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quarta-feira, 29 de abril de 2009

SERENATA - poema

SERENATA

Acorda minha bela apaixonada
Sou eu com minha lira virtuada
Que chama na janela por você
Acende tua luz oh namorada!
Abre a janela quero te ver
Recebe meus versos sob o luar
Vem nas estrelas pra passear
Com esse brilho que ilumina
Essas ruas que há de passar.
Recebe um ramalhete de flores
Pra que elas venham sentir
Teu perfume embriagante
Que vive a me seduzir
Na alcunha dos amantes
Quando meu corpo que te sentir.
Debaixo de tua janela tu vens
Como uma lua que anunciava
A linda noite de meu bem
Teu sorriso é espelho d’alma.
Tua boca o desejo tem
De uma quimera sobre outra
Tesouro que me convéns
Quando beijo tua boca.

Artur Cortez

segunda-feira, 27 de abril de 2009

MINHAS MARIAS - poema

MINHAS MARIAS

Quem és tu Maria da rua?
Que toda noite namora a lua
Maria minha, só minha Maria
Que sob o luar fica nua
Maria linda, linda Maria
Ave teus traços em melodia
Maria de graça e das Graças
Fátima encanto das massas
Quem é Maria sonha um dia
Ser apenas mais uma Maria
Maria quimera de primavera
Ou apenas uma Maria Vera
Em canto que encanto no canto
Que comove teu pranto
Maria concebida Conceição
Ímpeto de consternação
Maria teu nome entre queixas
Acumulo de amores que te deixas
Apenas Maria é tua a noite
Quem encanta as ruas
Maria socorrem-te Maria
Do Socorro de boa hora
Maria é dia vou-me embora.

Artur Cortez

sábado, 25 de abril de 2009

LIDA DA PAIXÃO - poema

LIDA DA PAIXÃO

Maltrata-se assim meu coração
Assim só fazes mal a si mesma
Nem vedes que apurada é a paixão
Que por te minha afagara é verdadeira

Quem sabe não descobres meu amor
E levas contigo a onde for
Razão implicante de teu coração
Por não saberes que deturpas a razão

Amores sei que tivestes
Ao longo dessa vida rasteira
Mas para mim tu vieste
Assim serás sempre a primeira

Entrega-te não faz mais alardes
Tu sabes que meu amor é teu
Retiras as defesas dessas traves
E vem ao amor nos braços de teu Romeu

Artur Cortez

VIVENDO DE SAUDADE - poema

VIVENDO DE SAUDADE

Vendo um luar de saudade
No peito lembrança assim veio
Oculto desejo que me invade
E o medo na vontade sem receio

Grilhões que me prende
Ardor que queima o peito
Razão que não se entende
A paixão voraz que me veio

Noites insanas sem ter luar
Cansaço vence meu sono
Prego-me então a te entregar
De algoz como cão sem dono

Clarinda manhã sem vontade
Preguiça da revoltada ação
Vida assim sem muita vaidade
Vivo no sonho da pura paixão

Artur Cortez

sexta-feira, 24 de abril de 2009

APENAS... - poema

APENAS...

Um beijo, nada mais, um beijo
Do céu que a terra vem beijar
Um beijo, nada mais, mais beijos
Que faz o homem chorar!

Saudades, muito mais, saudades
Dessas que o tempo faz lembrar
Saudades e muitas mais saudades
Que faz o homem chorar!

Um olhar, nada mais, um olhar
Desses que já foi de se entregar
Um olhar muito mais que um olhar
Que faz o homem chorar!

Um sorriso, nada mais, um sorriso
Desses que fazem a mente sonhar
Um sorriso, apenas mais um sorriso
Que faz o homem voltar!

