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sábado, 28 de fevereiro de 2009

UMA NOITE DE VERÃO - poema

UMA NOITE DE VERÃO


Noites de verão chuvosas
Cantadas em versos e trovas
Com pitadas de romances
E olhares em agiu de enlaces
Noites quentes de beijos molhados
Vontades ardentes em corpos suados
Um banho em mar lava a alma
Joga fora amores e traumas
Namoro com o luar de cobertura
Testemunhando a vulgar aventura
Céu pigmentado de estrelas
Ativa os desejos que se enseja
Ao longo de uma noite de verão
Sob a conduta dessa ardente paixão


Artur Cortez

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PARTIDA - poema

PARTIDA


Sob as asas do vento foste de mim
Numa penúria manhã de outono
Na madrugada fria de cor carmesim
Minha lagrima se perdeu no sono
Meu olhar já nem encarava o teu
A saudade já anunciava teu parti
Meu coração apertava contra o seu
Nossos corpos lamuriavam o sentir
Quem deu asas ao vento que te levou
Meu soluço nas palavras é emoção
Minha voz atropelada que soluçou
Numa disritmia acelera meu coração
Triste partida apenada de meu amor
Sem acenar com as mãos me deixou
Foi-se nesse dia nas asas do vento
E no adeus foi o amor com meu aceno.

Artur Cortez

CORPOS CONTIDOS poema

CORPOS CONTIDOS


Sonhos que acabam e ficam na memória
Lembranças de afagos, contos de fadas.
Coisas do passado que ficam na historia.
Sofrimentos e alegrias de fados contadas.

Beijos que marcam um novo sabor na boca
E fazem navegar por mares bravios distintos
Levam comoção ao corpo em tiradas loucas
Unindo vazios e vontades de amores extintos

Corpos em ardentes desejosos libidinosos
Escondidos na ânsia falsa de uma moral
Negando reles vontades em corpos ciosos
De enlouquecidas paixões alem do mal

Artur Cortez

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

RECOMEÇO - poema

RECOMEÇO


Foi-se as cinzas das saudades de minha vida
Saudades que carrego sempre em cada partida
Que cada ser especial planta em meu coração
Em cada momento quer vivo de uma paixão
De saudades sei que vivo como um velho livro
Que, em cada vez que, me aparece eu abro
Devoro cada pagina com voraz fome de seca
No desejo de te encontra de volta no coração
Na estrada que nos perdemos as pedras eu contei
Pois esse caminho que andei e conheço, farei!
Por você e por mim, por nossa vida enfim.


Artur Cortez

VELHA PRAÇA - poema

VELHA PRAÇA


Há! Velha praça de minha juventude.
De rodeios, paqueras e gargalhadas
Praça velha testemunha de romances
Que vivi em tudo minha plenitude
Que saudades matam minha vontade
De poder voltar no tempo sem maldade
Para apenas matar minha saudade.
Velha praça imponente com a igreja
Que trás Deus onde quer que eu esteja.
Velho luar que sobre a praça, me abraça.
E inspirou meus primeiros versos
E em prosa cantei todos em reversos.
Nessa praça que acolhe os manifestos
E revoltas categóricas de protestos
Praça que me viu no primeiro beijo
Enamorado entregue sofrendo de paixão
Praça velha minha historia esta ligado a sua
Conheço cada pedra de tuas ruas
E tuas arvores de segredos são testemunhas
De uma vida passada de lembranças minhas


Artur Cortez

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

SONETO DE CARNAVAL - soneto

SONETO DE CARNAVAL



O mundo sorri nos braços das colombinas
Em ritmos de freviocas e cordões sujos
No poder das brincadeiras e serpentinas
Carnaval que mistura ritmos e culturas

Sair no bloco pulando com a minha solidão
Nas ruas por onde passei saudades eu deixei
Puxando o meu bloco com o standard na mão
Num carnaval triste que eu mesmo anunciei

Pulei cada dia pelas calçadas iluminadas
Dancei nas escolas de sambas cadenciadas
Meu coração ritmado no maracatu de Reis

Um carnaval de saudades no salão sem leis
Na festa de um baile que você me sinta
Abraço e saudades na quarta feira de cinzas


Artur Cortez

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

QUEM SOMOS ? - poema

QUEM SOMOS ?

