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sexta-feira, 27 de março de 2009

APENAS AMOR - poema

APENAS AMOR


Como uma dança perfeita de sincronismo
Dois corpos horizontais vão e vêm no ar
Numa luta na cama com amor e erotismo
Dança profana de dois pra lá e dois pra cá

Cingido de ais os corpos se procura a tona
São bocas e caras livres do conceito razão
Enfrentam o prazer dessa louca maratona
Onde quem dita regras é o muco coração

Palavras sem regras e rimas ou palavrões
São poemas tão doces na envolta casta
No cio árduo dos corpos trocando posições
Sempre dentro dessa louca guerra nefasta

Escalando as costas com garras de panteras
Afagando nadegas como se louco fosse
Rolando de árduos desejos como esferas
Ate o tremer do prazer ato final de emposse

Artur Cortez

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