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domingo, 28 de fevereiro de 2010

A MULHER DA MINHA RUA - poema

A MULHER DA MINHA RUA

Com a companhia do nobre luar
Toda noite vejo ela a passar
senti forte bater o coração
Não me entrego a esse penar
Tão pouco morrer de paixão
Mas como posso apenas negar?
A existência da Vênus que vi,
Se meu olhar se pôs a sorri.
Enfim me entrego na mãos,
Pobre eu, homem de dor
Se não posso os lábios selar,
Com o mais doce beijo de amor.

Artur Cortez

SONETO AO TRICOLOR - soneto

SONETO AO TRICOLOR

Meu coração tremeu em disritimia,
Na força de cores que vivo no calor,
Fênix guerreiro escudo de alegria,
Não se mancha o manto do tricolor.

Do amor infindo vem teu azul anil,
Das veias vem o sangue resugidor,
Na paz o branco teu, que é varonil,
Mistura-se tudo e surgir o amor.

Avante sempre voraz guerreiros,
Do campo não fugis a luta vil,
Sejas o próprio orgulho trigueiro.

O teu porvir é certo de glorias,
Na paixão que ostentas o Brasil,
Com o orgulho de tua historia!

Artur Cortez

POR FIM! - poema

POR FIM!

Chamei no vento teu nome,
Em vão o sussurro foi perdido,
Fui pelo cansaço enfim vencido.
Perdi você no meus pensamentos
Teu nome, que nem sei mais dizer.
Encantado naqueles juramentos,
Que um dia também vou esquecer.

Artur Cortez

O PREÇO DE UMA PAIXÃO - soneto

O PREÇO DE UMA PAIXÃO

Deus que és Ser onipotênte sempre,
Onipresente do espaço és o ciente,
Por esse mundo sofreu e morreu!
Por mim infiel inorador, mas filho teu.

No madeiro com imundos te abateram
Mas tua dor não foi no corpo, não!
O juizo de teus filhos te enterraram,
Nessa morte de puro amor e paixão.

E por fim ainda no teu julgo perfeito,
Vencestes a morte por nós pecadores,
Em brado foi espiado com malfeitores.

Mas perdão lhe deu por ver seu peito,
És o perfeito soneto de um pedido perdão,
De te confessar arrependido no coração.

Artur Cortez

QUEM SOU - poema

QUEM SOU

Quem sou eu?
Sou o poeta das ralés.
Sem eira nem beira,
De canto e cachaça.
Sou quem aceita rameiras,
E chora com suas historias.
Eu canto com o vento do ar.
Me encanto em cada lugar.
Não gosto de sonhos distantes.
Mas realizo os meus constantes.
Quem eu beijei nunca esqueci.
Quem me beijou não esta aqui.
Sou fiel ao meu coração,
Quando este vive a paixão.
Tenho a formula da felicidade,
E isso pra qualquer idade,
Por isso escolhi ser poeta,
Vou na vida de curvas em reta.
Quem sou eu?
Sou anjo ou demónio você vai escolher,
Sou o teu céu ou inferno à arder.
Se tiver a chora pode ser de alegria,
E se for a sorri quem saber uma agonia.
No meu lado fica que quiser,
O resto nem dou pé.

Artur Cortez

sábado, 27 de fevereiro de 2010

DUVIDA - poema

DUVIDA

Queria eu ter abraçado mais
Apartado somente no por fim,
Quem sabe ainda há tempo,
Consolo dos desvairidos tolos,
Quando choram expondo a dor.
Afinal devia eu ter abraçado mais?
Mesmo no apís de uma loucura,
Ou talvez numa insana desventura,
Detenho o poder de viver assim,
No meio dessa visão de clausura,
Devia eu ter abraçado mais?
Afinal que importa nessa vida?
Viver pensando que não fez,
Ou quem saber com certeza,
Andar com o fracasso que atormenta,
Enfim deveria ter abraçado a causa?
Ou quem saber nunca ter separado,
Devia ter ficado ao teu lado e chorado?
Por que em tão devia eu ter sofrido?
Por que, devia ter abraçado mais?

Artur cortez

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A BONECA E O POETA - poema

A BONECA E O POETA

Nosso encontro não aconteceu,
Nem o beijo que desejei lhe dar,
Mas você tem um lugar seu,
No coração onde fui te guardar.

Você é a mais bela nesse bazar,
Boneca com capacidade de falar,
Teus olhos parecem dois cristais,
No afago de querer sempre mais.

Quem dera teu nome fosse Hera,
A deusa do amor sem ter penar,
Na primavera és a bela quimera,
Que entre todas as fui admirar.

