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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

AS NOITES QUE NÃO ME LEMBRO (poema)

AS NOITES QUE NÃO ME LEMBRO


Em noites que me lembro
Nem se devo ao entento
Se compreender a voz do vento
Fito olhar ao firmamento
E me perco em pensamentos
Em mundos tiranos que invento
Num seleto lembrar cinzento
Em noites que me lembro
Daquilo que nunca esqueci
Que muito me fez chorar e rir
De alvos que não conseguir
Em convicções atingir
No pensamento esqueci
E por isso eu sei que sofri
Em noites que não me lembro!


Artur Cortez

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

DESENCONTRO (poema)

DESENCONTRO



Um templo perfeito erguido ao luar
Um beijo longo provocando o se dar
Abraços carinhos e segredos a beira mar
Desenhos em lembrança de amor
Olhar que buscar entender a dor
O vento que leva teu gosto sabor
Braços abertos esperam sempre você
No intimo a esperança não quer te perder
Em buscas internarias sempre a ter
Amor, fogo e paixão lagrimam perdão
Bisonhos tripúdios de única ação
Desencontros marcados de um coração


Artur Cortez

UMA HISTORIA DE AMOR (poema)

UMA HISTORIA DE AMOR


Sou eu quem vai escrever, quem sou.
Minha historia já esta traçada com você.
Um instante pode mudar, um retorno!
De um momento decidido nos braços
De quem mais se quer um beijo.
Nem se explica como faz amor,
Você que tanto sede me deu na paixão,
Hoje é apenas compreensão do passado.
Amor que não se deu ou que não cobrou!
Quero fazer o fim sem choro e condenação.
Na historia desse amor se perpetua um beijo,
E em minha lembrança vaga cheia só de você
Eu que fui à entrega de mãos atadas
E a vontade de ter sido a ação dessa história
Você que foi a ação sem a vontade
A razão que me condenou esteve contigo
A culpa na minha frente cresceu feita semente
E sobre nós o sofrimento incontido em lágrimas
E a distancia aumentou em nossos corações
Que dizer de um perdão quando se perde tudo
Que valor tem uma razão àquilo que faz sofrer?
Se um dia puder falar ainda assim direi “eu te amo”



Artur Cortez

terça-feira, 21 de outubro de 2008

EIS-ME AQUI ! (poema)

EIS-ME AQUI



Não tenho dinheiro pra te comprar nada
Mas rosas, te oferto roubadas

Nem tenho beleza pra teus olhos atrair
Mas posso-me mostra pelo que sou
Levo comigo a alegria do amor
Me desfiz do sofrimento e da dor
Criei-me sob a ânsia do vencer
E furtei-me a cada dia num padecer
Hoje sou melhor do que já fui
E conseguir construir um castelo
Anunciando tão belo em verso
Por isso estou aqui diante de te
Pro mundo não sou nada
A vida me foi ingrata
Mas de alegria me enfeitei
Mas te mostrar meu coração
Todo despido da ilusão
Estou aqui, na ânsia de paixão!


Artur Cortez

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

SONETO DE UM LUAR (soneto)

SONETO DE UM LUAR


Lindo luar de minha saudade
Tocando o mar no horizonte
Buscando o ouro da liberdade
Em meio um tombo de levante

Um belo céu de pingos luz
Sob a ponte da escuridão
O teu abraço que me seduz
Embala o sonho do coração

Sob o luar teu corpo é meu
De uma entrega sem pudor
Caminhos doces abaixo céu

Na entrega plena de um amor
Soneto lindo que rasga o véu
No vento livre que abordou.


Artur Cortez

DUAS FLORES (poema)

DUAS FLORES


Como pode o amor ser assim
Enganar, mentir, fazer sofrer
Usar a força sem conquistar
Sem uma rosa pra ofertar
Usar armas como opressão
Nem um poema, nenhuma canção
Sem a oferta doce do luar
Abnegado e opulento faz chorar
Como pode tal amor matar
Quere levar na força um coração
Ter o poder de decisão
Por que já sofri e muito chorei
Nos caminhos do amor
Mas sempre me dei mesmo na dor
E nada fui que um andarilho
Nos caminhos desse amor
Mas sofro muito e mais
Quando vejo linda flor
Arrancada com desculpas
De não se entregar ao amor
A mentira entorpecia que se dar
No pisar da flor Eloá
Em Tarsila de outro lugar
O amor é interpretado
Em simples e bizarros enganar.



Artur Cortez

MEU SERTÃO (poema)

MEU SERTÃO


Meu sertão lindo trigueiro
De coisas simples abundantes
Das morenas cativantes
Que lambuzam lindas peles
No mel de cana caiana
Meu sertão entorpecido
De saudades e de amor
Dos beijos em alvoroços
Na quinta do adormecido
Sob tempos de calor
Meu sertão que o agora
Trás o lembrar em boa hora
Da inocência de Alana
Dos carinhos na aurora
E dos medos da tia tirana
Meu sertão que não mudou
Viver de inocência e saudade
Do povo que me apaixona
Em minha realidade
Que levo comigo em amor.


Artur Cortez

SONHAR (poema)

SONHAR


Sonho com tua volta
Em volta e meia
Quero de volta teus beijos
Nos meus lábios
E teu abraço de candura
Os meus procuram
Com teu sorisso cativante
No rosto angelical
O teu corpo longe me tortura
É instante de procura
Sonhar contigo é minha sina
Querer de volta minha menina
E me chamar ao amor desse sonho
Me entregar sem limites
De novo, sonho!
De um velho amor.

Artur Cortez

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

FLOR DOURADA (poema)

FLOR DOURADA


No lugar onde não se ver
Apenas se pode sentir
uma flor dessabrocha
no peito de meu amor
sua luz que me irradia
feito amor, do sol o dia
no luar me rouba um beijo
no olhar tem alegria
teu corpo que o meu deseja
em um toque de magia
quero você sempre comigo
nos mais belos amanhecer
em alvoradas te mimando
pro teu corpo se oferecer
flor linda de luz azul
bela amostra de seu amor
vem pra mim me ofertar
a te meu desejo de homem
que zelou por minha flor.


Artur Cortez

Poema ofertado para uma linda flor Mineira, Gleisy