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quarta-feira, 20 de abril de 2016

A LINHA DO DESTINO - poesia

A LINHA DO DESTINO

O mundo girou e nos encontrou
Nas lembranças do ainda porvin
A Bia doce desejo daquele amor
Ao erro que de te me separou
O medo mola mestra do abandono
Da certeza de um cão sem dono
No senti a solidão e sua imensa dor
Pois ser fã do beijo não te prendeu
E a falta que você me fez, e faz
Carrega a liberdade de minha paz
No ato da palavra derradeira
Que é ser livre depois de ser primeira


Artur Cortez

quinta-feira, 7 de abril de 2016

A FLOR DA PELA - poema / musica

A FLOR DA PELE

Por causa do teu olhar
Predi o meu coração
No calor daquele lugar
Vazei a minha emoção
Foi numa noite de luar
Com chuva a nos molhar
Apenas me aproximei
Pra ler em tua retina
Que teu jeito de mulher
Não passava de menina
E no medo de beijar
Você já se entregou
Magoada por muito amar
Ferida por muito amor
Assim me apaixonei
Nessa inocencia perdida
E o amor que tanto chamei
Renasceu de vez das cinzas.
Como uma rosa em botão
Desabrochou na minha vida.
Flor divina cheirosa gostosa,
Minha pele rasgada é uma prova.        
Que o que te fez mulher
Lhe transformou em felina.
Então usa não tenha vergonha do meu corpo,
No colchão ou da fronha.
Faça o que quiser só não me deixe acordar desse sonho


Artur Cortez e Rubens Costa

ALMA SAMBISTA - poema / musica

ALMA SAMBISTA

O samba de terreiro não morreu
Diz os acordes de meu violão
O surdo vai marcando
O pandeiro partidando
E o samba vai de mão em mão
Assim minha alma sambista
Que me transforma em artista
E o terreiro é a inspiração
Valoriza a madrugada
Faz do samba sua amada
Dona do seu coração
Pois em cada improviso
É recado ao inimigo
Que o que importa é a alegria
Nosso samba verdadeiro
É produto de primeira
Num é bagulho nacional
Leva meu samba!!!
Essa mensagem pros bambas
Que hoje vivem adormecido
Feito um samba esquecido
Junto com suas canções
Pois meu samba de terreiro
Não precisava dinheiro
Pra fazer toda emoção
              refrão
Bate na palma da mão iô Iô ôô
Bate na palma da mão iá iá áá
Pois quem nasce no terreiro                    2x
Num é doutor nem engenheiro
É sambista de quintal

Artur Cortez e Rubens Costa