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quarta-feira, 30 de março de 2011

AO POETA PESSOA - poema em terça

AO POETA PESSOA


O poeta é um encantador
Canta palavras perfeitas
E finge viver só do amor


Formula seus sentimentos
E faz os olhos estreitos
E no peito guarda o cimento


Seus versos encantam mil
Recitando engasga a voz
Sua virtude já não é servil


O olhar do poeta é feitiço
Que domina todo um ser
Quando esta em risco


Poesia é sua alma real
Se quiser conhecer o poeta
Se desarme de todo o mal.


Artur Cortez

segunda-feira, 28 de março de 2011

MEU PECADO - soneto

MEU PECADO


Minhas madrugadas são fervilhantes
São pensamentos desencontrados
É o passado de volta como calmante
Numa cabeça de problemas travados


Minhas frias noites morrem de calor
De saudades de uma vida passada
Às vezes camufladas com tanto amor
Refletidas em lágrimas derramadas


Sou fortaleza apenas nas mascaras
Meu teatro é cena de Maquiavel
Minha vida é o palco das estradas


Mostro-me sofrido de cara sem véu
No solitário sentimento que estraga
A condenação que me tirou do céu


Artur Cortez

sábado, 26 de março de 2011

MARIA DE MINHA VIDA - soneto

MARIA DE MINHA VIDA


Maria! Ê Maria, quantas saudades!
Das noites de magia, da tranquilidade
Ê Maria! Somos ríspido da lembrança
Eu e você em sentença de crianças.


Mirabolantes gargalhadas solta no ar
Na mais pura inocência do pensar
Era eu, era você e nosso olhar surgiu
E do nada um brusco padecer sorriu


Ê Maria de minha infância perdida!
Onde teu colo era o lugar seguro
Maria, Maria! Hoje pura concebida


O menino continua medroso e imaturo
Mas não desistiu de tentar ser feliz
Mesmo sofrendo dessa saudade infeliz


Artur Cortez

domingo, 13 de março de 2011

SOLIDÃO COMPANHEIRA - poema

SOLIDÃO COMPANHEIRA


Ninguém entende a solidão
Apenas sofrem ao enfrentá-la
Minha companheira solidão
De te a mim ninguém separa


Solidão é a febre da alma
Onde elevam todas as dores
Pra solidão remediar acalma
Ou encontra a cura nas flores


O mal da solidão quem mata
Depressivo angustiado sabor
Corroer o peito e maltrata
Tal bichinho chamado amor


Viva a solidão minha parceira
Que de longe vigia meu fim
Pelos julgo de más altaneiras
Levando-o tal fim para mim


Artur Cortez

CONVERÇÃO - poema

CONVERÇÃO


Foi como ver um céu estrelado
Quando vi teu olhar de frente
E a tristeza deu lugar contente
Ao amor que em teus olhos achei


E a vida sem demoras nos mostra
O sombrio lado da maldade em fio
Onde o passado vem sem demora
Trazendo a seca dos olhos estio


Artur Cortez

sábado, 12 de março de 2011

NOSSAS BARREIRAS - poema

NOSSAS BARREIRAS


Chame-me quando acordar
Mesmo que na madrugada
Dê-me um beijo pra inspirar
Se mostre como minha amada


Chame-me nos sonhos de amor
Mostre-me toda tua façanha
Diga a todos quem eu sou
No prazer de tuas entranhas


Somos pares em forma perfeita
Que possuímos um só corpo
Os dois em vidas refeitas
Nas formas de passado louco


Ate o medo se fez aliado
Da historia de nossa paixão
Forte a pureza desse passado
Que na dor nos ensina a lição


Somos corrente de contramão
Que juntos costuramos a vida
Mesmo sendo um só coração
Há momentos pra sarar as feridas


Artur Cortez

sexta-feira, 11 de março de 2011

EU SOU... - texto cronica

EU SOU...

