe oferecem.


Artur Cortez

SONETO PARA UMA FLOR - soneto

SONETO PARA UMA FLOR


Sou um jardineiro a procurar minha flor
Sozinho sem rumo, sem paz e sem você
Já busquei em vários jardins o meu amor
Na ingrata procura, tua beleza quero ver

Sou um jardineiro cheio de saudades
Levo no peito trancado minha paixão
Minha busca não cessar de ter vontade
De ter você alimentando meu coração

Vivo como um andarilho de meu amor
Desejo brando augusta vontade sem dor
Altiva luz sem vaidades e sem maldades

Sigo o caminho que me mostra a verdade
Que é a luz, que vou seguindo sem medo
Ate encontrar a flor e revelar meu desejo

Artur Cortez

sábado, 14 de fevereiro de 2009

ANGUSTIA - poema

ANGUSTIA

Como um doce veneno que contamina
Teu olhar, tua boca teu ser me fascina
Saudades que invadem meu coração
Redobra a dor que amarra essa paixão
Envolto a mim como uma ilhar e o mar
Assim sou preso nesse amor de candura
Onde vivo a respira saudades e solidão
Em minhas angustias você é o amar
Na sombra de um andarilho a buscar
O amor perdido que no tempo ficou
De prímula vontade sem ação e reação
Angulada e carismática vontade de ter
Você meu amor, minha vida, meu viver.

Artur Cortez

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

ESPERANÇA - poema

ESPERANÇA

Hoje vi minha estrela brilhar
Num horizonte desprendido
De saudades enchi meu peito
As magoas que tenho sofrido
Lagrimas dos olhos derramo
Como quem chora com dor
Trago a esperança que clamo
De juntar você eu e o amor.

Artur Cortez

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

CORAÇÃO FECHADO - poema

CORAÇÃO FECHADO


Pra te receber me esvaziei de tudo
Todos meus sonhos foram castrados
Em pro do receber teu coração agudo
Entrelaces rimado de meus agrados
Como a pedra do caminho que topei
E numa queda que não mais levantei
E como a luz que se vai à escuridão
Novo rumo minha vida, nova paixão
Antreantes segredos escondidos
Nevoado, plasmático e inconcebível
Amor quer você levou deste abismo
Deixando-me tonto no puro bendigo
Sobre benção que nego amar e espigo
Ai dor cruel afasta de mim esse fel
Traz-me o sorriso na face de meu amor
Traqueja meu peito no ralo de minha dor
Vai-se de mim plebe ilusão, deixa em paz,
Não vai e trazer-me ela e amor meu terás.

Artur Cortez

CARTA AO MEU AMOR - poema

CARTA AO MEU AMOR


Como mestre salas te guardo ó flor!
Numa passarela de vida e saudades
Na lembrança de teus beijos amor
Teu carinho, abraços com vaidades
O sonho que morreu sem a verdade
A explosão de um amor puro, sutil.
Testemunho o desprezo que aflorou
Do teu peito a mim que te dei amor.
Nem sei se outra paixão você vai ter
Mas no meu peito só amarei você
E no longínquo futuro que esperamos
Um dia você lembrara de mim ó flor
Como o amor que a te dedicou a vida
Que você só fez um sonho marcado
Desse amor que só abriu as feridas
Deixando meu coração desprezado
Sublime marca desse amor marcado
Dos desprezos que levei dessa vida

Artur Cortez

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

SÓ - poema



Voar no mar forte da paixão
Enlouquecido ato de pudor
Variante entrega de acepção
Em asas de ventos abrasador

Incaico acanto de loucura
Ao som de um doce sabiá
Acalenta o sono de ternura
Onde outro canto não há

Correndo livre na campina
Encontrando o vento na face
Barreira transponivel fascina
O encontro do tempo trespasse

Doce sonho meu apaixonado
Rolo de mundo que nos prende
Nas cadeias solitárias abandonado
Sem outro coração que atende

Artur Cortez

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

SONHO DE UM SOLITARIO - poema

SONHO DE UM SOLITARIO


Voar no infinito do céu
Viver fantasias e sonhar
Como desenho em papel
Realizar o desejo de amar

Amar e viver desse sonho
Anseio desejo do amor
Medo lagrimado bisonho
Na cabeça trote e pavor

Desarme entrega fatal
Como um anjo querubim
Que vai ao golpe letal
Inocente entrega sem fim

Amor de entregar a paixão
Vive e morre nesse abraço
Laçando o pobre coração
Em beijos de infindo regaço