Linda, Lina nem importa o nome
Feitiço de escravizar meu coração,
Com o teu doce nem sou homem,
De dominar minha pobre paixão.

Artur Cortez

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

LEMBRANÇAS DE MEUS DIAS NO SERTÃO - poema

LEMBRANÇAS DE MEUS DIAS NO SERTÃO

Bom dia com sabor de alegria!
Magia teu dia cheira a amor!
Com flores colhidas para o dia,
Esse dia puro em doce sabor

Tarde, vespertina nua de calor!
linda primavera, doce estação
Amelias a tardinha bota â flor
No calor da encharcada paixão

Luar de noites brancas no sertão!
Historias que fazem imaginar
Fogueiras aquecendo o coração
Noites e feitiços para se amar!

Artur Cortez

INDA É MADRUGADA - poema

"INDA" É MADRUGADA


Fica meu amor, "inda" é madrugada,
Deixa o sol vim nascer e te acorda,
Por enquanto encosta vem pra cá,
A inveja gotejar nesse orvalho de luz.
"Inda" é madrugada chega vem pra cá.
Deixa o pensamento sair e o sol raiar,
E que o dia nos pegue no ato do amor,
Com ciúmes se finde para o luar se impô.
Afinal nosso leito tem o cheiro do prazer,
Nos lencois amassados instalados de amor,
Nesse palco de plumas que tenho você.
"Inda" é madrugada vamos nos amar,
Esquece! vem pra mim e deixa clarear!

Artur Cortez

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

MULHERES - poema

MULHERES

Mulheres!

São frágeis, são inferiores?

Mulheres!

Nem são capazes de cantar?

Tanara nem flor era!

E, pois a declamar.

Cantou e brincou, encantou!

Tia entre caras e beijos!

Passou fortalezas e desejos.

Mulher tem sexo?

Não, mulher tem prazer.

Prazer de cantar e dizer,

Quem amo!

Ninguém vai saber.

Mulheres são ignorantes?

Ivonete é cultura.

Lava, limpa e costura.

Também canta e encanta.

Mulheres, que espantam!

Quando cantam, Mulheres.


Artur Cortez

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

RIO CEARÁ - soneto

RIO CEARÁ

Ó doce rio de águas salgadas
Tuas correntes me banharam
Teu mar fica bem nas alçadas
Com pedras que marearam

O velho rio de largo pesqueiros
De barcos lado a lado chegando
Dos mangues icógtos rasteiros
Das historias do povo mundano

Embarca senhor nessa vida aqui
No rio de turvas águas de lodo
Dos contos mentidos da sucurí

Rio que nasce junto ao um povo
Que conta com canto esse lugar
Rio afinal tens o nome de Ceará

Artur Cortez

MEU TEMPO DE SER FELIZ - poema

MEU TEMPO DE SER FELIZ

Meu tempo de ser feliz chegou.
Meu coração ta ferido de amor.
Recupera do mal que você deixou,
Hoje conseguir sorri desse mal,
Você ajudou minha recuperação,
Quando me desprezou a paixão,
Meu tempo de ser feliz chegou.
Hoje ao acorda meu olhar brilhou.
Me peguei cantando outra canção,
Esqueci aquela que cantei à você,
Dei espaço pra outras no coração,
Você foi o meu grande amor.
Por dias seguidos meu olhar foi teu.
Sucedidos e apaixonado em lhe ter,
Mas não entendeu minha dor,
Nem a proteção que fiz à você,
Morto não posso mais está,
E por te ô bela que fostes flor,
As cinzas meu coração guardou,
No dia que meu olhar te reencontrar,
vou gritar com meu olhar quem sou,
Afinal meu tempo de ser feliz chegou.

Artur Cortez

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A SEREIA - poema

A SEREIA


Teu veneno é doce no cantar
Teu olhar encanta ao mirar
Sedução a arma que empunha
Versos que o poeta vem cantar

Devaneio é teu corpo na areia
Louca alucinação minha paixão
Visão de Iara em distante aldeia
Encantadora sinistra do coração

Perfeita em curvas que prende
Cabelos dourados brilha no mar
Quem olha não resiste, se vende
O preço que vale é lhe amar

Janaina dos sete mares que semeia
Algoz dos desejos mais inlúcidos
Peixe mulher, ilussíonaria sereia
Realizando meus anseios subidos.

Artur Cortez

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

POEMINHA DE SAUDADE - poema

POEMINHA DE SAUDADE

Meu olhar chora por te ainda
O coração implora por você
Não sentes minha falta menina?
Faço loucuras só pra te ver.

