SERTÃO DE MINHA SAUDADE
No brilho de um luar as recordações
De um sertão a maltratar a moleira
Do vaqueiro nas veredas com gibão
Alcançando o novilho na cruel poeira
O matuto com seu olhar esquecido
No coração a fé e esperança em Deus
Traz no peito seu desejo incontido
Na rude saudade guardada dos seus
Meu sertão prova de força e vontade
Inocente no olhar de suas morenas
Enfeites e baragandans de vaidades
Vivem com seus príncipes nas antenas
A campinas do meu escondido sertão
Traz meu sonho que deixei lá atrás
De ser livre como pássaro na amplidão
Que de vontade voa e ao horizonte vai
Artur Cortez
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