APENAS UM POEMA DE SAUDADE
O vento de outono no meu rosto
Trazendo as lembranças de você
De beijos e desejos que sonhei
Em que o coração me condenou
Dias de inverno em minha vida
Corpo frio inerte de saudades
Carinhos que não sinto mais
Solidão á beira de um caís
Chegando o verão no coração
Tempo de quente lembrança
Na inocência de uma criança
Em mornas águas de solidão
Assim vi chegando as flores
No jardim da solidão impar
Flores belas e perfumadas
Razão de pétalas arrancadas
Na entrega dessa ampla dor
Seu nome cravado ficou
Artur Cortez
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