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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

NATUREZAS - poema

NATUREZAS

Pra quê matar de morte matada?
Se já dói demais a morte morrida!
Se a matada é uma morte sofrida
Na morrida o sofrimento é a vida

Por mó de quê se precisa sofrer
Ou se alegrar com o que morreu
A gente precisa mesmo entender
E dá valor sempre ao que é seu

O homem “judiador” do semelhante
Morre também todo dia sem saber
E nunca dá dois passos adiante
Nem riqueza vai acaba seu sofrer


Artur Cortez

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

CANSAÇO - poema

CANSAÇO

De tanto esperar minha flor
O cansaço venceu a inércia
O amarelo veludo desbotou
No bem me quer sem tercia

Foi-se na asa a imaginação
Perdido na espera calvário
Na mente uma conspiração
No peito um desejo plenário

A vida seguindo seu rumo
Vivendo um passo por vez
Na graça da vida ao exumo
Na vida que dá vida talvez


Artur Cortez 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A ESPERA - poema

A ESPERA

Cansado de esperar
Sempre a esperar
Um novo sopro
Uma nova esperança
Talvez apenas corra
Estado de minha andança
Altero a contra dança
Nos passos de meu par
E o corpo cansa
Cansaço de vida
Atrevida e ferida!


 Artur Cortez