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sexta-feira, 5 de junho de 2009

SONETO DE BOA MORTE - soneto

SONETO DE BOA MORTE

Morte que afasta-nos da vida
Entorse o suspiro magnânimo
Razão que transforma ferida
Em cicatrizes lembradas do pó

Vidas ceifadas e consumidas
No prelúdio desejo de inércia
Peito frio em mãos inflectidas
Resultado atônito de peripécia

Anjo algoz de foice e mistério
Transfunda fonte de vida além
Forma fecunda de transmerio

Segredos não dizem a ninguém
Ver-se no campo de santo critério
Resposta ocultas vindo do além

Artur Cortez

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