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sexta-feira, 10 de julho de 2009

SERTÃO DE MINHA SAUDADE - poema

SERTÃO DE MINHA SAUDADE

No brilho de um luar as recordações
De um sertão a maltratar a moleira
Do vaqueiro nas veredas com gibão
Alcançando o novilho na cruel poeira

O matuto com seu olhar esquecido
No coração a fé e esperança em Deus
Traz no peito seu desejo incontido
Na rude saudade guardada dos seus

Meu sertão prova de força e vontade
Inocente no olhar de suas morenas
Enfeites e baragandans de vaidades
Vivem com seus príncipes nas antenas

A campinas do meu escondido sertão
Traz meu sonho que deixei lá atrás
De ser livre como pássaro na amplidão
Que de vontade voa e ao horizonte vai

Artur Cortez

SONETO DE UM AMANHECER - soneto

SONETO DE UM AMANHECER

Minhas mãos levam teu corpo ao altar
Meus beijos transportam sentimentos
Alcunhas de palavras tórridas no falar
Encaixe de corpos e ais de tormentos

Minha boca em libidos movimentos
Com teu corpo no alvoroço desejado
Meu olhar é vontade e sentimentos
Do bem estar segurado no teu lado

Como um lobo que se encanta ao luar
Vou cantando esse canto do despertar
Em noites de encanto desperto feliz

Teu nome me desperta no alvorecer
Com o sol perolado no banho de dandiz
Assim ao seguir minha vida com você

Artur Cortez

terça-feira, 7 de julho de 2009

CORAÇÃO EM LUTO - poema

CORAÇÃO EM LUTO

Lembranças e custodia ficaram
Acorrentadas em meu coração
Amores iguais não nos marcaram
Nem tão pouca febrites de paixão

Saudades sempre me molestam
Pigmenta lagrimas de entura dor
Forçam devaneios tolos em vão
Na busca restauradora desse amor

Assim vida que avante vai a seguir
Num tormento tumulto de solidão
Com o destino que me nega o sorri
Deixando em pleno luto meu coração

Artur Cortez

À VOCÊ - poema

À VOCÊ

Em meio à tudo estávamos nós
O jardineiro e sua bela flor
Num meio que tudo destrói
Resistimos com nosso amor

A mentira me tirou de você
As lagrimas foram incontidas
Abateu-se febril o meu ser
Nas veredas tristonhas da vida

Flor que se foi pela maldade
De desprezo me alimentou
Meu coração vive de saudade
Nas lagrimas medidas que ficou

Artur Cortez