Quem somos agora?
Nem lembranças de outrora
Por que nos perdemos no caminho?
Hoje eu e você estamos sozinhos.
Onde anda o meu amor?
Que o destino me levou.
No meu peito tem paixão,
Desbravado com a solidão.
Onde esta agora?
A saudade, que me amola.
Meu olhar que busca você,
É vontade de lhe ter.
Perguntei ao mar por te,
Moveu-se ele com frenesi,
Mas nada falou a mim.
Afinal, quem somos agora?
Ilustres desconhecidos apaixonados.
Cada um sofrendo pro seu lado.
Morreu eu e você.
E de saudades vamos viver.

Artur Cortez

POEMINHA - poema

POEMINHA


Vivo a navegar em pensamentos perdidos
Volto me imaginando em tempos vividos
A melancolia que corroem a minha alma
Essa mesma que me mata em cada dia
Saudade é palavra que mata e ensobria
No meu peito fez morada de noite e dia
Acalenta a dor, mas não forja esse amor
Que é teu mesmo longe no além mar
Pois a distancia não deixa menor o amar
Sei dos obstáculos temíveis do navegar
Navegarei em sete mares pra te encontrar
Meu coração é minha bússola de entorce
E o seu coração que me puxa para o norte


Artur Cortez

UMA FLOR DOURADA - poema

UMA FLOR DOURADA


Assim Deus te fez como uma flor
Bela radiante de dourada cor
Assim Deus te criou com amor
Deu-te o perfume das queixas
E de beleza ofuscante te criou
Colocou-te no meio de um jardim
Depois teu coração deu pra mim
Fez-me jardineiro de uma só flor
Assim jurei-me pra te meu amor
Deus te levou de mim, ó flor
Numa promessa do breve voltar
Mais sem cor ficou meu jardim
Tua ausência privou-me de amar
Viver na esperança de tua volta
Da alegria do meu viver e cantar
Espero a minha flor de volta aqui
Doce flor amarela da selva jasmins
A mais dourada que Deus fez pra mim


Artur Cortez

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

SONETO EM MINHA MEMORIA - soneto

SONETO EM MINHA MEMORIA


Sou um poeta das ruas e marés
E rimo palavras de amor ao luar
Levo comigo um amor sem revés
Na esperança de um dia o achar

Sou poeta contador de historia
Conto e reconto a minha vida
Cada ponto que tenho memória
E na lembrança tenho mantida

Sou o poeta dos bares e ralés
Dos escravos atados das galés
Sou apenas mais um sofredor

Sou um poeta escravo do amor
Desses que não conhecem o não
Vivendo nas correntes da paixão

Artur Cortez

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

MINHA BUSCA - poema

MINHA BUSCA


Olhei o céu e o fitei no firmamento
Soltei a voz cantando meu lamento
Vi o brilho de teu olhar nas estrelas
Senti novamente teu corpo em mim
Desejo de maio num tom carmesim
Lembrei-me do banho em mar voraz
Nas colinas de areias que o vento faz
De um sol queimando-nos em outono
De um amor derramado, nosso conto.
Quem sabe um dia terá comigo aqui
O amor desse anjo doce querubim
Que partiu rebelde sem dizer pra onde
Deixou-me aqui e ainda grito teu nome...


Artur Cortez

MINHA HISTORIA - poema

MINHA HISTORIA


Hoje contei as pedras do meu caminho
Revir a minha historia de vida e descobri,
Que eu vivi cada segundo com intensidade
Venci a historia de eras no tempo eu vivi.
A cada primavera foi assim que descobri,
Dentro de mim o amor a amplitude da paz,
Passei por corações onde me guardaram,
Guardei corações que só me enganaram
E outros que corações que me amaram.
Fiz poemas e poesia que soaram melodias,
Sussurrei ao pe do ouvido canções que escrevi
E ao longo desses anos por amores eu morri.
Sou eu quem vence a historias das eras,
Quem plantou lagrimas e colheu uma quimera.
É assim a minha historia de datas incertas,
Como o vento em curvas líneas retas,
Conforme a estrada que lhe oferecem.


