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domingo, 28 de setembro de 2008

VOCÊ PRA MIM (poema)

VOCÊ PRA MIM


Nas asas do tempo
Na direção do vento
No poder do pensamento
Você veio pra mim
De um jeito sapeca
Levado da breca
Minha boneca
Sempre feliz assim
Ensaio um ensejo
Te mostro desejo
E roubo teu beijo
Realização pra mim
Pra eu ser feliz
Ter beijos em bis
Porque sempre quis
Você sempre assim.


Artur Cortez

MEU DESEJO (poema)

MEU DESEJO



Te vi sob um pedestal
Linda boneca encantada
Tinha belo olhar de cristal
E uma face de maçãs arubrada
Boca pequena e carnuda
Um corpo esculpido de amor
Desejo provocado sem pudor
Um deleite para o olhar
Vontade de te levar ao céu
Ali mesmo no chão te amar
Como quem finda a dança do véu
Estonteou-me tal beleza
Na forma deste poema
Guardo contigo a singeleza
De um desejo incontido
Nem posso descreve-te
Por mais nem ver e saber
Mas descubro teus segredos
Nas curvas desse corpo meigo
E na ânsia desse desejo
Me sacia apenas teus beijos.

Artur Cortez

VONTADE (poema)

VONTADE



Chuvas de verão molhando você
Cheiro de mata verde no amanhecer
Coisas que marcam meu coração
Feito um efeito de uma paixão
Curvas perfeitas em meia luz
Desenhos por baixo do pano
Vontade de fazer o que seduz
Desejo contido no oculto plano
Ver-te como quero é ser sincero
Medo de sentir não me faz.
Assim fui à cama de solidão
Levando somente solitários ais
Que murmura baixinho o coração.


Artur Cortez

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

FÁTIMA (poema)

FÁTIMA


Passando pelo mundo coisas novas encontrei
Conheci cada cantinho do amor que me entreguei
Uma linda rosa púrpura em um jardim eu colhir
Tinha perfume do amor singelo e um toque fatal
Fazia simplesmente a paixão florescer no peito
Recuperando o sofrer de um adeus que parece final
Clivada essa rosa de espinhos aguilhoados refeitos
Que tocam a pele de forma pra marca vorazmente
Delicadas suas pétalas como pele das maçãs pertileiros
Busca um carinho receber de quem vem a oferecer
Em um só toque contagiou-me de paixão ardente
Dessas que buscam queimar o peito da gente
Como não conhecer sua estonteante sedução
No rastro de trovas e versos que teima a paixão
Chamei-a pelo nome que enfada ser doce carismática
Por fim entronizo um som que se chama Fátima.


Artur Cortez

terça-feira, 23 de setembro de 2008

ORAÇÃO AO VENTO (poema)

ORAÇÃO AO VENTO


vento que passas e balança as palmas
leva contigo essa saudade amarga
entrega pra ela o meu coração
cita os sussurros que ouvistes na terna aurora
passa por sobre a luz da quimera
irradia um brilho no sorisso dela.
vento amigo de solidão
todas as noite me traz ela nos braços
ameniza minha paixão
quero o melhor que podes trazer
leva contigo as minhas primícias
faz essa troca com coração
diz pra ela que é o motivo
e deste poema a inspiração.


Artur Cortez

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

MOLESTIA (poema)

MOLESTIA



Os ventos de outono sempre chegam
Com relevância força dissipam poeiras
Os dias duradouros sob o sol do sertão
As nuvens se formam em um céu arisco
A navalha do horizonte anuncia a noite
A noite traz a solidão pra dormi comigo
Em leito triste procuro o que sobrou
Encontro raspítas de um tristonho amor
Que move sobre um amontoado de dor
Calmaria erústida de saudades aprazível
Um modo simples que encalça em mim
Prole de monotonia aguda reflexo de amor
Seguindo um caminho traçado de espinhos
Na forma que quero e não sou o senhor.

Artur Cortez

LOUCOS (poema)

LOUCOS


Somos loucos, eu e você
Somos loucos por se querer
Insanos sem juízo algum
Pretéritos do passado vazio
Somos loucos, eu e você
Realmente sem uso de razão
Nossa mente é o coração
Somos loucos, eu e você
Andamos sem documentos
Vivemos sem os alentos
Somos loucos, eu e você
Gritamos ao povo em vão
Realmente sem uso da razão
Por isso sou louco por você


Artur Cortez

A MORTE (poema)

A MORTE



Vi a morte de perto e não tive medo
Nasci sofrendo de mãos dadas com ela
Amparo sempre certo pra me levar
Clamor de amor com dor em ferida
Quero morre mais não sou levado
Por isso sou louco, condenado a vida
Leva-me daqui ó morte, quero você
Meu desejo é te-lá no meu peito
Pra acabar de vez com a platônicidade
Pois a mentira foi o caminho da verdade
O ódio de mãos dadas com o amor morreu
E no fim dessa loucura um encontro fatal
Eu a morte e o fim, cada um com sua espada
No meu peito encravos relictos e agudos
Foge com pseudônimo de vários nomes
Verdade, mentira, ódio e o amor em um.
Nesse único ser a morte é o meu fim.


Artur Cortez

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

PRAZER (poema)

PRAZER



Com traço em arte final
Diante de um sonho celeste
Vontade e medo na face
Desejo se mostra no corpo
Ensaio de amor da silueta
Com boca de angustia, amor
Cabelos provocam desejos
Teus seios descanso dos meus
Dentro de te realizo um sonho
Possuir tão belo tesouro
E ser dono de dar meu amor
Ante raspindo d’alma
De quere viver e te ter
No leito deleito de amor
Teu corpo em tosco gozo
Vestígio do ultimo suspiro
Em pontas de ais do prazer.