Lembra de nossas noites ao luar?
Como fazias teu jogo de amor
Eu te desejavas com appil ardor
Teu opendre era o palco do amar

Nossa rede por baixo dos lençois
Tuas mãos eram que provocavam
A minha vontade de ficar à sois
E nossos corpos meliantes se amavam

Artur Cortez

O MEU NATAL - poema

O MEU NATAL

Hoje é festa! È o dia do meu natal
Nasci pobre numa quarta feira
Nas cinzas do acordado Carnaval

Hoje é choro! È o dia do meu natal
Todos riam ao ver a criança
E eu chorava no berço do hospital

Hoje é saudade! È o dia do meu natal
Em pares todos se abraçam
E eu lembrando de você me sinto mal

Hoje é o dia do meu natal!
saudades, alegrias, sorrisos e choros
Tudo isso no dia do meu natal.

Artur Cortez

O TEMPO E O PENSAMENTO - poema

O TEMPO E O PENSAMENTO

Pensamento doce prova do poder
Vou e volto em qualquer tempo
E hoje é o tempo de não ter você,
Tempo é o remédio do coração,
Ação que em mim não se fez cura
Amar você é o que quero de loucura.
O tempo quem apaga a memoria
Mas menina tu não és passageira,
Hoje doce flor você é minha historia.
O tempo não te apagou em mim,
Os teu cabelos negros são lembrados,
Como flor central de um belo jardim.
O tempo não te levou de mim,
Assim vou esperando você ou meu fim.

Artur Cortez

domingo, 14 de fevereiro de 2010

SONETO AO AMOR PERDIDO - soneto

SONETO AO AMOR PERDIDO


Passastes por mim com teu novo amor
Fizestes pose de andor e desviou o olhar
Há pouco tempo fostes minha amada flor
Hoje és restos apenas de quem vai enganar

Tu fostes meu doce lírio e anjo querubim
O céu de meu olhar, minha razão sem fim
Amor melhor te dei como ganham os anjos
Fui teu maior guerreiro alcofado arcanjo

Queres passa por mim como sem se sentir
Mas teu olhar tremeu cruzando o olhar meu
E no meu olhar eras tu apenas de alma a ir

Por que meu olhar por hoje ainda és teu
Meu coração tá maltratado ferido de dor
Tudo apenas por que não queres meu amor

Artur Cortez

BARRA DO CEARÁ - poema

BARRA DO CEARÁ

Deleito meus olhos naquela duna,
Foi ela à quem comigo cresceu,
Bela duna no rio praia da Barra,
Lindo altar que o homem esqueceu,
Rio imponênte se derramando ao mar,
De turvas aguas que verde foi ficar,
Aguas salgadas que dessafia o sabor,
No fim da tarde onde se faz amor.
Ceará que respira muitas saudades,
Barra de jangadas atroz e cantadas,
Nos versos de poetas cabeças chatas,
De violeiros que te cantam em entoadas,
Barqueiros valente que nos levam
De margem a margem do braço de mar,
Que contam empolgado tuas historias,
Onde nasceu Fortaleza a Barra do Ceará!
Artur Cortez

sábado, 13 de fevereiro de 2010

FLOR.COM UM CONTO DE AMOR (APRESENTAÇÃO)

FLOR.COM UM CONTO DE AMOR (APRESENTAÇÃO)


Meu conto de amor começa com um olhar distante até o beijo ofegante, no luar esvamos so eu, ela e o Dragão, nessa noite ela foi minha cativa no peito amargo que levava, foi minha no leito quente que amava, foi minha conquista ou talvez minha conquistadora, sabes que na data houveram estrelas cadentes caindo na terra. A noite sempre foi nossa morarda, a morada do nosso peito, nosso coração, doce flor me levou ao seu jardim seco e mostrou-me a lama do percalcioso verão, em sua morada a flor aprendeu que estrelas enfileiradas eram as Marias, tres Marias ao sul do luar, que ela nua ao exposto celeste lustre da terra era minha, e so minha a flor foi, até a incompreendida descoberta do invasor chamado de trevas, que ensinou a flor a fugir do meu jardim, destino cruel ainda estava por vim, quando quiseram mata minha flor, ofereci meu peito e as balas que me perfuraram não fizeram meu coração pará de bater por te, minha historia eu levo comigo e você vai junto até o dia do nosso reencontro, quando meu olhar cruzar teu olhar.
A flor que sempre colhir será o doce necta para adoçar minha vida, eu como jardineiro fiz um juramento do qual nunca me esqueci:

"Meu olhar sera teu ate o dia que não me quiseres mais, terás meu olhar de desejo mesmo que decadas passem e, que, daqui há dez ou vinte anos terás meu olhar de desejo como se fosse a primeira vez, e tu, flor de rosa amarela, tão formosa dádiva serás o objeto de meu amor e desejo, terás minha dedicação e fidelidade e em cada manhã serás conquistada com meu olhar."