Artur Cortez

SONETO PARA UMA FLOR - soneto

SONETO PARA UMA FLOR


Sou um jardineiro a procurar minha flor
Sozinho sem rumo, sem paz e sem você
Já busquei em vários jardins o meu amor
Na ingrata procura, tua beleza quero ver

Sou um jardineiro cheio de saudades
Levo no peito trancado minha paixão
Minha busca não cessar de ter vontade
De ter você alimentando meu coração

Vivo como um andarilho de meu amor
Desejo brando augusta vontade sem dor
Altiva luz sem vaidades e sem maldades

Sigo o caminho que me mostra a verdade
Que é a luz, que vou seguindo sem medo
Ate encontrar a flor e revelar meu desejo

Artur Cortez

sábado, 14 de fevereiro de 2009

ANGUSTIA - poema

ANGUSTIA

Como um doce veneno que contamina
Teu olhar, tua boca teu ser me fascina
Saudades que invadem meu coração
Redobra a dor que amarra essa paixão
Envolto a mim como uma ilhar e o mar
Assim sou preso nesse amor de candura
Onde vivo a respira saudades e solidão
Em minhas angustias você é o amar
Na sombra de um andarilho a buscar
O amor perdido que no tempo ficou
De prímula vontade sem ação e reação
Angulada e carismática vontade de ter
Você meu amor, minha vida, meu viver.

Artur Cortez

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

ESPERANÇA - poema

ESPERANÇA

Hoje vi minha estrela brilhar
Num horizonte desprendido
De saudades enchi meu peito
As magoas que tenho sofrido
Lagrimas dos olhos derramo
Como quem chora com dor
Trago a esperança que clamo
De juntar você eu e o amor.

Artur Cortez

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

CORAÇÃO FECHADO - poema

CORAÇÃO FECHADO


Pra te receber me esvaziei de tudo
Todos meus sonhos foram castrados
Em pro do receber teu coração agudo
Entrelaces rimado de meus agrados
Como a pedra do caminho que topei
E numa queda que não mais levantei
E como a luz que se vai à escuridão
Novo rumo minha vida, nova paixão
Antreantes segredos escondidos
Nevoado, plasmático e inconcebível
Amor quer você levou deste abismo
Deixando-me tonto no puro bendigo
Sobre benção que nego amar e espigo
Ai dor cruel afasta de mim esse fel
Traz-me o sorriso na face de meu amor
Traqueja meu peito no ralo de minha dor
Vai-se de mim plebe ilusão, deixa em paz,
Não vai e trazer-me ela e amor meu terás.

Artur Cortez

CARTA AO MEU AMOR - poema

CARTA AO MEU AMOR


Como mestre salas te guardo ó flor!
Numa passarela de vida e saudades
Na lembrança de teus beijos amor
Teu carinho, abraços com vaidades
O sonho que morreu sem a verdade
A explosão de um amor puro, sutil.
Testemunho o desprezo que aflorou
Do teu peito a mim que te dei amor.
Nem sei se outra paixão você vai ter
Mas no meu peito só amarei você
E no longínquo futuro que esperamos
Um dia você lembrara de mim ó flor
Como o amor que a te dedicou a vida
Que você só fez um sonho marcado
Desse amor que só abriu as feridas
Deixando meu coração desprezado
Sublime marca desse amor marcado
Dos desprezos que levei dessa vida

Artur Cortez

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

SÓ - poema



Voar no mar forte da paixão
Enlouquecido ato de pudor
Variante entrega de acepção
Em asas de ventos abrasador

Incaico acanto de loucura
Ao som de um doce sabiá
Acalenta o sono de ternura
Onde outro canto não há

Correndo livre na campina
Encontrando o vento na face
Barreira transponivel fascina
O encontro do tempo trespasse

Doce sonho meu apaixonado
Rolo de mundo que nos prende
Nas cadeias solitárias abandonado
Sem outro coração que atende

Artur Cortez

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

SONHO DE UM SOLITARIO - poema

SONHO DE UM SOLITARIO


Voar no infinito do céu
Viver fantasias e sonhar
Como desenho em papel
Realizar o desejo de amar

Amar e viver desse sonho
Anseio desejo do amor
Medo lagrimado bisonho
Na cabeça trote e pavor

Desarme entrega fatal
Como um anjo querubim
Que vai ao golpe letal
Inocente entrega sem fim

Amor de entregar a paixão
Vive e morre nesse abraço
Laçando o pobre coração
Em beijos de infindo regaço


