VERSOS AO VENTO
Um doce sopro de amor
Sob um olhar de paixão
Loucuras de um calor
Desmanches de ilusão
Amores que se entregam
E saiem de mão em mão
Em bocas que se esfregam
Dolosas aleixas da amplidão
Versos simetrados de amor
Atropelos apertados em vão
De uma sobra minguante
De sofrimento avantes
Retratos e consumos tratantes
Trato perfeito do sofrer só
Angustia lagrimada de solidão
Restos de amores, cinzas e pó
Sopro de um vento latreiro
Lembranças do amor primeiro
Um sono que se fez só.
Artur Cortez
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