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terça-feira, 31 de maio de 2011

MEU POEMA ENCANTADO - poema

MEU POEMA ENCANTADO

Viver de pão morrer de vinho
Comer espinhas de salgueiros
Melhor é viver sozinho
Quer se encontrar nesse palheiro

Deleite bom é bem assado
Do azeite frouxo da Madeira
Amor meu é do passado
O meu amor é a cegueira

Bruxo medonho de Araquém
Mostra poema de desencontro
Doce poema é para quem?
Nem com tortura eu te conto

Artur Cortez

SENTIDO - poema

SENTIDO

Não me explique apenas faça
Desse momento inesquecível
Ou você foi apenas farsa
Ou o sentido do indestrutível

Não se perdoe por esse erro
Apenas acerte no alvo certo
A sedução é o começo
É teu corpo que mais quero

Doces palavras também ajudam
A entender o teu querer
Pois os pedaços só se ajuntam
Quando se faz o entender.

Artur Cortez

OI! - poema

OI!

Sorriso aberto peito ao vento
Abraço certo como medida
Da alegria tão desmedida
Do teu olhar que me atento

Corrida solta pela campina
Ao meu encontro com o desejo
Menina-mulher, mulher-menina
Vem me matar com esse beijo

Ataque sórdido que adorei
Inesperado feito uma bomba
Mas em teu corpo eu me joguei
Sentir-me rei com toda pompa

Foi num “oi” por teu sorriso
Esse meu sonho realizado
A felicidade que eu preciso
É ser por te apenas amado

Artur Cortez

AO AMOR, POR AMOR - poema

AO AMOR, POR AMOR

É o amor quem faz querer esta junto
Não desapega por momento algum
Os corações parecem siameses adjuntos
O eu e você junta tudo como se fosse um

Não entendo como amor, quem desiste
Porque amor é algo muito incomum
Se não quer mais é porque amor não existe
Só existe sentimento do lado de um

Amor é como não explicar e entender
É dor que não sabemos onde dói
Se nos acrescenta o amor desse querer
Esse amor é bom porque constrói

E o amor que não nos compreende
Nem atende o desejo da liberdade
Esse amor é só pose que nos prende
É o grilhão da paixão que faz maldade

Artur Cortez

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A HISTORIA E SEU FIM - poema

A HISTORIA E SEU FIM

De repente havia o nada diante de mim
No vazio de um espaço em grandeza
Lágrimas como chagas eram carmesim
E o sofrer é o parecer da natureza

De repente o nada se fez tudo ao redor
O seco se encheu e as cores ficam vivas
Meus olhos se abrem e já não estou só
E meu coração já não vive mais de rifas

De repente o paraíso é criado para nós
Onde o desejo é certeza de felicidade
Nosso lar, nossa cama e nossos lençóis
Fecha-se ao mundo das falsidades

De repente o paraíso se fez o nada
A certeza põe a mesa do que matou
O alvo foi à incerteza que me maltrata
Certeza apenas tenho de meu amor

Artur Cortez

domingo, 29 de maio de 2011

A VIDA EM DIA - poema

A VIDA EM DIA

Raiou o sol! É novo dia!
Cantemos a benção da vida
Com louvores na despedida
Da úlcera que mim ardia

Na luz do dia renasci pra vida
Da vida triste vou esquecer
Viva o amor no novo dia!
E nesse dia eu sou sem você

Do céu azul já nem lembrava
Como brilhava acima o sol
Amei muito quem não amava
Só aqueceu o meu lençol

E quando a noite enfim chegar
Vou me perde com as estrelas
Quero brilhar com o luar
Na madrugada das incertezas

Artur Cortez

sábado, 28 de maio de 2011

NOSSO SEGREDO - poema

NOSSO SEGREDO

Na estrada do destino a gente se encontra
Talvez com portas abertas e sorriso no rosto
E nossos corações já não estejam em pontas
E o amor encantado já não esteja frouxo

Nesse momento já não fugiremos de nós
As palavras duras ficam apenas ditas em vão
E o fraterno abraço dos corpos sem voz
No toque melancólico de ter perdido o coração

De amantes apenas a meros aparecidos na vida
No trato de sermos testemunhas do passado
Na doce palavra fluindo dos lábios de querida
Ao presente informal e frio no trato

Artur Cortez

sexta-feira, 27 de maio de 2011

VENTOS DE SAUDADES - poema

VENTOS DE SAUDADES

Senti no vento o toque de um beijo
Tinha o sabor galego de teu olhar
Com aromas de perfume do desejo
E o tato simples do meu apaixonar

E no vento te mandei meu abraço
Minhas saudades foram também
Por você declaro meu doce regaço
Dessa ausência que não nos faz bem.

Artur Cortez

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CORAÇÃO AMADO - poema

CORAÇÃO AMADO

Coração que guarda meus segredos
Ícone sagrado que faz bombear a vida
Amigo sofrido de paixões e devaneios
Músculo forte resistente as feridas

Meu coração alado que voar ao sertão
Desvenda fontes de minhas saudades
No empório suspenso da minha paixão
E leva ao fundo cruel das realidades

Ah! Coração vagabundo porque teimas?
Não sabes tu, mas ela se foi de mim
O olhar que conquistou minhas seivas
Não é mais meu, voou como um querubim.

Artur Cortez

QUE SEJA... - cronica

QUE SEJA...