Artur Cortez

domingo, 14 de setembro de 2008

O AMOR E A FISICA (poema)

O AMOR E A FISICA


Lembrança de um amor
Saudade que ficou de você
Na angustia de uma dor
Vontade que volta a querer
Caminhos traçados separados
Com o destino de complô
Um futuro já preparado
Afinando nosso amor
Corpos em lascívia plena
Amantes da ocasião que for
Desafios no espaço de Newton
Em ficar no mesmo lugar
Eu você e o amor.

Artur Cortez

AQUELA CANÇÃO (poema)

AQUELA CANÇÃO


Ouvir uma melodia cheia de saudades
Com um contrates repleto de alegria
Falava de amor com uma verdade
Realizava um sonho em conto de magia

Trazia um esquecido amor em lembrança
De um tempo que a felicidade me sorria
Quando te abraçava em meias andanças
Um tempo repleto de amor e nostalgia

A velha canção também me fez lembrar
Das grandes noitadas em meios sons
De testemunha só termos a lua e o mar
De um tempo que a saudade mostra bom

A irresponsabilidade, inocência sem maldade
Nossas vidas traçadas com destinos iguais
A vontade de crescer na tirania da puberdade
Fez–se paixão que o tempo já não traz


Artur Cortez

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

BELA (poema)

BELA



O dia por tua beleza fica simples e envergonhado
Em porte de luxo que não lixo belo entronizada
Saber que choras me deixa triste e apavorado
Como pode tão bela cair em prantos envergonhados
Por te choram os poetas e clamam por tua beleza
Buscam-te em versos nas mais puras singelezas
Não foges do teu destino o minha bela criatura
Daí – me um sorriso de conquista belo de candura
Mostra – me teu rosto com amor e sincera alma
Loucos são teus dissecantes que em te não amara
Sábio sou eu que em tão bela face sou capaz de sonhar
Boba és tu, ó Julieta negada, que em meio és notada
Diria eu em apegô de aprisco muito mais, és desejada.



Artur Cortez

CHORO (poema)

CHORO


Choro por que quero
Choro por não poder
Choro por não saber
Choro por você.
Choro a cada dia
Choro a cada lembrança
Choro a cada noite
Choro por você
Choro em te vê
Choro em saber
Choro em dizer
Choro por você


Artur Cortez

sábado, 6 de setembro de 2008

A MINHA FLOR (poema)

A MINHA FLOR


Eu e um flor
cheiro e amor
linda de inverjar
e tem amor pra dar
ela linda flor
de um jardim so meu
linda flor carmelia
ou talvez promelia
quem sabe um margarida
ou jasmim do campo
flor de belo talo
e espinhos agudos
mas que encanta
cada beija-flor
ja sei teu nome taynara,
ou talvez AMOR

Artur Cortez

EM FESTA (poema)

EM FESTA


Noites de festas e romances
Desejos aflorando no salão
Teu corpo dança feito elances
No meu corpo desponta a paixão
Olhando teu corpo mexer
Em movimentos sensuais
E todos param para ver
Nós dois que não têm iguais
À noite afloram desejos
Que buscam dizer quero mais
Da boca ébrias de teus beijos
Doce amor enganoso
Que é feliz de dançar assim
Mas realidade sofre ditoso
A vida que não perdoa a mim


Artur Cortez

ESTOU APAIXONADO (poema)

ESTOU APAIXONADO


Estou apaixonado, mas digo não por quem.
Estou muito apaixonado, mas não digo.
Vou falar baixinho em seu ouvido
E só os pelos dela vai levantar quando ouvir
Apaixonei-me por ela, e ela se mostrar pra mim.
Eu adoro quando a vejo, me apaixono mais.
Olho seu corpo e vejo eu coração.
Olho pro coração e vejo meu amor aflorar
Estou apaixonado e não confesso por quem
Só quem sabe é ela, só ela sabe meus desejos.
E para ela vou guardar o melhor dos beijos.
Vou derramar paixão sobre seu corpo.
E me lambuzar com seu suor em deleite
Estou apaixonado, vou me entregar todo.
Sentir-me feito um tolo, mas to nem aí.
Porque estou apaixonado, vou é amar.


Artur Cortez

PENSAMENTOS -(poema)

PENSAMENTOS


Vivo de saudades
Lembro de você
Quero voltar
Vivo pra te ter
Subo em pensamentos
Desço ao encontro
De querer a tal ponto
De volta você
Hoje eu me encontro
Com saudades em você
Pobres pensamentos
Arrastados pelos ventos
No contorno do pensamento
De não mais te querer.


Artur Cortez

EU, O CEÚ E O MAR (poema)

EU, O CEU E O MAR


Da varanda vejo o céu
Na minha frente o mar
Eu sozinho a meditar
Da varanda tenho o mar
E o céu pra meditar
E eu sozinho pra olhar
Na minha frente o céu
Medito vendo o mar
E eu de frente a olhar
Da varanda eu a observar
Diante de mistérios do olhar
E o céu tocando o mar
Por fim eu, o céu e o mar.


Artur Cortez

TEU OLHAR (poema)

TEU OLHAR


Vi no teu olhar um passado
No oculto da retina fui amado
Perdido na lembrança que ficou
Desejos que realizo meu amor
Eu vi dentro de te meu passado
O amor que ficou no esquecido
A fonte que jorra ao amado
De uma paixão no escurecido
Deténs o que ficou de bom
Fez-me lembrar de sentimentos
Outrora que tenho comigo
Sob o olhar que me lançou assim
Com um peso do passado
Pra lembrar no presente o amor
A mim despojado em furor
Que no peito e na pele o que sinto
O tempo não apagou.


Artur Cortez