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sexta-feira, 26 de abril de 2013

NAS CURVAS DE TEU CORPO! - poema

NAS CURVAS DE TEU CORPO!

Nas curvas de teu corpo!
Embalo a velocidade da paixão
Derrapo em tua pele ate o chão
Me agarro em teus cabelos...
E domino a estrada do prazer

Nas curvas de teu corpo!
Freio diante de tua beleza
Encosto em virtude verdadeira
Os montes de teus seios...
São apís de minha degustação

Nas curvas de teu corpo!
Descubro a embreada caverna
Onde tenho o prazer de imbernar
E nas veredas desconhecidas...
Sou guiado ate a perdição

Nas curvas de teu corpo!
Entra em colisão com o meu
E meu corpo se perde no teu
Nossos corpos unidos...
agora é apenas um coração

Artur Cortez

CARTA À MEMÓRIA - poema

CARTA À MEMÓRIA

Sou forte feito dia iluminado
Nasci de um ventre apaixonado
Me criei no amor de benção
Sofri, chorei mas sobrevivi
Nas provas da vida passei
E no fim de toda paixão
Me soltei e reaví a solidão
Sou o autor de minha historia
Encravada no peito da memoria
Que se chama coração.

Artur Cortez

quinta-feira, 25 de abril de 2013

MEU CEARÁ - poema

MEU CEARÁ

Não existe nada como o meu lugar
Pássaros cantam sem se cansar
O sol irradia o ano todo
E a lua se declara ao seu lobo.

O mar de águas mornas encantam
As dunas e falésias coloridas
O vento nos coqueiros cantam
Prá preguiça numa rede adormecida

O sol lá no sertão é escaldante
Com água da quartinha mato a sede
No verão a poeira é marcante
No inverno a marca é o verde.

Artur Cortez

É ASSIM... - poesia

É ASSIM...

Conto histórias
Canto canções
Declamo poemas
Encontro razões
Encanto olhando
Fitando você
Amando entretanto,
Chorando á valer.

Artur Cortez

AO SANTO DO BEM - poema

AO SANTO DO BEM

Salve o Cristo pequenino!
Salve o Santo de Belém!
Ele é estrela matutina
A essência de todo o bem.

Prometido e cumprido
Ele é a promessa anunciada
No madeiro lá no gógata
Teve morte massacrada

Em três dias Ele volta
Para cumprir sua paixão
Anuncia nossa vitória
Confiada em sua mão.

Artur Cortez

FELICIDADE - poema em sextilha

FELICIDADE

Sou louco de cabeça boa
Vim nesse mundo não foi atoa
O bom da vida é o viver
Por isso não me arrependo
Sigo em frente e não me prendo
Na angústia do tal sofrer.

Adoro uma roda de amigos
Isso que é o paraíso!
Por isso é bom gargalhar
Tomar uma boa cachaça
Rir pra fazer pirraça
Livre para a vida amar.

Nas lembranças de meu pai
Isso me traz muita paz
Lembrar que fui amado
Hoje com meus cabelos brancos
Pouca coisa me faz o pranto
Dos olhos serem derramados.

Artur Cortez

MINHA INFÂNCIA NO SERTÃO - poema

MINHA INFÂNCIA NO SERTÃO

Que saudades do sertão!
Quando menino de pé no chão
Corria livre pelas veredas
Levado, era menino "malagueta"
Enlouquecia a multidão.
Montado nos jumentos sem dono
Chutando bola de meia
Levava cada tombo!
As marcas na pele cheia
Os banhos de açude e de areia
Em brigas e confusão
Fui menino e fui feliz
Na infância no meu sertão.

Artur Cortez

quarta-feira, 24 de abril de 2013

AMOR SIMBOLO - sextilha

AMOR SIMBOLO

O amor não faz sentido
Sem ser bem acolhido
Sem entrega, sem coração
O amor é um vendaval
Acima do bem e do mal
O amor alimenta a paixão

O amor é um estribilho
Da canção desse sextilho
Ele é um alvo certo
Que atinge nosso peito
Acerta o ponto direito
de teu coração ereto

O amor é encantador
Com a viola é cantador
Aos teus olhos é a beleza
Que de te faz o que quer
Quando e como quiser
Só isso é pura certeza

Artur Cortez

domingo, 21 de abril de 2013

UM SONHO - sextilha

UM SONHO

Te buquei a noite inteira
Te amei de brincadeira
Na cama, no chão, na cadeira...
Te envolvir ao coração
Te enloqueci de paixão
...E acordei na solidão.