Artur Cortez

PEDIDO AO VENTO - poema

PEDIDO AO VENTO

Há vento de outono! Que em outrora me sorriu
Trouxe-me o canto da sereia doce pra mim
Fez minha enfadonha buscar encontra seu fim
Ventos na sua estação que faz curvas na corcoviu
Outono de destino como o vento sem direção
Levou ela de mim nas asas de uma ilusão
Ao vento meu clamor, minha saudades, meu amor!
Vento que desafia o improvável impossível
Que constrói dunas e as ondas do mar, finda essa dor !
Traz em tuas asas aquela que daqui levou
E num ninho como pássaro entrega a minha flor

Artur Cortez

terça-feira, 21 de abril de 2009

HOMEM DE FACES - poema

HOMEM DE FACES

Sou homem de faces, que seja!
No meu eu, me busco sempre
Encontro-me em goles de cerveja
De boemias em noites vertentes
Em damas e valetes valentes
Nunca serei alguém assim
Com flores perfumadas do jardim
Soluço pratica da pequenez
E do medo robusto da altivez
As flores que nunca serei
Também não sou o nada do ser
E na busca para ser ou crescer
Imaginaria bobagem me molestou
Chamei da escravidão de bobo
Chamaram simplesmente de amor
Depois de me erguer de novo
Alcancei mas nobre querer
Dessa súbita subida me atolo
Sua a luz apenas alcancei ver
Breve homem que hoje eu sou
No desejo que só deseja morrer

Artur Cortez

CHUVAS DE SAUDADES - poema

CHUVAS DE SAUDADES


Chove na tarde do meu quarto
Lava minha mente da saudade
Esfria meu corpo do resguardo
Livra-me dessa dor da maldade

Leva minha alma pra longe daqui
Consome desejo gótico de paixão
Faz o sorriso na minha face surgi
Enche de esperança meu coração

Atropela minha saudade do amor
Enrosca meu corpo no teu manto
E faz meu passado ser ejaculador
Na construção perfeita do santo

Transforma minha travessa solidão
Em avenida iluminada, passarela
Na alegria de encontrá-la no cordão
E pintar a vida na perfeita aquarela

Chove chuva de perfeita emoção
Chove na janela da minha saudade
Faz em minha vida a transformação
E na vida dela que eu seja realidade

Artur Cortez

VERSOS AO VENTO - poema

VERSOS AO VENTO

Um doce sopro de amor
Sob um olhar de paixão
Loucuras de um calor
Desmanches de ilusão
Amores que se entregam
E saiem de mão em mão
Em bocas que se esfregam
Dolosas aleixas da amplidão
Versos simetrados de amor
Atropelos apertados em vão
De uma sobra minguante
De sofrimento avantes
Retratos e consumos tratantes
Trato perfeito do sofrer só
Angustia lagrimada de solidão
Restos de amores, cinzas e pó
Sopro de um vento latreiro
Lembranças do amor primeiro
Um sono que se fez só.

Artur Cortez

segunda-feira, 20 de abril de 2009

DELADHONA - poema

BELADHONA

Foi dando asas a imaginação
Que encontrei o meu amor
Numa brisa a tarde de solidão
Desfiz-me da mascara de dor

Encontrei o meu amor, eu gritei!
Acabou a solidão companheira
E nas asas de meu amor eu voei
Pra minha paixão derradeira

Longos anos a espera que valeu
Num acaso doce do destino
O encontro do olhar com o teu
Fez-me homem do então menino

Um beijo apaixonado que te dei
Um tarde enamorado ao sol
No luar vislumbramos eu sei
Nota em canções de si bemol

Vespertina tua entrega para mim
Com uma lua que testemunho foi
Que teu corpo se entregou assim
Forma simples sem medo que dói

Você foi meu outono de espera
Linda flor doce querubim de amor
Nosso encontro trouxe a primavera
Tua partida foi o elo que quebrou

E minha você será eternamente
Pois recuso a tira do coração
Beladhona flor de minha mente
Amor que me sustenta a solidão

Artur Cortez

UM SONHADOR - poema

UM SONHADOR

Navegando nos braços de Morfeu
Nos sonhos férteis da imaginação
E o impossível assim se converteu
Desejos maculam a sorte da paixão
Invertem as lagrimas propugnada
De forma que o beijo acontecia
De sorte enfim lavei inteira a alma
No toque do beijo que eu queria


A distancia não nos já maltratava
Nem a separação nos acometia
O céu as suas portas se apartava
Nosso beijo todo o mundo sentia
Concordância assolada de rumor
Palavras oradas sem sentidos
Desejos envoltos vozes e amor
Que os ventos levam assim partidos