Artur Cortez

LEMBRANÇAS DE VOCÊ - poema

LEMBRANÇAS DE VOCÊ


Nossas vidas tomaram seus rumos
De nada haver decidido com emoção
Deixamos de fora nossos sentimentos
E cada um com a dor levou sua paixão
As lagrimas vão doer apenas no futuro
Quando recordações nos molestarem
E nos mostrarem a derrota da paixão
É nossas vidas foram em ruim hora
Nossas eras sem outono ou verão
E primaveras sem teu beijo ardente
E teu corpo fez falta no inverno quente
Na saudade que mata na gente a razão
Envolve e transpõe do peito o amor
Leva-me em pensamentos pra você
Numa louca vontade de amar com fervor
Nossas vidas se foram, nosso amor ficou
Na lembrança de um beijo que doce
Que no nosso destino veio e laçou.

Artur Cortez

sábado, 7 de fevereiro de 2009

TATUAGEM - poema

TATUAGEM


Sentir o cheiro da flor
Na manhã o gosto do amor
Na pele um desejo
Na boca o teu beijo
Sentir você em mim
Um amor sem fim
Teus braços no meu corpo
Vontades obscenas toscos
Quis entra em você
Ansioso pra lhe ter
Sinto-me te devorando
Em tuas curvas vou derrapando
Desfolhando um mal-me-quer
Na sorte de quem me quer
Apogeu dessa paixão
A cura do coração
Faz-me cada vez te querer
No pensamento que leva a você
Meu poema de exaltação
Rimas e versos de minha canção
Há! sentir teu gosto em mim
Empreguinou ficou assim.


Artur Cortez

PRESO NA PAIXÃO - poema

PRESO NA PAIXÃO


Perdi-me te procurando
Nunca mais me encontrei
Em meu peito fizeste morada
Não saiu me apaixonei
Levo comigo minha flor
Que num outono desabrochou
Trago também minha saudade
Que outrora me guardou
Teu sorriso e teu olhar
Que de longe avistei
Prendeu meu coração
Nunca mais eu me soltei


Artur Cortez

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

EU SOU - poema

EU SOU


Sou o encanto do olhar
A magia do se dar
Sou o ponto da conquista
Na alegria de vencer
Sou um desejo cobiçado
Na ternura de se ter
Sou o ponto do encontrar
Na emoção do querer
Sou eu quem te faz sonhar
E também teu acordar
Sou quem te zelar no sono
E sou eu o teu outono
Sou quem te faz sorri
E te deixa feliz
Sou eu as tuas lagrimas
E o teu consolo
Sou eu a tua verdade
E a tua mentira
Sou eu quem te faz vencer
E também teu perder
Sou eu o tudo que senti
E o nada que vem
Eu sou apenas o amor
Que no peito tens
Eu sou a dor do viver
E o medo de perde
À vontade no pensar
E o encosto de um amar
Eu sou apenas um viver.


Artur Cortez

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

SONETO DE UM AMOR DISTANTE - soneto

SONETO DE UM AMOR DISTANTE


Como é lindo o amor que a gente faz
O desejo no olhar se renova a cada dia
Nossos corpos se querem muito mais
Embolado no envolvo de pura magia

Nosso amor é único nessa distancia
A que separam os nossos beijos doces
Nosso amor aquece em relevância
A vontade imensa que a saudade trouxe

Onde nesse mundo cabe amor assim?
Amor de entrega sem ter um fim
Onde nesse mundo vai caber o nosso amor?

Por que linda é a nossa paixão sem dor
Onde caberiam dois corpos duas paixões?
Caberiam a metade em cada um de nossos corações.


Artur Cortez

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

APENAS UM POETA - poema

APENAS UM POETA

Sou um poeta que vive de amor
De versos melosos e apaixonados
Poeta das noites e mares boemias
Cujo uma única flor é sua inspiração
Sou um poeta que ama a liberdade
Aquariano de ascendência verdade
Que ao vento sopra sua paixão
Na visão da lua emprega suas rimas
Numa perfeita entrega de coração
Poeta de versos, avessos e tarimbas
No linear de uma convergente ilusão
Entre sonetos e quatrilhos de amor
Entrego a alma em devidas vontades
Em poemas que é alma na amplidão
No qual entrego o desejo e a dor
E exponho a grandeza das vaidades
E a nobreza desse sentimento real
No qual o amor se faz com verdade
Eu sou um poeta que vive de amor.
Apenas poeta, apenas sofredor!