Artur Cortez

VAMOS FALAR A VERDADE! - poema

VAMOS FALAR A VERDADE!

Vamos falar a verdade!
Nós, do amor somos saudade
Restam apenas as lembranças
Na historia de nossa andança

Vamos falar a verdade!
Antes que finque raiz o rancor
Se falarmos com sinceridade
Saberemos que nunca houve amor

Vamos falar a verdade!
Nosso encontro ao luar foi emoção
E os corpos se uniram por ansiedade
Sabemos que foi tudo fogo de paixão

Vamos falar a verdade!
Entre nós já não mora o desejo
E o pensamento se perde em maldade
Na frieza rara de um beijo

Vamos falar a verdade!
Já passou da hora de pará
Sem o peito sofrer a atrocidade
Do ponto final, nosso acabar.

Artur Cortez

FALANDO DE AMOR - poema

FALANDO DE AMOR

Poesia retrata a dor falando de amor
Encara fantasmas do passado
Nas lembranças de um peito magoado
Poesia sonoridade ímpar das lágrimas
Escalpo de uma verdade encarnada
Versos que se soltam no tempo
Na hemêneutica trazida do vento
Rimas de implantadas raízes feridas
Acoplada nos sentimentos infelizes
Ah, como era doce meu poema!
Encantados sob luzes de um diadema
Soneto de camas, corpos e lençóis
Onde o singular "eu" e "tu" eramos nós
Resta apenas o enfático verso sem rimar
Sem sorisso, sem abraço e sem olhar
O remédio desse poema é teu parti
Em dose certa para a vida me sorri.

Artur Cortez

SONETO AOS CORPOS - soneto

SONETO AOS CORPOS

Me sinto um menino em teu colo
Relaxo no toque de um cafúne
Teu beijo quebra todo protocolo
E eu desejo teu corpo de mulher

O doce mel que vem de teu carmim
Enlouquece meu instinto caçador
A fera antes um doce querubim
O homem agora é um lobo predador

Teu ventre prato de minha refeição
Tuas coxas meu amparo em pefeição
As mãos o sustento da virilidade

O olhar provoca uma ereção sedenta
Apís da busca louca de felicidade
Onde apenas meu corpo à sustenta

Artur Cortez

AMOR, INTENSO AMOR! - poema

AMOR, INTENSO AMOR!

Ao meu amor inesquecivel
Fogo de intenso calor
Paixão de lembrança em dor
Ao amor, meu eterno amor
Desdém  desse corpo invés
Alcance da tortura magoda
Ao amor de minha vida
Razão de abertas feridas
O enfim de verso e entoada
Celeste coração que partiu
Deixando apenas teu olhar
Olhar que da mente não fugiu
Encosto de meu eterno amar

Artur Cortez

sexta-feira, 19 de abril de 2013

MODA DE VIOLA - poema

MODA DE VIOLA

Abraço a viola no peito
Dou um jeito de improvisar
Arrocho a morena de jeito
Em meus braços pra não escapar

Mato as minhas saudades
Com agua nos "zoío" só de lembrar
Porque a tristeza me invade
Só por maldade pra provocar

Vejo uma prenda parada
De sáia rodada à me encantar
Faço um verso na hora
E a distinta senhora vai me notar

Sou um mero sertanejo sonhador
Convivo com a seca do meu Ceará
Cedro meu rincão de amor
Que a saudade me faz lembrar.

Artur Cortez

domingo, 14 de abril de 2013

RETORNO - poesia

RETORNO

Escrevi sussito minha historia de sangue e amor
Vivi sonhos frustados e realidade morta
Renasci na sombra de comodismo sem dor
Com triste calma de uma vida atrás da porta

Sorrindo conquistei faces de solidariedade terna
Abraçando encaixei o tempo no peito do coração
E andando de mãos conheci parceiros "eterno"
E mesmo abandonado vivi nossa paixão

Artur Cortez