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sábado, 31 de julho de 2010

TRISTE FIM - poema

TRISTE FIM

Nem fizestes caso de mim
Coloquei no meu coração
Você por meu amor afim
Desprezo ganhei da paixão

E as mágoas foram o fim
De nossa historia de amor
Você um triste querubim
Eu a marca do que ficou

Nossas vidas se seguiram
Em caminhos mal traçados
Nossos mundos destruíram
Esse amor jaz sepultado

Artur Cortez


sexta-feira, 30 de julho de 2010

VIDA E LABUTA - poema

VIDA E LABUTA

No sertão em meu pé de serra
De onde vem a minha origem
Eu aprendi a enfrenta as "fera"
Sem demonstra quanto é triste

Enfrentei estiagem de anos afim
Vi terra rachando e levantar pó
Fartura acabando num triste fim
Vida amarga "qui nem um giló"

Foi nessa vida que fiquei forte
Aprendi como é ruim o tal penar
Só o trabalho me trouxe a sorte
De encher o "bucho" e me saciar

As duras penas eu fui crescendo
Sem poder nem para o lado olhar
Trabalhei duro e não esquecendo
Que pra aprender tinha o estudar

Artur Cortez

quinta-feira, 29 de julho de 2010

POEMAS EM LÁGRIMAS - poema

POEMA EM LÁGRIMAS

Não vou te fazer chorar
Nem quero mais sofrer
Vou parti com meu amar
E te soltar para o viver

Não suporto o teu penar
Se minha pena é perder
Não quero me lamentar
Mas vou chorar por você

Sentimentos tão abalados
Em defeitos de vis ciúmes
Me retiro a mundo fechado
Onde valores me assumem

Artur Cortez


quarta-feira, 28 de julho de 2010

NOSSO SAMBA EM SONETO - soneto

NOSSO SAMBA EM SONETO

Foi como um luar em flor
Que abrindo mostrou-se
A face dura de doce amor
Na armadura que trouxe

As desventuras lagrímadas
Ardendo em vão os ciúmes
De um olhar que já brilhava
No coração aos altos cumes

Ouço a canção ao soar no ar
Poeta a quem tanto te ama
Pôxa já vais me abandonar

Tens esperança pra rimar
Daquele soneto em samba
Que a noite tu vinhas cantar

Artur Cortez



terça-feira, 27 de julho de 2010

EM BUSCA DA FELICIDADE - texto


EM BUSCA DA FELICIDADE

Certa vez um sábio foi em busca da felicidade e deparando com um monge perguntou-lhe: Senhor Monge onde mora a felicidade? O monge prontamente lhe respondeu; fica além do cume daquela montanha, porém há um dragão que não deixa ninguém chegar ate ela, todos, que tentaram foram destruídos por esse terrível monstro, o sábio então olhou para cima e decidiu ir em busca da felicidade. O monge olhando, que o sábio iria enfrentar o dragão, retrucou: Senhor Sábio mesmo sabendo que vai morrer irá enfrentar o dragão pela felicidade? O sábio lhe disse: se eu não tentar viverei infeliz e a vida nada mais é do que a busca da felicidade e se eu morrer morri tentando ser feliz.

Artur Cortez

segunda-feira, 26 de julho de 2010

FEITO EM SONETO DE AMOR - soneto

FEITO EM SONETO DE AMOR


Foi como um luar de são João
Festejos em fogos no interior
Fogueira ardendo no coração
Feitiço de Antonio pro amor

Fagulhas inundando todo chão
Fila de homens pronto a beijar
Fazendo rebuliço minha paixão
Fitou você na retina meu olhar

Fazia tempo que eu não sentia
Forçar meu coração o tal amar
Feito onda de desejo que ardia

Forçando a entregar do se dar
Fechado no verde de tua magia
Ficamos aos braços do entregar

Artur Cortez

domingo, 25 de julho de 2010

O POETA E A MULHER - poema

O POETA E A MULHER

O poeta escreve versos de amor
A mulher inspira poema em flor
O poeta reinventa tudo em poesia
A mulher cria imagem e fantasia
O poeta despreza o sentimental
A mulher no sentimento faz o mal
O poeta ama e esquece de amar
A mulher quando ama esta no olhar

Artur Cortez

sábado, 24 de julho de 2010

EU, VOCÊ E O AMOR - poema

EU, VOCÊ E O AMOR

Cheguei num luar nebuloso
Ao encontro de meu amor
Num beijo com sabor tosto
E um olhar em sétimo louvor

Em sonhos foi minha noite
Entre braços que me envolvia
Em doces beijos já em açoite
Pra eterna noite que prometia

Um banho na pureza da paixão
Na forma que nunca encontrei
entrega firme sem proporção
À mulher que sempre sonhei

Artur Cortez

AO AMOR - poema

AO AMOR

Lá no alto de uma serra
No agreste de meu sertão
Nasceu uma linda quimera
Plantada num coração

Uma flor de doce encanto
Nunca vi tanta beleza
Amor que enche a cama
E perfeito põe a mesa

