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quarta-feira, 27 de julho de 2011

AOS CORPOS - poema

AOS CORPOS

Uma flor com meu amor
Junto um brinde ao luar
Um sorriso, uma flor
Para a paixão vir despertar

A brisa que vem do mar
Enchem-nos de pseudo frio
Acunha nosso navegar
Os corpos em vai e vêm chios

A sombra emaranha as mãos
Que sustenta teu corpo
E os dois rolam no chão
Sem pecados, insanos, loucos

Artur Cortez

EU E VOCÊ - letra e musica

EU E VOCÊ


Eu gosto de viver com você
Se eu morro com você
O que importa é viver com você
Eu quero viver nos seus braços
Me leve pra cama
Eu sempre amarei
Não importa se você esta longe de mim
Eu lhe amarei de qualquer jeito
Eu só sonho com você
Um dia eu serei só seu amor


Pra sempre eu serei só seu amor
Com você eu serei
Eu e você
Eu e você
Eu e você


Pedro Cortez

terça-feira, 26 de julho de 2011

FELICIDADE - poema

FELICIDADE


Felicidade se encontra do nada
Onde anda o inesperado sorriso
No simples abraço do amigo
De onde se vaga inesperada
A felicidade tão procurada


Onde anda você felicidade?
Que atende por minha saudade
Tens o nome de uma rosa
Plantada no jardim da verdade
Flor das pétalas formosa.

Felicidade também é poema
Com versos de empórios senhor
É da cabeça um diadema
Aromas dos campos de senas
E do coração é o amor


Artur Cortez

domingo, 24 de julho de 2011

UM SONETO ENCANTADO - soneto

UM SONETO ENCANTADO

Lá onde nasce o sol que ilumina
Reluz o ouro que clareia teu olhar
Os negros cabelos de índia menina
Estar na paixão que veio despertar

Como cada estrela que vi no céu
Sentindo o cheiro da verde campina
Aprendi que ao amor se tira o chapéu
E aos teus dons as oferendas iluminam

Tua pele morena sabor das amoras
Quitute perfeito de moleca travessa
Transforma e muda o dia a avessa

Das matas encantadas onde moras
Sendo cupido de arcos e cem flechas
Deixas marcado o amor que me encerras

Artur Cortez

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SONETO PARA PRIMAVERA - soneto

SONETO PARA PRIMAVERA

Quanta desventura vive um coração.
Dos mais variados desencontros
Quantos caminhos vivem uma paixão
E as dores em perfurados pontos

Quão doces são os caminhos do amor
Tão forte é a base que remete saudade
Sou eu na minha busca por uma flor
A flor que guia os dias de liberdade

Por fim chegou à estação das flores
Batendo lembranças em meu peito
Buscando na memória todo efeito

Que me afastou o caminho das dores
Nos sonhos tua imagem eu carrego
Mais e mais pela vida que me apego

Artur Cortez

quinta-feira, 21 de julho de 2011

NOSTALGIA - poema

NOSTALGIA

Foi a saudade que me fez voltar
Nesse sertão eu fui muito feliz
Contei as estrelas perdidas no ar
No refresco da quentura solar
Fiz de um tudo que sempre quis
Por isso a lembrança trouxe-me aqui
Aqui eu sei que sou feliz, por te
E por te minha saudade se fez voltar
As varandas de meu eterno rincão
Onde posso ter tudo em um só lugar
A felicidade e você no meu coração

Artur Cortez

quarta-feira, 20 de julho de 2011

MINHA VIDA, MINHA HISTORIA - poema

MINHA VIDA, MINHA HISTORIA

Fui batizado pela chuva
Fui criador com muita dor
Fiz meu reinado amiuxa
Repleto com meu amor

Sou estrela assim terrena
Sou luz de mão em mão
Tenho a face assim serena
Meu combustível é paixão

Assim escrevo minha vida
Assim vivo a minha memória
Vou sarando as feridas
Fazendo uma nova historia