Sonho de uma realidade frustrante
Apartada como quem fere a verdade
Que nos acordam no susto galopante
Sem cometido sentido só maldade
Augusto desejo de dormi e voltar
Nesse momento surreal do amor
Imagem levada com simples chorar
Ardente vontade no grito da dor

Artur Cortez

sábado, 18 de abril de 2009

DESTINO FINAL - poema

DESTINO FINAL

E se o mundo fosse acabar hoje?
Eu pediria perdão a quem magoei
Eu beijaria a quem um beijo neguei
Abraçaria o corpo de quem rejeitei

E se só tivesse os sete dias da criação?
Eu procuraria você pra reviver o amor
Diria sem medo que sem você é só dor
E faria o impossível acontecer, o que for

E se você tivesse outro grande amor?
Choraria condenando meu coração
Buscaria encontro com minha razão
Mas morreria de amor cheio de paixão.

Artur Cortez

O IMPOSSIVEL ACONTECE - crônica

O IMPOSSIVEL ACONTECE
Existe uma lenda do sol e da lua na velha Grécia, dizem que quando Deus fez a terra e os criaram eles se apaixonaram perdidamente um pelo outro, mas Deus um dia os chamou e disse: o sol iluminara o dia e a lua fará a luz da noite. Assim Deus os separou-os, mas tal amor era tão grande que o sol pediu a Deus pra deixar eles se encontrarem de vez e quanto e Deus permitiu que esse encontro acontecesse de épocas e épocas, mas o sol sabendo que com tudo isso a lua estava triste pediu a Deus que lhe desse companhias para acaba com a solidão que sentia e Deus assim criou as estrelas, porem grande amor assim não era possível viver sem sentimentos na saudade e tristeza das lembranças, dizem que quando o dia esta pra nascer e a lua senti o sol chegar ela brilha mais forte pra que sua luz entre em choque com a luz do sol e esquentem a madrugada com seu amor, da mesma forma quando o dia vai se findando o sol esfria diante da tristeza de não poder ficar com sua amada e a lua como mulher que é cria suas fases e se renova repetidamente em cada tempo, o grande encontro sempre se dar quando a lua esta cheia e o sol enche de luz a sua amada, assim entendemos as fases da lua e sabemos que ela chora e míngua de saudades, mas se renova e cresce em ansiedades e se enche de esperança de encontrar seu amado e o sol por sua vez também tem seus ciclo de fases e as vezes insiste em ficar um pouco mais e manter os dias mais claros, como também chora quando se esconde por trás das nuvens e míngua os dias de outono e inverno, mas a esperança vem a tona em primaveras floridas e cheias de vidas e se faz imponente no verão se anunciando a sua amada de fora tão clara e quente que a lua sente seu amor. O sol e a lua são exemplos reais de amores vividos e consumidos, mas de amor fiel que espera o momento do encontro guardado de castidade severa e acometido de forma honesta pelo simples fato de amar.
Artur Cortez

quinta-feira, 16 de abril de 2009

MEU CORAÇÃO - poema

MEU CORAÇÃO

Meu coração é teu, não importa o momento
Basta teu olhar que me entrego ao sentimento
Meu coração é teu nem importa o que tem dentro
Basta um sorriso teu e vou seguir-te ao tempo

Menina meu coração é teu, você não entendeu?
Que sofro por que não a tenho aqui junto a mim
Meu coração ta sofrendo de amor pelo seu
Esqueça tudo, passou viva o amor e volta pra mim

Meu coração não aceita viver só, sem você!
Mesmo na distancia do tempo e da saudade
Ele não conseguiu lhe substituir, quer lhe ter!
Volta e diz que você brincou sem a maldade

Por que ele te espera ansioso com saudades
E te desafia a ter outro como fui eu em tua vida
De entrega total a amar e viver das verdades
Ele ainda chora o trauma da separação vivida

Como viúva que chora e espera pelo destino
Assim meu coração aguarda o regresso da flor
Ansioso com a impaciência de um menino
Meu coração clama em alta voz por teu amor

Meu coração é teu, não importa tamanha dor
E será pela vida que me impusera nesse grilhão
Mesmo que eu morra vou viver por esse amor
Testemunho vivido, real e adormecido de paixão

Artur Cortez

terça-feira, 14 de abril de 2009

EU, VOCÊ E O DIA - poema

EU, VOCÊ E O DIA

Linda madrugada de amor
Meu encontro com você
Prendi-me em seu favor
No desejo insano de lhe ter

