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terça-feira, 27 de março de 2012

QUEM SABE FAZ A HORA - crônica

QUEM SABE FAZ A HORA

Recriar, talvez essa palavra possa ser temida por muitos, mas eu sei como é se recriar depois de implodir uma construção, o recomeço é difícil, porém gosto de associar o recomeçar com uma frase de meu pai, “A preguiça só existe ate quando nos acomodamos” a verdade de meu velho pai serve como incentivo a momentos vividos por mim, a vida da gente é sempre formada por ciclos que muitas vezes são maiores que nós mesmo pensamos ser, quando imaginamos algo acontecer incidentes que desviam ou destrói o planejado, esse é o momento de recomeçar, é a hora de arregaçar as mangas e encarar a vida. Quando menino e vivia o auge da primeira paixão pensava que o final do namoro também seria o fim da vida, mas sobrevivi e fui entendendo que os desafios da vida seriam bem maiores que paixões, situações não são suficientemente forte pra abalar um ser preparado, por isso sei que percas virão, mas alegrias também nos acompanham, perdemos alguém ou algo que gostamos, mas recebemos dádivas com o reinventar da vida, lembro que no curso de Teologia um professor cristão citava sempre a frase de Jesus “Deus não permite sofrimento maior, que o nosso corpo não o suporte”. Por isso lembro a mim mesmo, que sempre é hora de reinventar a vida, que amores vêm e vão, mas fundamentos ficam com seus ensinamentos. É a hora de recomeçar, é hora de reinventar, é hora de continuar buscando viver e sorrir.

Artur Cortez

domingo, 25 de março de 2012

FEVEREIRO - poema

FEVEREIRO

Ao fevereiro perdido
Achado, morto e vencido.
Quem sabe, apenas esquecido.
Ao dezessete que passou.
Ao mês adormecido.
Dídimo impostor de aprisco
De um carnaval assistido
Bloco sujo da historia de amor

Artur Cortez

ANSIEDADE - poema

ANSIEDADE

Falta voz quando te vejo
Desejo!
Anseio...
Ensejo ao amor.
Meu sonho é contigo
Querendo!
Vivendo...
Minha realidade.
Seca minha boca teu beijo
Molhado!
Amado...
Por meu corpo.

Artur Cortez

sexta-feira, 23 de março de 2012

MEU AMPARO - poema

MEU AMPARO

Fitei o azul celeste no infinito
Como pássaro voei ao horizonte
Fiz de mim o poema mais bonito
Esquecendo o verso do meu ontem

Naveguei com o olhar sob o mar
Na pureza da jangada pescadora
Na aquarela eu pintei o meu andar
No seio de teu colo sonhadora

Artur Cortez

quinta-feira, 22 de março de 2012

ESPELHO - poema

ESPELHO

Vejo o horizonte de meu reflexo
Num espelho diante da face
A historia se mostra em rugas
Na metamorfose do tempo

Quem foi ao esmo passado
Numa viagem perdida da mente
Refletido na imagem mostrada
Caindo em pranto no espírito

O natal é fecundação da morte
Em cada dia pós o ventre
Por luas envelhecemos o perfil
Eis a provar estar o espelho

Artur Cortez

terça-feira, 20 de março de 2012

RETALHOS - poema

RETALHOS

Somos lendas de um passado feliz
Retrato postado em um canto qualquer
Esquecido, mas lembrado na nostalgia.
As lagrimas mostram sentimento,
Ao que não queremos falar, nem revelar.
Por fim, somos apenas retalhos emendados.

Artur Cortez

domingo, 18 de março de 2012

INTIMO - poema

INTIMO

De saudades eu vivo
De vontades eu morro
Dos desejos eu sinto
De fazer tudo novo

Meus olhos se abrindo
Minha boca se cala
No meu peito sentindo
A guerra que resvala

Minhas mãos tão vazias
Meu abraço sem nó
Meu olhar que recria
Meu eu que é tão só

A angustia se anuncia
Com meu eu na solidão
Desprezando a alegria
Que envolve o coração

Artur Cortez

sexta-feira, 16 de março de 2012

QUADRA DE VERSSINHOS - poema

QUADRA DE VERSSINHOS

No jardim de uma saudade
Guardei uma linda flor
Na moléstia da eternidade
A saudade é meu amor

Sinto um vazio de você
O vazio cheio de esperança
De um dia voltar a lhe ver
Nas cruzadas das andanças

Somos como a noite e o dia
Só nos encontramos por fio
No que finda é melancolia
E o inicio disfarce no assobio

Artur Cortez

quinta-feira, 15 de março de 2012

UM VERBO CHAMADO AMAR - poema

UM VERBO CHAMADO AMAR

Deixo o passado enterrar o passado
E o presente anunciar meu futuro
O que ficou para trás foi aniquilado
O passado é apenas um quarto escuro

O futuro se abre como uma manhã
No presente desse sol a me iluminar
O segredo do incógnito porvir amanhã
Aparece como novo tempo de amar

Artur Cortez