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sábado, 26 de novembro de 2011

O AMOR E O TEMPO - poema

O AMOR E O TEMPO


Falei de amor aos ventos
Dos desejos oculto do coração
Fiz florir em mim sentimentos
Na flor da pele de paixão


Quando parti e for saudade
Meu amor será testamento
Virtuoso apego pra eternidade
Que a vida me levou ao tempo


Então me leva junto no vento
Como o rio que encontra o mar
Na poeira que voa ao firmamento
Que eternizou meu doce amar


Artur Cortez

DESATINO - poema

DESATINO

Vá se entender o coração!
Às vezes quer tudo
E diz não querer nada.
Quando deseja fica quieto...
...encara tudo.

Entenda o coração!
Quando quer parti
Apenas fica.
Mas quando quer ficar...
...parti

O coração é estranho!
Chora por saudade
E não se chegar pro lado.
Quer e quer mais, mas...
...não faz nada

Vá entender o coração!
Apenas quer estar
Mas prefere os ciúmes.
Mata dentro de si o amor...
...fazendo outro nascer

Artur Cortez

RAZÃO, PAIXÃO E AMOR - poema

RAZÃO, PAIXÃO E AMOR

Cada noite junto a você
É uma historia diferente
Em umas lutei pra lhe ter
Em outras dormi carente

Palavra hora te convencia
Gesto você nunca fazia
Carinhos que só me julgas
Destruindo faces e branduras

Muito abraço você rejeitou
Mas tapas a mim pedia
Na cama você queria amor
Na vida apenas se servia

Queria entender teu querer
Pra te dar o perfeito amor
Mas não me deixo prender
De paixão que causa dor

Artur Cortez

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A NATUREZA DOS ORIXÁS - lôa de maracatu

A NATUREZA DOS ORIXÁS

Vem do mar! Filhos de Iemanjá
Para limpar a consciência
Do povo que vem sujar (2x)

Oxossi levantou essa bandeira
Não deixou a arvore cair
E o rio navegou com a sujeira
Oxum chorou pra rosa florir

Vem do mar! Filhos de ... (2)

Foi Oxalá que ordenou a Iansã
Que do céu o aviso vai chegar
E na terra Ogum com Exu  
A natureza a guerra começar

Vem do mar! Filhos de ... (2)

Os ventos levam as feridas
Preto velho e Omulu não cansa de avisar
A natureza ta clamando pela vida
Embalados com os filhos de Iemanjá

Vem do mar! Filhos de ... (2)

Os tambores não param de falar
Que o mar quer de volta sua areia
Que o homem teima em aterrar
Não ouvindo o canto da sereia

Vem do mar! Filhos de ... (2)

Xângo bradou d alto céu
Declarou que a vitoria é a certeza
Se a lei do homem não sai do papel
Nosso papel é luta com a natureza

Vem do mar! Filhos de ... (2)


Artur Cortez

domingo, 20 de novembro de 2011

APENAS O FIM - poema

APENAS O FIM

As aves voam em todo verão
Buscam reaver lugares passados
O homem só permite o coração
Vive o passado no silencio amargo

Sábios são os peixes da piracema
Que enfrentam correntes vis
Pra conquistarem o diadema
Buscando medonhas servis

Como as aves os peixe voltam
A origem onde nasceram
Os homens o passado acovardam
No peito onde historias morreram

Artur Cortez

RETRATO CRITICO - poema

RETRATO CRITICO

Prefiro eu inventar minhas rimas
Com verdades e purezas imorais
Delineando sujeiras com faxinas
Fugindo dos termos temporais

Não presto conta da lingüística
Nem sigo engomadinhos “poéticos”
Poesia é retrato de minha vida
Os certinhos são lisinhos céticos

Artur Cortez

CORPOS INTIMOS - poema

CORPOS INTIMOS

Meticulosamente sinto o beijo teu
Falo pouco diante de tua boca
Sinto estremecer o membro ateneu
Que atende afagos de tua mão boba

Não quero que pares nos ascendam
Mas não pares dessa intrepidez
Minhas mãos em mamilos se dão
Ao desejo picante de tua nudez

Quando vestida ninguém imagina
A fogueira embriagada de calor
A quentura de tua doce vagina
Expondo desejo, magia e amor

Derramo-te gotas em doce fecundas
Em gritos profanos ao pé do ouvido
Meu sexo poético em frases abunda
Da noite ferrenha que temos vivido

Artur Cortez

domingo, 13 de novembro de 2011

FACES DO AMOR - poema

FACES DO AMOR

Quando você me procurar
Tudo vai estar em seu lugar
Meu coração estará refeito
Minha vida vai caminhando
Sem cinzas do amor no peito
Sem dores me atormentando

Quando você for só passado
E a vida tiver te maltratado
Meus braços já não te receberão
E o tormento invadir tua alma
Vais lembrar-se com calma
Do mal que deste a um coração

Mas quando eu te encontrar
O sorriso que guardei pra te dar
Já não será de desejo incontido
Será a face cordial de alguém
Que te conhece como um amigo
Pra retribuir tudo com um bem

Artur Cortez

domingo, 6 de novembro de 2011

JUNTO A VOCÊ - poema

JUNTO A VOCÊ

Quando meu olhar olhou o teu olhar
E nossas bocas no ar se beijaram
Quando meu abraço virou teu lar
Nossos corpos calmamente se amaram

Quando nosso momento virou eterno
E num piscar de olhos nos aceitamos
Com um sorriso prazeroso concreto
A noite infinda o momento que amamos

O balanço de teu corpo me assediou
O toque de tuas mãos um eterno prazer
O abraço na medida me aprisionou
No peito que degusto com eterno querer

Sem você a vida não tem sentido
E ao teu lado se faz uma alegria plena
Nunca mais me sentir só ou perdido
Com você è certo, que a vida vale à pena

Artur Cortez

terça-feira, 1 de novembro de 2011

UM SONETO DE LEMBRANÇAS - soneto

UM SONETO DE LEMBRANÇA

Ah! aquele mar de águas verdes!
Onde paro pra ver o sol mergulhar
E quando a lua vem sob as redes
No pesqueiro que chega de alto mar

A palmeira abriga meu olhar ao céu
E o tempo é lenda quase despercebida
O vento sacode meus cabelos como véu
No verão da noite que embala minha vida

Abraço as lembranças que são eternas
As saudades eu mato com esperança
Meus sonhos são com as luzes de velas

Que ascendem renovando meu sonhar
Nas areia ficam pegadas das andanças
Cada passo é como um doce recordar

Artur Cortez

PRESENÇA - poema

PRESENÇA

Teu sorriso é a paz que me acalma
Teu olhar a segurança de minha alma
Teus braços meu eterno refugio
Tuas mãos a bussola de meu caminhar
Teu colo o abrigo de meu amparo
Tua ausência é desnorte do perfugio
Tua presença que aprendi a encontrar
Amando-te nas lembranças que amarro

Artur Cortez