Diante desse juramento aos céus entrego cada palavra citada, por que, nada me fará perde no percalcio da vida essas palavras em meu olhar e no meu carater.
A uma flor deixo o testemunho que apenas amei e até no fim, quando a morte me pareceu certa e a ultima carta te escrevi, falei. apenas falei a veridica historia de minha vida, e não mereci ser reconhecido como o amor de tua vida, hoje declaro em carta aberta sou um passageiro do amor, poeta que sempre ao lembrar de nossa historia te fará um poema para lembrar que um dia amou alguém que se quer reconheceu meu amor.

Artur Cortez

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SONETO DE UMA DOR - soneto

SONETO DE UMA DOR


Assim você foi de minha vida
Sem um adeus ou um aceno
Noite nebrascada de partida
Então chorei louco sem ameno

Com peito partido e perfurado
Ficou eu ao lado da fria solidão
Num canto qualquer largado
Se derramando sobre a paixão

Hoje ainda sofro de saudades
Ao te ver passando por mim
Sem revelar minhas vontades

Guardo-as com o meu querubim
Assim vou vivendo sem alardes
Esperando na vida meu triste fim

Artur Cortez

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

SOMBRAS - poema

SOMBRAS

Por amor varias vezes eu morri
Minha vista muito já embaçou
Dei o suspiro de minha vida à te
Sem entender que não me amou

Meus olhos que muito choraram
Esse amor que meu peito implodiu
O olhar venenoso dos que provaram
Teu amor amargo que me conduziu

Esperei por amargas madrugadas
Teus beijos que assoaram a paixão
Morri com o raio solar de cabalas
Que fulminou em lavas meu coração

Artur Cortez

CORPOS ARDENTES - poema

CORPOS ARDENTES

Fiz meu dia nessa noite de prazer
Em teu corpo a morada do meu
Augusta vontade voraz de lhe ter
Sob prazeres que levaram ao céu

Minhas pernas envolta teu busto
Meus braços cobrindo teu sexo
Tuas coxas depravadas é o luxo
Que faz atalhos dos calgos anexo

Teus lábios que molham os meus
Os olhos me devoram em cada ação
Conjurados na fome dos plebeus
Ardente fome de atrevida paixão

Artur Cortez

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A PARTIDA - poema

A PARTIDA


Um dia diante do mar chorei triste
Minhas lágrimas caíram à margem
Meu semblante desfaleceu aviste
Na face minha dor ficou a imagem
Sofrer é uma certeza pra quem ama
Orgulho é sofrer sempre à perca
O coração triste por você em chama
As noites partidas de choros e ais
Como barco partindo a beira do cais

Artur Cortez

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

LUA CHEIA - poema

LUA CHEIA

Lutres magnifico de luz e paixão
Referência dos poetas e loucos
Abastada em desejos e solidão
És o alvo dos seresteiros roucos

Luz que ilumina as veredas finas
Reflete o prata nas agua do mar
E ver os doces beijos de menina
Que nos olhos a paixão faz brilhar

Testemunha a moleira no retorno
Das fretas do seco ardido sertão
Encandeia com tua luz feito ouro
As certezas de tão nobre coração

Lua cheia confidente dos amantes
Ponto de luz do amor na amplidão
Imponente ostentas feito diamante
Com teu brilho reluzente nesse chão

Artur Cortez

QUARTA FEIRA DE CINZAS - poema

QUARTA FEIRA DE CINZAS

Chegou a quarta feira de cinzas
De um carnaval travado na paixão
Nas mascaras alçadas sem rimas
Turbulentos almote sem a razão


Meu bloco passou despecebido
Comigo de estandarte em punho
O sorisso na avenida é esquecido
Como um palhaço sem concunho

Angustia saudade de quem beijei
Sonoros frevos de trios em outrora
A mulheres mascaradas entreguei
Beijos de compasas das freviocas

Mas na luz da avenida que apagou
Com as paixões brilhantes de ouro
Colombinas de ressaca que limpou
Doces beijos dos mascarados tolos

Artur Cortez

MINHA NAMORADA - poema

MINHA NAMORADA

Com você eu vi estrelas no ceú
Marias perfiladas iluminando-nos
Sob vigência do cruzeiro ao leú
No impugente luar eu e você nús


Varanda de um opendre no sertão
No vai e vem de uma rede bestial
Meu corpo com o calor de paixão
Em tua pubis terna do frio celestial


Juntos vivemos um amor astral
Na cama no canto de uma morada
Morada Nova para mim sonho real
Com você dormindo doce namorada


Artur Cortez