Eu não sou eu fui! Fui exemplo aos olhos de Deus, fui servidor de uma obra muito maior que os olhos humanos podem entender, coloquei a mão no arado e olhei pra trás, conheci Deus de forma intima, como poucos conheceram, mas conheci os homens e olhei para eles, me perdi nessa caminhada, parei no tempo e quando retomei minha jornada não tinha mais a pureza junto do idealismo divino, me dediquei à poesia, a poesia me fez olhar o amor, mas também desviei meus olhos do sentimento ágape, e banalizei os versos de meus poemas, perdido fiquei entre o espaço e a terra, me encontrei com as nebulosas tempestades do destino, me fiz nada e do nada fui renascer onde mais critiquei, no coração! Hoje eu sou um feto pronto pra refazer o caminho de retorno e retomar o meu eu, esse eu que, eu mesmo esqueci lá atrás de minha jornada, aquele eu que não existia, por isso eu não sou o “EU SOU”, mas a Ele deixo o direito de me julgar, meus pecados estão diante do que chamamos de tribunal do Altíssimo, e só dEle aceito a condenação final. Pra vocês deixo mais um poema o ultima de uma historia, e quem me conheceu saberá ler minha vida através de meus poemas, pois eles são espelhos de minha alma e transparência de meus sentimentos, é a verdade de uma vida perdida. Eu sou Artur Cortez, sem pai nem mãe, sem eira nem beira, apenas eu sou...

Artur Cortez

quinta-feira, 10 de março de 2011

EM PARTE... - poema

EM PARTE...


Se uma parte de mim quer ir
Outra parte se apega em te
Tatuagem marcada ao tempo
Rumo ao infinito contento


A parte de mim que quer você
Diz a outra parte pra te perde
Somos partes em parte real
Que parte de um mundo mal


Minha parte que cabe é amor
Mas me cabe em parte a dor
Lembranças contidas em mim
É saudade da flor no jardim


Enfim a parte que sou esqueci
Pra lembrar-te da parte que és
Partindo com o sonho que vivi
Deixando a parte que tu quês


Artur Cortez

terça-feira, 8 de março de 2011

MISTÉRIOS - poema

MISTÉRIOS


Nuvens que cobrem o horizonte
Descobrem mistérios do além
Ouve-se um grito sucinto e viril
No espaço encoberto do céu
Quem poderá viver no infinito?
Nas mãos do oculto transvestir
Onde o ar vive solto sem visão
E o amor é um detalhe a mais.


Artur Cortez

domingo, 6 de março de 2011

RODA VIVA - poema

RODA VIVA


Roda de vento cata moinho
Espera sentença do meu viver
Vai levando o meu barquinho
Encontro do mar junto a você


Roda de tempo, roda pião!
Como surpresa ao anoitecer
Roda cabeça com a paixão
Ficando bêbada de se doer


Roda meu peito com esse amor
Saudades eternas lá do passado
Triste momento faz essa dor
Engasga a voz me deixa calado


Artur Cortez

sexta-feira, 4 de março de 2011

MEMORIAS DO CORAÇÃO - poema

MEMORIAS DO CORAÇÃO


Vai vento e leva o que sobrou
Das saudades daquele amor
Vou esperar a beira da estrada
Que um dia volte a minha amada


O balanço com um sorriso maroto
Desavergonhado olhar que ficou
Nas narinas um pescoço cheiroso
No ouvido um canto de louvor


Sonha pensamento com encanto
Das sombras pertinente da razão
Melodia das manhãs de doce canto
E das noites voluposas da paixão


È vento tudo ficou no passado
Que remoto já não volta mais
Nem as lágrimas alivia o regaço
Muito menos ponderam meus ais.


Artur Cortez

quarta-feira, 2 de março de 2011

LIBERDADE! LIBERDADE!

LIBERDADE! LIBERDADE!


Abre a gaiola e solta o passarinho
Deixa ele voa de volta pra seu ninho
Leva a alegria pra enfeitar o céu
Torna essa vida tão doce como o mel
Vai descobrindo o valor da liberdade
E trazendo pra junto do peito a saudade.


Artur Cortez