Artur Cortez

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

É AMOR - poema

É AMOR


Há desejo cruel! Que me prende a te
Deixa-me escravo de tuas vontades
Disposto a atende-lá as vaidades
Como posso ser tão cruel comigo
Meu amor próprio, meu amigo!
Essa entrega que chega a ser cruel
Realiza-me a vida em felicidades
Ansiedades que me levam ao céu
Quem me ver, ver meu coração
Expondo ao mundo essa paixão
Menino que se liberta do braço
Sem medo de armadilha ou laço
Se rende as delicias desse amor
Que há muito a vergonha largou
Porque se é ridículo? É amor.


Artur Cortez

APENAS UM DELIRIO poema

APENAS UM DELIRIO


Como o deliro dos loucos poetas
Enfrentando os moinhos de ventos
Vencendo a historia nas épocas
Reveladas muito sujo com o tempo
Os amores que lhe foram castrados
As mentiras que nos foram contadas
Casta de historias desencontrada
Ocultada por autores impiedosos
E sofrida por personagens alheios
Declínio de um tempo obscuro
Onde a casa do prazer era senzala
E a sinhá de homens que se imaginava
Tempos de castras verdades do amor
Que o pobre era apenas, mas um favor
E a verdade era o que se queria
Depravado tempo, utopia do amor
Um mundo exposto sem criador
Mas exemplo de moral imoralidade
De mentiras que se tornaram verdades
E como delírios aos que enfrentaram
A historia lhes fez justiça mesmo que tarde


Artur Cortez

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

AMOR - poema

AMOR


Final de outono, eu e você
Vivemos um conto de amor
Meus olhos de longe a viu
Meu coração tremeu amor
Nervoso sentir o perfume
Um abraço e um beijo, amor!
A tarde inteira me namorou
Teu gosto sentir com fervor
Corpos enlaçados com amor
Pareciam um só coração
No envolvo de uma paixão
No crepúsculo me deixou ver
Segredos que havia em você
À noite numa entrega total
Chama ardendo em comum
Nossos corpos em aprisco final
Teu sorriso acalmou o meu ser
Meu coração inteiro dei a você.


Artur Cortez

PENSAMENTOS - poema

PENSAMENTOS



Olhar perdido no horizonte
Cabeça doida em pensamentos
Vontade que incita o desejo
De sela minha boca com beijos
Preguiça no corpo a deitar
Com um bom vinho a degustar
Penso no teu colo pra descanso
Que a preguiça perde, eu avanço
Na ânsia de ter você pra mim
A aurora vem em navalhas de fogo
Minha cabeça só em você flor
Queria eu ir onde você for
Seguir teus passos meu jasmim
E meu olhar perdido em pensamentos
Incitado em desejos e vontades
O meu mundo é você pra mim.


Artur Cortez

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

VAIDADES - poemas

VAIDADES


Noites brancas do meu sertão
Luar de prata no firmamento
Desejos ocultos do coração
E vontades são só pensamento

Estrelas brilham pingando o céu
Norte seguro da minha vida
Águas caindo de branco véu
Chuva de prata e alma sentida

Sonhos de uma noite sem par
Desejos de amores incontidos
Na boca conjugue o verbo amar
No coração o peso é sentido

Noites lindas do meu sertão
Estrelas que fazem um véu
Pigmentadas de amor e paixão
Trás os segredos desse céu

Fogueira de minha vaidade
Orgulho de sofrer sem falar
Escondo pra mim a verdade
E privo o prazer de amar.

Artur Cortez

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

FLOR DO MEU AMOR - poema

FLOR DO MEU AMOR


Doce jangada que parte no azul do mar
Que leva as magoas serenas no olhar
De mim que acompanho tua partida
Leva minhas saudades doce de maio
De dias perfeitos sob a luz de um luar
E o sol que aquecia nossos corpos
Durante nossos beijos de lábios selados
Os ventos sobravam teus cabelos soltos
E meus braços enrolavam teu corpo nu
Meu corpo descanso do teu coração
Teus olhos acomodam minha aflição
Em um dia de chuva se foi pelo ar
Sozinho estou hoje a procura de você
Com um olhar perdido nesse mundo
Gritando o nome dessa flor, amor!


