SONETO DE UM AMOR PROIBIDO
De olhar perdido ao horizonte do mar
Deitando a vista sempre cansada a ver
O movimento de um mar bravio dançar
Sob a saudade sentimento de um querer
Vejo como se forma os carrilhões vorazes
E a brava jangada a cortar-lhes no meio
Como um coração que partilhado em faces
Sofre a insuportável dor de ser um rateio
Lindo o toque do céu com o mar ao longe
Um mergulho do inevitável encontro final
Amor proibido de uma bela flor com o monge
O poeta discirno de um erotismo fatal
Acunhado de paixão numa flor de Liz lilás
No choro soluçal na lápide onde o amor jaz.
Artur Cortez
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