Olhos lindos de cristais
Lembram as verdes matas
Boca rubra em devaneais
Corpo branco que amparas

Amor em tom de canção
No meu corpo que aquece
Canto sinais de alusão
No amor que enobrece

Artur Cortez




quinta-feira, 15 de julho de 2010

APENAS POETA - poema

APENAS POETA

O poeta escreve seus apuros
Seu amor e seus fracassos,
Lembra dos beijos roubados
E nunca esquece os negados,
O poeta tem na vida o amor,
Vida de alegrias e muita dor.
O poeta sofre mais intenso,
Mas ama com maior dedicação,
Sofre como o infinito imenso,
E ama com a loucura da paixão.
Os poetas são como o luar,
Ilumina os nobres corações
E as vezes esquece de amar.

Artur Cortez

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PAI - texto crônica

PAI

Ao poeta político Artur Cortez Neto, que se vivo fosse ao dia 27 de julho completaria 60 anos, pai de quatro filhos, casado por duas vezes e livre em pensamento de algemas físicas, indagador por natureza, voz ativa contra erros absurdos e contendedor sempre pelo bem. Como pai existe vertente e épocas no qual me lembro agora, minha infância com ele sempre presente ate os sete anos depois uma distancia provocada por dores de vida e destino, quando jovem reencontro o pai de minha infância sem a cabeça de menino no pensar, mas coração, desejo e olhos inocente ao ouvir seu falar. Como homem um legado é verdadeiro, me ensinou como nenhum outro poderia ter feito, valores reais de respeito ao se humano, foi um sábio contemporâneo a um lutador de causas, exemplo de homem, que não se calou diante do monstro da ditadura, politicamente era um centro esquerdista e Brizolista, sempre falava como o porquê seguir alguém, dizia Ele, “somos políticos na essência e religiosos na alma, precisamos de Deus e dos homens”. Meu pai é a origem do meu ser, meu exemplo e perturbador de minhas saudades, em um determinado momento, sem saber, que faltava apenas um mês pra nossa despedida, pegou minha filha aos braços no aniversário meu irmão mais novo, e saiu a brincar, como se fosse ela o maior de todos os troféus, “Tais minha neta” assim apresentava a todos os convidados no embalo de uma alegria, que só ele a tinha. Nesse ano faria 60 anos de vida em memória do “Poeta Hebreu” do então pai de Artur, Darléa, Darlison e Igor a historia continua sendo contada geração a geração, do Homem, do Pai e da origem, que nos trouxe e ensinou a viver aqui.

Artur Darlan Alves Cortez

terça-feira, 13 de julho de 2010

FLOR DO LUAR - poema

FLOR DO LUAR

Boa noite linda flor de meu sertão!
Abre-se às pétalas, para teu despertar,
O vigor da tua beleza ampla na escuridão.
São as tuas asas para a noite enfeitar.

O colorido deslumbrado que escondes
Das belas rosas tem no dia o sol à aquecer
A noite és tu quem reinas nesse aponte
E poucos te apontam para não esquecer

És flor cravada em cova rasa sob a lua
Onde o beija flor nunca vem te apontar
Ao raiar da madrugada tens noticias tua
No cheiro que o orvalho teima em guarda

Artur Cortez


segunda-feira, 12 de julho de 2010

SONETO DA PAIXÃO INCONSOLÁVEL - soneto

SONETO DA PAIXÃO INCONSOLÁVEL

Quero o teu beijo mais gostoso
E o teu abraço mais caloroso
E ver no teu olhar uma alvorada
Na tua voz dormi em serenata

Quero te encontrar em pleno luar
Com aquele sorriso de apaixonar
Quem sabe me entrega teu amor
E eu vou roubar o mel de teu sabor

Como quem rouba pedra de valor
Ou o polén sendo um beija-flor
Sou teu o jardineiro dama minha

Forro de minha imensa paixão
Angustiado pra viver, rainha!
Dentro do peito em meu coração

Artur Cortez


sexta-feira, 9 de julho de 2010

UM SONETO À ALEGRIA - soneto

UM SONETO À ALEGRIA

Meu amor feito de saudades
Enfeitando-me em um cetim
Para bailar só em felicidade
Que incendiou dentro de mim

E as serpentinas voam ao ar
Os clarins soam nas alvoradas
O arco íris nascendo do mar
No impossível da madrugada

Alegria, alegria! sou eu o amor!
Meu canto ressoa aos ouvidos
Da alegria que me contagiou

Nem lembro das cinzas sofrido
Em alegria o tempo que me levou
Ao futuro com passado esquecido

Artur Cortez

MEU ANJO ZANGADO - poema

MEU ANJO ZANGADO


Um anjo em minha vida
De diferente conduta,
Anjo levado de astúcia
De beleza encantadora.
Guri de raivas e alegrias
Troco de meu orgulho,
Finco teus olhos nos meus
E sinto meu coração pulsar,
Paixão descreve um pouco
O tamanho do meu amar.
A ele de felicidade sou louco,
Quando o vejo caminhar
Prematuro "zangado" chegou
Numa madrugada de inverno,
Mostrou a todos meu amor,
Quando nos braço te pego.