Artur Cortez

LEMBRANÇAS DE VOCÊ - poema

LEMBRANÇAS DE VOCÊ


Nossas vidas tomaram seus rumos
De nada haver decidido com emoção
Deixamos de fora nossos sentimentos
E cada um com a dor levou sua paixão
As lagrimas vão doer apenas no futuro
Quando recordações nos molestarem
E nos mostrarem a derrota da paixão
É nossas vidas foram em ruim hora
Nossas eras sem outono ou verão
E primaveras sem teu beijo ardente
E teu corpo fez falta no inverno quente
Na saudade que mata na gente a razão
Envolve e transpõe do peito o amor
Leva-me em pensamentos pra você
Numa louca vontade de amar com fervor
Nossas vidas se foram, nosso amor ficou
Na lembrança de um beijo que doce
Que no nosso destino veio e laçou.

Artur Cortez

sábado, 7 de fevereiro de 2009

TATUAGEM - poema

TATUAGEM


Sentir o cheiro da flor
Na manhã o gosto do amor
Na pele um desejo
Na boca o teu beijo
Sentir você em mim
Um amor sem fim
Teus braços no meu corpo
Vontades obscenas toscos
Quis entra em você
Ansioso pra lhe ter
Sinto-me te devorando
Em tuas curvas vou derrapando
Desfolhando um mal-me-quer
Na sorte de quem me quer
Apogeu dessa paixão
A cura do coração
Faz-me cada vez te querer
No pensamento que leva a você
Meu poema de exaltação
Rimas e versos de minha canção
Há! sentir teu gosto em mim
Empreguinou ficou assim.


Artur Cortez

PRESO NA PAIXÃO - poema

PRESO NA PAIXÃO


Perdi-me te procurando
Nunca mais me encontrei
Em meu peito fizeste morada
Não saiu me apaixonei
Levo comigo minha flor
Que num outono desabrochou
Trago também minha saudade
Que outrora me guardou
Teu sorriso e teu olhar
Que de longe avistei
Prendeu meu coração
Nunca mais eu me soltei


Artur Cortez

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

EU SOU - poema

EU SOU


Sou o encanto do olhar
A magia do se dar
Sou o ponto da conquista
Na alegria de vencer
Sou um desejo cobiçado
Na ternura de se ter
Sou o ponto do encontrar
Na emoção do querer
Sou eu quem te faz sonhar
E também teu acordar
Sou quem te zelar no sono
E sou eu o teu outono
Sou quem te faz sorri
E te deixa feliz
Sou eu as tuas lagrimas
E o teu consolo
Sou eu a tua verdade
E a tua mentira
Sou eu quem te faz vencer
E também teu perder
Sou eu o tudo que senti
E o nada que vem
Eu sou apenas o amor
Que no peito tens
Eu sou a dor do viver
E o medo de perde
À vontade no pensar
E o encosto de um amar
Eu sou apenas um viver.


Artur Cortez

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

SONETO DE UM AMOR DISTANTE - soneto

SONETO DE UM AMOR DISTANTE


Como é lindo o amor que a gente faz
O desejo no olhar se renova a cada dia
Nossos corpos se querem muito mais
Embolado no envolvo de pura magia

Nosso amor é único nessa distancia
A que separam os nossos beijos doces
Nosso amor aquece em relevância
A vontade imensa que a saudade trouxe

Onde nesse mundo cabe amor assim?
Amor de entrega sem ter um fim
Onde nesse mundo vai caber o nosso amor?

Por que linda é a nossa paixão sem dor
Onde caberiam dois corpos duas paixões?
Caberiam a metade em cada um de nossos corações.


Artur Cortez

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

APENAS UM POETA - poema

APENAS UM POETA

Sou um poeta que vive de amor
De versos melosos e apaixonados
Poeta das noites e mares boemias
Cujo uma única flor é sua inspiração
Sou um poeta que ama a liberdade
Aquariano de ascendência verdade
Que ao vento sopra sua paixão
Na visão da lua emprega suas rimas
Numa perfeita entrega de coração
Poeta de versos, avessos e tarimbas
No linear de uma convergente ilusão
Entre sonetos e quatrilhos de amor
Entrego a alma em devidas vontades
Em poemas que é alma na amplidão
No qual entrego o desejo e a dor
E exponho a grandeza das vaidades
E a nobreza desse sentimento real
No qual o amor se faz com verdade
Eu sou um poeta que vive de amor.
Apenas poeta, apenas sofredor!


Artur Cortez