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sexta-feira, 24 de maio de 2013

O SONETO DA NOITE - soneto



O SONETO DA NOITE

Vou escrever meus versos a luz do luar
Cantando para a lua, rainha da noite.
Deixando meu corpo de luz se banhar
No orvalho que na pela soa como açoite

As estrelas que pintam o eterno firmamento
Enobrece de cores singelas ao rico luar
Que descobrem mistérios aquém tremendo
Os cantos dos grilos chamando ao amar

Vitrine da noite é a bola que ilumina a terra
Quem sabe os segredos dos amantes
Que se estende com a luz de quimera

Entristece quando o dia feito um diamante
Num crepúsculo invertido surge em esfera
Por trás daquela serra vem o sol em levante

Artur Cortez

LÍNGUA DE CANDINHA - versos em prosa



LÍNGUA DE CANDINHA

Se até o passado é engraçado
Do futuro faço piada no agora
Por isso dou laço de nó e amarro
O presente pra não ir embora

É bom meu viver nesse instante
Embora as bocas digam que não
Desafio as candinhas doravante
A fala mal depois dessa lição

Minha vida agora é bênção divina
Tenho tudo que procurei sempre
Então parem de serem adivinhas
E esqueçam a vida da gente

Vou chamar você pra brincar
Uma coisa que aqui aprendi
Trate de sua vida ir cuidar
A minha tem quem cuide aqui

Pois fofoqueiro é língua de lodo
E língua grande também aqui há
Parece bueiro sujo ou esgoto
Onde os ratos vivem a morar.

Artur Cortez

CREDES, ARREPENDES E VAIS!



CREDES, ARREPENDES E VAIS!

Caminhando encontrei Deus no destino
Mudei minha vida atropelei o caminho
Atitude de me arrepender do errado
Foi onde deixei meu esquecido passado
E a certeza encheu de convicção o coração
Tirando do sofrimento sorriso e compaixão
Vendo o lado bom do juízo e do amor
Sem o peso de carregar a condenação e a dor
Anunciando dessa forma a verdade:
“Paz na terra aos homens de boa vontade!”

Artur Cortez

sexta-feira, 17 de maio de 2013

CAI NO POÇO - poema



CAI NO POÇO

Cai no poço, quem vai tirar?
A Ana Maria ou Natalia lourinha
Quem sabe possa ser a Dinah?
Não! Não pode ser a Ritinha!
O Zezinho quem ela tem que tirar
Então vai ser a Márcia, ela vai salvar.
Poderia ser a Raquel ela gosta de beijar!
Então salva ele Silvinha do poço
Mas, salvar como? Com o que?
A opção é beijo que todos querem ver.

Artur Cortez

O MENINO - poema



O MENINO

Em outrora ficou a felicidade
Naquela rua de minha juventude
Onde passei toda mocidade
Na intensa vontade de vida amiúde

Lembranças dos jogos inventados
Das brigas de rua com a garotada
A bola de meia e o couro marcado
O sorriso de minha mãe me encantava

Fui menino de aprontar muito
Como a música de “Julia Sapeca”
E nunca me senti abandonado e só
Sempre fui pimenta e levado da “breca”

Artur Cortez