Artur Cortez

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

SONETO A MINHA PAIXÃO soneto

SONETO A MINHA PAIXÃO


Fim de tarde a beira mar
Meu pensamento é você
Nada pode me desviar
No propósito de querer

O sorriso vem pelo olhar
O desejo no rosto feliz
Vontade é querer te amar
Quando a vir foi o que quis

Em tua boca quero beijar
No teu colo me realizar
Ânsia de matar meu desejo

Morrer feliz em teus braços
Com o veneno de teus beijos
Assim no mundo que me acho


Artur Cortez

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

TU ÉS MINHA AMADA poema

TU ÉS MINHA AMADA



Tu és bela minha amada
Tens um sorriso eloqüente
De saudades tu me matas
Sonhos que lembram a gente
Quero beijos diante do mar
Teu abraço não pode falta
No meu corpo que entrego
Para o teu corpo poder amar
Tu és minha bela amada
Meu desejo ardente paixão
Nos teu beijo que realizo
O afago de meu coração
No olha enfeitiça e fascina
Prende-me num laço rodeio
Teu belo cristal da retina
Teu belo cabelo molhado
Corrompe-me os pensamentos
Com intenções de apaixonado
Ter você eternamente
Sempre do meu lado


Artur Cortez

TRES PALAVRAS - poema

TRES PALAVRAS



Em três palavras um poder
Poder de falar do amor
Em três palavras um sentir
Que a tua ausência causou
Em três palavras um toque
No doce mel de teus lábios
Em três palavras uma frase
Que acalma meu coração
Em três palavras um mundo
Que cria minha ilusão
Em três palavras um sonho
Que me acorda feliz
Em três palavras verdades
Do sentimento que se quis
Em três palavras apenas
O dom maior de sentir
Em três palavras meu amor
Eu te amo!!!


Artur Cortez

UTOPIA - poema

UTOPIA



No batismo de uma chuva
Mesmo sob o ardor do sol
O martírio da saudade voraz
Esse que não parte jamais
Fez no meu passado historia
Me moléstia a memória
E não me deixa esquecer
Que um dia nos meus braços
Meu maior tesouro foi você.
O passado consumiu tudo
No presente é só lembrança
Meu futuro coisa incerta
Alimenta minha esperança
De poder te declamar
Com doce voz de trovão
Que o amor nunca perece
Enquanto bate o coração



Artur Cortez

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

APENAS UM POEMA DE SAUDADE - poema

APENAS UM POEMA DE SAUDADE



O vento de outono no meu rosto
Trazendo as lembranças de você
De beijos e desejos que sonhei
Em que o coração me condenou
Dias de inverno em minha vida
Corpo frio inerte de saudades
Carinhos que não sinto mais
Solidão á beira de um caís
Chegando o verão no coração
Tempo de quente lembrança
Na inocência de uma criança
Em mornas águas de solidão
Assim vi chegando as flores
No jardim da solidão impar
Flores belas e perfumadas
Razão de pétalas arrancadas
Na entrega dessa ampla dor
Seu nome cravado ficou


Artur Cortez

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

APENAS UMA SAUDADE - poema

APENAS UMA SAUDADE



A saudade visitou meu coração
Acendeu a brasa de minha paixão
As lagrimas em meu rosto rolaram
Com a tristeza de grande solidão
O sorriso me sumiu da face
O olhar vacilou sem trastes
Pela nossa historia de desencontros
Como em sonhos de fadas e contos
Uma certeza do coração em confronto
Com meu mundo vivendo em escombro
O sorriso me sumiu da face
O olhar vacilou sem trastes
Mas em linda manhã que se deu
O sol brilhando voltou pra ser meu
Numa alvorada de fogo ascendeu
Ao firmamento alto de um teceu
O sorriso me apareceu na face
O olhar brilhou com trastes


Artur Cortez

SONETO DE UMA BUSCA - soneto

SONETO DE UMA BUSCA



Onde te encontrar meu amor?
Busquei-te no mais alto lugar
Na mais bela e perfumada flor
E você não conseguir encontrar

Olhei para o céu buscando luar
Perdido no tempo que ficou
Na memória passada do sonhar
A certa lembrança de um amor

Aonde te buscar meu amor?
Na lembrança aromática da flor?
Ou no passado que ficou?

Onde te perdi meu amor?
Na verdade que não vingou?
Quem sabe na paixão que acabou!


