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domingo, 30 de novembro de 2008

JUNÇÃO - poema

JUNÇÃO


Uma saudade
Que preguiça
Uma partilha
Uma lagrima
Um mergulho
O passado
Um medo
O futuro
Um abraço
Um encontro
Um homem
Uma mulher
Um encontro
Um sorriso
Uma entrega
Que preguiça
Uma vida
A morte
Uma paixão
Uma razão
Um mergulho no passado
Com medo do futuro
Uma entrega na paixão
Um encontro com sorriso
Uma lagrima de razão
Um abraço sem partilha
Um homem e uma mulher

Artur Cortez

M DE MULHER - poema

M DE MULHER


Como em um sonho você apareceu
No imaginário real me fez sonhar
Com teus beijos meu corpo se deu
Em toques reais me fez te amar
Levou-me em teu mundo de amor
Na sedução de uma Afrodite perfeita
Fez-me entregar como Herus sem dor
Sem sufrágio e direta fez-se eleita
Ainda é cedo pra sonhar o real
Mas já é tarde pra deixar você parti
O bem que me fizeste me livrou no mal
E o pagamento da paixão é vê-te sorri


Artur Cortez

sábado, 29 de novembro de 2008

ANDANÇAS - poema

ANDANÇAS



À beira mar caminho só com minha saudade
Em cada passo vêm tristezas e felicidades
Meu coração rir e chora na angustia lembrança
Vou ao passado e busco ilustrar minha andança
O mar sempre me ladeando em linda companhia
Na face o sorriso me ateia, o horizonte irradia.
Deixo em cada passo uma lembrança, uma saudade.
Levo comigo em m’alma as marcas da maldade
Lembro de um poema doce, que foi de mim.
Que prometia em juras lagrimadas teu amo sem fim
E dos prazeres, que marcaram nossos peitos em ardor.
Do poema de alegria que acenou com outro em dor
Lembranças tantas, que busquei ascender coração.
E no fim da caminhada descobri que vivi de paixão.


Artur Cortez

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

PENSAMENTOS - poema

PENSAMENTOS


Voa meu pensamento no espaço
Busca minha saudade no esquecido
Pinta minha vaidade de arco-íris
Leva nos ventos de cada manhã
Lembra-me que já fui o sol e a lua
Menino meia noite e meio dia na rua
Conduz-me ao imaginário que foi real
No tormento dessa lembrança teatral
Que andava sob veredas do coração
No faz a entoada cavalgada de alazão
Voa meu pensamento no espaço
Busca minha saudade envelhecida
Tormentando o peito velho e cansado
No tempo brando sem cores atormentado
Lembra-me eu já fui tudo e hoje sou final
Como as cinzas do esquecido carnaval
Voa meu pensamento, voa cada vez mais.


Artur Cortez

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

LAGRIMAS SOB A FLOR - poema

LAGRIMAS SOB A FLOR


Por cada lagrima que derramei sob a flor
Fui regando minha paixão o meu amor
No crepúsculo pernubio do sofrimento
Alimento meu choro, meu lamento.
Entre ultrajes resistir firme na fronte
Ate o momento da oração de ontem
Num lamurio esquitoce fulminante
Como punhal que é cravado entrante
Fez-me sucumbir ao sofrimento perfeito
De sentir uma lagrima de sangue no peito
Linda flor, que dourou em curto tempo.
Leva a seca do augusto e triste lamento
Flor dourada, que outrora me deu vida.
Cava cova na longa estrada estendida.


Artur Cortez

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

ENTREGA DE AMOR - poema

ENTREGA DE AMOR


Ao coração deixo a certeza
Que nunca vou te esquecer
Sob um leito de estrelas
Meu corpo pra te aquecer

Na minha historia vais ficar
Como o meu maior amor
Que foi poder lhe amar
Numa entrega que voou

Meu corpo era tua casa
Meus beijos teu alimento
E com ânsia me amava
Com testemunha do vento

Sob a volta de um lindo mar
No teto brilham as estrelas
Somente a luz de um luar
Iluminando nossa esteira

Palavrões viram poemas
Sem o limite da entrega
Tua nudez um diadema
Em oferta que não espera

Artur Cortez

PAIXÃO E SAUDADE - soneto

PAIXÃO E SAUDADE


Palavras ao vento eu deixo
Amores perdidos eu lembro
Saudades que deixa desleixo
E no pensamento eu entro

Você que me deixou saudade
Nesse sofrimento que ficou
Marcou comigo a maldade
De cada lagrima que rolou

Viver por viver e lembrar
Sofrer por não ter e chorar
E sonhar pra lembrar você

Que vive em mim sem querer
No peito que pesa emoção
De um apaixonado coração.


Artur Cortez

domingo, 23 de novembro de 2008

NOSSAS CONTAS - poema

NOSSAS CONTAS


Nas lagrimas que multiplicam
Pela divisão de nossos corpos
Somando todo sofrimento
Pra diminuir nossos pecados
Em igualdade de amor
Sem regras de nós dois
Apenas terços de decepção
Em frações de acalento.

Artur Cortez