Artur Cortez

*Declaração de amor a um dos Homens de minha vida, meu filho João Marcus.



VOAR! - poema

VOAR!

Voar, voar, voar!
O simples a quem tem asas,
É voar e voar!
A prisão aqui na terra é olhar,
O voar, voar e voar!
As asas do homem é o pensamento.
Porque nele se pode...
Voar, voar e voar!

Artur Cortez

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SONETO DE UM VOLTAR - soneto

SONETO DE UM VOLTAR


E vem do agreste o meu sonhar
Como o vento frio de ares polar
Vem a consumo de uma sedução
Voltando atrás dessa desilusão

Quem é você que voltou a sorri
Teu semblante feliz me faz voar
Sem vergonha solta o riso no ar
E de novo viver sem a dor sentir

Ah, doce encanto do meu sertão!
Pisada segura de meu imaginário
Teu amor azul de imensa amplidão

Ao teu lado vivo a mais centenário
Ao que possa viver o meu coração
Na forma perfeita de um cenário

Artur Cortez


terça-feira, 6 de julho de 2010

SONETO DE UM AMOR PASSADO - soneto

SONETO DE UM AMOR PASSADO

Foi um vento quem te levou
Levou e deixou as lembranças
As lembranças de nosso amor
E o amor guardou a esperança

Depois de provar todos amores
Amores em detalhes de amiúde
Amiúde de montes finos em flores
Flores que não exalam quietudes

Enfim foi-se de mim, minha flor
Flor de meu juramento infindo
Infindo fui sem sentir teu amor

Se foi ao vento e continua indo
Indo sem uma sequela de cor
De cor foi nosso amor de tão lindo.

Artur Cortez



segunda-feira, 5 de julho de 2010

O CANTO DA MARIA - poema

O CANTO DA MARIA

Sonhei contigo linda Maria
Esse teu rosto me encanta
Beleza rara pura magia
Me encanto em pranto
Ao nascer dia.
És meu afago doce Maria!
E a noitinha levas orgia,
Ao coração bela Maria!
Em silêncio tu contagias
Nobres senhores nos leitos
Nos leitos seios oferecias!
Teu negro encanto que servias
As vezes forçada. Oh Maria!
De escrava doce a senhoril
És escultura a quem serviu,
Corre teu pranto. Ah Maria!
A tua senzala na noite fria.

Artur Cortez

SONETO AO AMOR PERDIDO - soneto

SONETO AO AMOR PERDIDO

Quando o amor partiu e me deixou
Só lágrimas retrataram minha dor
Minha historia partira desse porto
Com um norte de incertezas torto

Fiquei ilhado sobre tortuosa solidão
No amparo de uma maligna paixão
Entre cravos refiz o meu caminho
Em inúmeras mãos falsas de carinho

Meu caminho ao encontro de um sol
Provocando metamorfoses no amor
Amor que ao poucos virou um algoz

Em idas e vindas de uma vida sem cor
Remoendo o sofrimento em doce voz
Voz que já não reconhecia o meu amor.

Artur Cortez

SONETO DE JANEIRO - soneto

SONETO DE JANEIRO

Selei tua boca num longo beijo
Numa noite em luar de janeiro
Amigo do amor sem preceitos
Realizei em você meus desejos

Seu olhar brilha ao firmamento
Fita meus lábios no juramento
De um amor que não acabou
No tempo de rugas e maldades

Chamo você na distancia servil
No embalo que na saudade roí
Massacre que meu peito sentiu

Imposto na solidão que me dói
O amor que nunca não mentiu
Ao amor que no meu ser corroí

Artur Cortez


O HOMEM E O AMOR - poema

O HOMEM E O AMOR

Um homem e o amor se encontraram
O amor lhe proveu de muito amor
Homem foi embora e lhe deixou
O amor de tristeza chorou.
Chorou!
Chorou...
Até um dia, que o homem voltou
E não encontrou seu amor
E o homem de tristeza chorou.
Chorou!
Chorou...
Chorou o homem e o amor
E o amor...
E o homem...
Chorou.


Artur Cortez

quinta-feira, 1 de julho de 2010

SONETO EM LAGRIMAS - soneto

SONETO EM LÁGRIMAS

Ando devagar porque quero chegar
Vou na verdade pra não me enganar
Conto nas lágrimas o alivio da vida
Ando pra cicatrizar minhas feridas

Lembranças molestam o meu viver
Das recordações que tenho de você
Assim vou vivendo de viver a solidão
Enraizadas as saudades no coração

E vou andando de encontro ao nada
Sem os sonhos que nos alimentaram
Meu sorriso é mistério, é uma faixada

De tudo quanto foi nossa vida de ilusão
O castelo desse sonho é apenas facada
Cravada nesse músculo chamado coração

Artur Cortez