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quarta-feira, 26 de junho de 2013

MENINO JOÃO - poema



MENINO JOÃO

Foi assim que te vi nascer
Pertinho do raiar do dia
Foi Deus quem veio oferecer
A mim essa plena alegria

Já chegou com raiva e coberto
Contrariando toda expectativa
Com olhos arregalados e espertos
Um menino cheio de vida

João Marcus menino formoso
Admirável dos pés a cabeça
Traquina, levado e manhoso.
Teu carisma vai além da beleza.

Artur Cortez

domingo, 23 de junho de 2013

SEJA ASSIM! - poema

SEJA ASSIM!

Seja assim o nosso amor, apenas amor!
Sejam assim nossos corpos, sem se juntar.
Sejam nossas bocas sem beijo e sem sabor
Seja assim o coração no eterno penar.

Seja assim o ardor sem a nossa paixão
Seja sem a dor e seja breve no ato de dormir
Sejam entendido o devaneio e sua ação
Seja absoluta a loucura de um povir.

Seja exemplo nosso consumo do passado
Seja de paz o caminho que escolhemos
Seja eterno o lembrar do amor despojado
Seja o que seja apenas nos escondemos.


Artur Cortez

terça-feira, 18 de junho de 2013

UMA HISTÓRIA AO LUAR - poema



UMA HISTÓRIA AO LUAR

Uma canção e um poema antigo
A história de um amor ferido
Que no passado por lá ficou
A trágica história desse amor

Um seresteiro de viola em punho
Que dedilhava essa tal canção
Chorava com lágrimas e “funho”
Lastimava cada verso em seu coração

E o luar entristecido em memória
Com sua luz prateava a solidão
Por ser testemunho dessa história
Também chorou, serenando no sertão.

Artur Cortez

RODA VIDINHA - poema



RODA VIDINHA

Roda, roda minha vidinha!
Roda, roda sempre arrodear.
Roda, roda não para nunca.
Minha vida sempre a rodar

Roda vida feito carrapeta
Feito pião na palma da mão
Roda, roda uma roda bem feita
Cada rodada, uma nova emoção.

Artur Cortez

EU E A FLOR - poema



EU E A FLOR

Lembrando o mesmo lugar da praia
Onde trocamos beijos de amor
Teus passos enlaçados com os meus
Nossas mãos amarradas entre dedos
E assim foi até o sol se por.
E a lua chega a nosso terreiro
E a vida feito um conto de fadas
Os corações se misturaram nos peitos
E o céu testemunhando eu e a flor.

Artur Cortez

A NOITE - poema



A NOITE

Andando em companhia do luar
Ao som de um assobio desprendido
O sereno da madrugada a molhar
O corpo boêmio sem dono, sem destino.

A noite das esferas aos encontros
De poetas com os textos a beira mar
No épico e voraz grito sem dono
E dos medos que o breu vem molestar

Nos bares com suas damas malditas
Psicólogas dos chorosos corações
Pecaminosas que curam as feridas
Das dores impregnadas de paixões

Ficam as ruas vazias com seus guardas
Protetores de damas e cavalheiros
E a lembrança do mundo da vanguarda
Achando tesouros nos conselheiros.

Artur Cortez