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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O MILAGRE DA TERRA - poema

O MILAGRE DA TERRA

Quando chove nessa terra é pura felicidade
O verão vira primavera desaparece a atrocidade
No cheiro do mato verde na luz da lua cheia
O sertão mostra a cara nas águas que bambeia
O sangradouro do açude no milagre da transformação
Onde a cana vira mel e faz a rapadura e o alfinim
Pra natureza tiro o chapéu sem medo da razão
Pois a seca é linha dura, mas a fartura é sem fim.


Artur Cortez

domingo, 15 de janeiro de 2017

SERENATA - poema

SERENATA

É vida que segue a tormenta do tempo
É tempo, que o tempo já nem agüenta
É choro, é riso e gargalhadas atenuas
Na loucura cabeluda de verdades nuas
É o fim da picada da paixão que canta
E canto magia num olhar que encanta
Vai! Chama Maria a flor mais singela
Dedilhando uma lira embaixo à janela
E o mundo se faz pequeno por instante
A voz deste pobre seresteiro errante


Artur Cortez