Linda manha de sol e paixão
Coração ritmado pelo amor
No comando da sedução
Os corpos envolto servidor

Linda tarde ânsia vespertina
Abraços em laços a beira mar
Orgulho inteiro doce menina
Intima vontade pra recomeçar

Linda noite ao cair da navalha
Convite pestuoso do instinto
Olhar sedutor meio canalha
De ir com você todo faminto

Artur Cortez

sábado, 11 de abril de 2009

SONETO DE UM AMOR PERFEITO - soneto

SONETO DE UM AMOR PERFEITO

Quando meus lábios selarem os seus
E consolidarem o selo de nosso amor
Uma nova estrela vai nascer nos céus
E um novo cântico se ouve em louvor

Quando os meus braços forem a você
Tomando posse desses desejos meus
Amarei infinda paixão de meu querer
E buscarei abrigo ao meu corpo no teu

No afago simples de teu nobre olhar
Envolvo-te em beijos no meu desejar
Espero áspero o receio de nunca parar

Entre teu calor meu fogo que ascende
Dentro de teu corpo ais louco a palpitar
Esmorecido paro e recomeço te almejar

Artur Cortez

sexta-feira, 10 de abril de 2009

PAIXÃO - poema

PAIXÃO
Cordeiro foi ao matadouro
Morrer sem culpado estar
E como culpados somos
Por nossos pecados levar

Nem uma palavra a lamentar
Sob o julgo de outro padeceu
E entre alvos do erro maior
Assim foi negado pelos seus

Amor foi tudo que pregou
Se amarem a vida lhe dou
Na hora do maior exercício
Todos lhe negaram amor

O cordeiro tirou o pecado
De quem nem mereceu
Tamanho foi o sacrifício
E sob as dores padeceu

Artur Cortez

CORAÇÃO ANONIMO - poema

CORAÇÃO ANONIMO


Minha vida esta aberta
Aberta esta minha vida
Sempre alerta e exposta
Expostas abertas feridas

Meu peito esta sangrando
Sangrando sem um sessar
Sessar desejo incontido
No mais desejo de amar

O caminho é vida sem par
Sem par vou a caminhar
Andando pelos espinhos
E nos espinhos a sangrar

Rindo estou do passado
Passando sempre a lembrar
Que passado é saudade
Saudade que me faz chorar

Poeta sou sem um nome
Sou também sem rimar
Amor que poeta escreve
A dor que se faz caminhar

Dormi quem sabe um dia
Um dia quando tudo acabar
Acabar a dor sem fadiga
Amor é alegria quem dar

Artur Cortez

quinta-feira, 2 de abril de 2009

SONETO DA HISTORIA DE UM AMOR - soneto

SONETO DA HISTORIA DE UM AMOR

E assim meu coração se fez teu
Minha vida ganhou muitas cores
Por dias fomos Julieta e Romeu
Vivemos sem espinhos as flores

E assim eu virei teu dom Quixote
Enfrentando sonhos de Cervantes
Cavalgando ate encontrar a morte
Pelo amor de cavaleiro andante

Enfrentei na espada mil batalhões
Nessa estrada feita de corações
Como amores que não se acabam

Nas batalhas cruéis que abalaram
As feridas abertas em meu coração
E firmam em saudades de uma paixão

Artur Cortez

quarta-feira, 1 de abril de 2009

PEROLA NEGRA - poema

PEROLA NEGRA

A linda cor da pele reflete teu olhar
Ébano negra de luz, deusa dos Orixás
Pecado a flor da pele me faz imaginar
O culto de tua beleza é de alem mar

Fez o rei perde a cabeça rainha de Sabá
Encanta em teu desfile como Pinah
Constelação negra Chica quem encantou
Os olhos azuis do nobre comendador

Senzalas de encantos olhar de seu senhor
Misturou, fez jambo morena linda cor
Paixão, magia, quem sabe o que é ela
Anastácia heroína, menina e donzela

Mãe negra África quem foi que te criou
O teu leite nossos filhos bebeu e te serviu
A alma preta Bá foi quem amamentou
Todas cores de amor desse imenso Brasil

Artur Cortez