Artur Cortez

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

CORPOS - poema

CORPOS


Assim como um poema ao teu ouvido
Ou deturpadas palavras no ato do amor
Minha entrega foi um vendaval sem dor
Passei por teu corpo em lugares de ardor
Onde nenhum outro imaginou ou andou
Embriaguei-me com teu nécta sedutor
Fiz repouso no teu corpo com o meu
Sob os seios desnudos fiz o meu reino
Entre tuas pernas fui ao céu de prazer
No encontro de meu corpo com o teu
Na tua boca saciei a sede de te beber
Salivando minha angustia por você
E teu corpo leva no peso de lhe ter


Artur Cortez

UM SORRISO - poema

UM SORRISO


Janela para a conquista
Sibila chamativa ao olhar
Desejo que ilumina a vida
Um sorriso seu que me dar
Como definir onde ele fica
Se no púbis facial ou no olhar
Sei que na tua boca esta
Mas onde nasce teu sorriso?
Talvez de um oculto lugar
Onde nasce também o amor
E o destino do se entregar
Vou acabar com teu sorriso
Num gesto pra te conquistar
Fecho teus lábios com um beijo
E outro sorriso nasce pra te dar.


Artur Cortez

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

UMA PREÇE - poema

UMA PREÇE



Peço em prece você pra mim
Desejo meu, meu coração
Quero-te meu doce querubim
Me entregar nessa paixão
Peço asas para á você voar
Numa entrega doce atônica
De ter teu corpo pra me amar
Ritmado doce e harmônica
Em melodias de meu amor
Os desalentos que me deixou
Na minha prece vejo você
Bem baixinho se declarar
Diz: meu benzinho minha paixão
É só para te meu coração
Nesse momento me realizo
Como se real fosse assim
Mas minha prece tem a certeza
Que ao unir fé ao meu amor
Linda mulher de meu desejo
Paixão declarada em meu peito
A conquista terá seu fim.


Artur Cortez

ESTRANHO AMOR - poema

ESTRANHO AMOR


Paixão encontro de um olhar
Desejo de ter você pra mim
Trazer teu corpo te desejar
Amar, emoção sem a razão
Assim sou quando a vejo
Dispara ânsia no coração
De tua boca roubar o beijo
No meu olhar, que te desejo
Querer pra mim tua atenção
Estranho amor abençoado
De estar no peito apaixonada
Por te aspiro minha amada
Em ter você comigo sempre
E te tocar com os meus lábios
Sob a noite num véu de estrelas
Crio meu cenário imaginário
Só eu e você nada mais no ar
Amor entregue em teus braços
Perde o ar só pra você respirar
Estranho amor que sinto em mim
Por você meu principio e fim.


Artur Cortez

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

SONETO PARA O AMOR - soneto

SONETO PARA O AMOR



Você é um poema de rimas perfeitas
No andar deixa teu aroma das flores
Das deusas nem Hera é tão perfeita
Que me encontra no alivio das dores

Somos imperfeitos Perséfone e Hades
Num inverno sem frio de primavera
Onde só nós sabemos o queres e sabes
Segredos benigno de futuros e eras

E no peito que levas essa fonte voraz
Que de saudades meu pensamento trás
Você de encontro ao meu doce beijo

Ensaio perfeito de um romance ensejo
Marcados por vidas em insana paixão
Sob a batuta de um maestro, o coração!


Artur Cortez

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

VOA CORAÇÃO - poema

VOA CORAÇÃO



Vi em teu olhar um vontade de voar.
Libertar-me, corre aos campos e gritar
Encontrar em teu peito a paz e sonhar
Queria eu te colocar no colo e mimar
Matar meu desejo numa canção de ninar
Ao pé do ouvido declamar um poema
Soltar a imaginação em noite de luar
Carregar você nos braços e caminhar
Pela manhã te acorda em chuvas de rosas
Jogar sobre te o perfume de Era
Fazer-te a mais bela rosa dessa primavera
Dizer a você, meu amor é só teu
E na tortura desse amor me encontrar
Livre, livre só contigo no céu a voar


Artur Cortez

EU E ELA - poema

EU E ELA


Eu, apenas uma parte dessa historia
Ela, fundamento real de minha loucura
Eu, levando ela em minha memória
Ela, corpo e mente de minha tortura
Eu, entrega sem medo do amanhã
Ela, demasiada razão dessa historia
Eu, flores do campo colhido na manhã
Ela, palavras ao vento sem oratória
Eu, amor poético com rimas perfeitas
Ela, verso sem trovas destoadas
Eu, um sonho ou uma oração desfeita
Ela, arrependido coração, apaixonada!


Artur Cortez