Artur Cortez

terça-feira, 19 de julho de 2011

AO AMOR DE MINHA VIDA - poema

AO AMOR DE MINHA VIDA

Ao amor de uma saudade
Aprisco fim da eternidade
Onde causa o meu luto
Na lembrança do absoluto

Ao amor das gargalhadas
Dos encontros com o luar
Da mulher das alvoradas
E da mãe no despertar

Ao amor teu tão sereno
No pulsar do coração
Local ainda pequeno
De guarda tanta emoção

Ao amor que se fez grande
De pequeno veio parti
Mas me deu ainda chance
De num toque poder sorri

Ao amor inesquecível
Que o meu amor levou
De tanto amor me fez filho
E como filho me deixou

Ao amor de meus poemas
Que “minha vida” escreveu
Que me plantou o diadema
No peito que me envolveu

Ao amor que fez em mim
Um amor de vida eterna
Fez-me flor em seu jardim
E plantou-me de quimera

Ao amor de uma vida
Que me protegeu da dor
Que curou minhas feridas
Ensinando-me o que é amor

Artur Cortez

domingo, 17 de julho de 2011

POEMA DE MINHA VIDA - poema em sextilha

POEMA DE MINHA VIDA

Poema de minha vida
Causa de meus amores
Razões de minha ferida
Inicio de minhas dores
Das dores mal resolvidas
És tu poema de minha vida

Poema que me atreve
Causa minhas saudades
Da forma mais atrevida
As coisas que não descreve
De virtudes e maldades
És tu poema de minha vida

Poema de muita alegria
Também feito com melancolia
Que conta minha historia
Repartindo a vida em fatias
Coisas do fundo das memórias
És tu poema de minha vida

Poema de meus amores
No peito que resistia
Das canções e das flores
Da platonicidade que eu vivia
No colorido de minhas cores
És tu poema de minha vida

Artur Cortez

PALAVRAS - poema

PALAVRAS

Versos são palavras aos ventos
São formas achadas no tempo
Apenas sentimentos escritos
Ao som de uma voz que é dito

Palavras! Palavras encontradas
É contexto que vem de dentro
Formam rimas apaixonadas
Os sonetos que faz o contento

Artur Cortez

quinta-feira, 14 de julho de 2011

LAÇOS - poema

LAÇOS

E na manhã seguinte os lençóis no chão
Nossos corpos nus largados no colchão
O ar ofegante denuncia nosso ato intimo
E o olhar traçando o insaciável instinto

Meu corpo território para tuas mãos
Bocas que buscam salivas como águas
Retreta sonora que dar vazão ao coração
E pudor abalável que guarda as magoas

Enlace dos corpos deslizando no suor
Ataiam nossas carnes em perfeita união
No ato erógeno de dois corpos em um só
Ritmado pelos peitos do acorde coração

Artur Cortez

O MEU AMAR - sextilha

O MEU AMAR

Amar é muito mais que uma noite
Vai além de um prazer enlouquecido
É sabor doce com dores de um açoite
É sentido de vida é vida sem sentido
Amar é muito mais que paixão ardente
É o simples sentido de se sentir indulgente

Artur Cortez

domingo, 10 de julho de 2011

UM SONETO AO CORAÇÃO - soneto

UM SONETO AO CORAÇÃO

Quando se calam as bocas os corações sofrem
O tempo parece senhor dos nossos destinos
E a plácida algaresma das dores que implodem
São vorazes caricaturas dos passados extintos

Nas sombras dos arvoredos escrevi minha historia
Senhora do meu sol em viagens dentro do Eu
Sou lembranças, sou saudade eu sou memória
De um retrato velho na parede que se perdeu

Minha estrada é o reflexo do que se passou
Para o futuro inserto do passado de quem me amou
No pisoteio lastimável do erguer-se humilhado

Onde aflora doce mel de nectas ricos de paixão
Que nasce o sol sobre meu peito iluminado
Ninho onde guardo segredos do meu coração

Artur Cortez