Somos apenas retratos dos momentos, nesse momento sou sofrimento no engasgo de saudades, vislumbrei minha flor num Éden, mas perdi o momento de colher, fosse o tempo aliado do destino me fazia menino para no passado eu crescer com a flor, mas quis tal destino apenas me apresentar seus espinhos. O hoje pode ser dolorido, mas há de acontecer um novo arco Íris em meu céu e trazer consigo as cores da tão esperada felicidade. Nada sou nada tenho e nada trago além de um coração partido, sou espelho de minha alma, retrato de poesias e sentimentos, sou lágrimas de saudades e alentos, ainda espero o reencontro com a flor, que seja breve e intenso, seja cômodo e feliz, que seja apenas eu e ela, que seja...

Artur Cortez

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ADEUS - poema

ADEUS

Quem sofre mais na partida?
Quem parte ou quem fica?
Sabes que sofre.
Apenas sofre-se em...
...em demasia de sofrimento
Por amor e saudades.
Por sentimentos.

Artur Cortez

NOSSO JARDIM - poema

NOSSO JARDIM

Fui recebido com o sol de meu lugar
Quente como nunca deixou de ser
Nos verdes mares do meu Ceará
Meu olhar brilhou como se fosse te ver

Embora de saudades não vá morrer
A lacuna da ausência vem admoestar
Mostrando pra mim o jardim sem você
Numa escolha entre o viver e o amar

Como pássaro construindo um ninho
Num cantinho pra eu e você nos esconder
Decorado no paraíso com o carinho
Conseguir juntar meu Éden e você.

Artur Cortez

quarta-feira, 4 de maio de 2011

DARLAN QUEM É VOCÊ? - poema

DARLAN QUEM É VOCÊ?


Darlan quem é você?
Que sorri com peito chorando
E desbrava tantos olhares
Mesmo perdido vai se achando
Agoniado nessas maldades


Darlan quem é você?
Que encontra força na enfermidade
E diz o certo fazendo errado
Vai escapando da tempestade
E tropeçando nesse buraco


Darlan quem é você?
Faz-se de um anjo guardião
Mas leva as pressas para comer
És enveredado pela paixão
O teu destino é apenas sofrer


Darlan quem é você?
Uma música em som da harpa,
Ou a desarmônica conturbada,
Afinal quem é você?
Sou o tudo que se fez nada.


Artur Cortez

NA BUSCA DE UMA FLOR - poema

NA BUSCA DE UMA FLOR


Em busca de minha flor
Caminhos errados seguir
Busquei ao meu amor
Muitas tristezas conseguir


Por causa daquela flor
Nos espinhos me ferir
Mas vale a pena o amor
Se um dia eu atingir


Vislumbrar minha flor
É essa minha convicção
Pra entregar-te meu amor
E me perder nessa paixão


Viajei muito pela flor
Atingir o fim do mundo
A persistência desse amor
Tornou-me um vira-mundo


Quanto chorei pela flor
Cada lágrima foi valiosa
Porque chorar por amor
Torna a busca valorosa


Ainda não encontrei a flor
E não desistir da perseguição
O combustível é meu amor
E enobrece-me nessa razão


Artur Cortez

terça-feira, 3 de maio de 2011

AO AMOR QUE NÃO SE ESQUECE - poema com mote em sextilhas

AO AMOR QUE NÃO SE ESQUECE


Amor é coisa que na vida nunca padece
Por isso o sujeito leva seu amor ao céu
Passa pela cova que chora e entristece
Deixando saudades de “móio” para os seus
Esqueci de esquecer quem me esqueceu
Porque sei que quem ama não esquece


O amor também às vezes nos enlouquece
Quando esse vem em paixão doce feito mel
E nem é certo dizer que tal amor envelhece
Pois tal amor que sentimos é meu e teu
Esqueci de esquecer quem me esqueceu
Porque sei que quem ama não esquece


Outro amor que faz e sempre acontece
O amor que a mãe tem por um filho seu
Esse amor é divino por ele tiro o chapéu
Sempre sorri quando o filho lhe aparece
Esqueci de esquecer quem me esqueceu
Porque sei que quem ama não esquece


Artur Cortez

*Esse poema foi um desafio feito por uma pessoa no agreste Nordestino

segunda-feira, 2 de maio de 2011

TAYNARA - soneto

TAYNARA


Como do nada surgiu ao amanhecer
Alvorada de pássaros veio contemplar
A flor de um jardim onde fiz acontecer
O sinônimo perfeito da palavra amar


Concentro grande porção de amor
O brilho roubando do arco Íris a cor
Teu chão é passarela que nos inflama
Com labaredas das luzes do Atacama


No corpo a fôrma perfeita do meu abraço
Na cabeça um diadema como tiara
Teu sorriso em mim afasta o cansaço


Ao som das palavras de meu regaço
Porque pra te pela vida eu já me faço
Réu do amor que te dedico Taynara


Artur Cortez

UM SONHO - poema em quadra

UM SONHO


Nosso amor é feito de alegria
Com os tropeços da solidão
Quem sabe no raiar de um dia
Transforme felicidade em paixão


Artur Cortez

SEPARADOS - poema

SEPARADOS


Onde te perdi? No tempo, no espaço?
Talvez em nossas tempestades
Fiz tudo e ainda foi pouco, confesso!
Mas pude ir além, amiúde.
Do abstrato amor sobraram retalhos
Como fumaça exposta ao vento
Quem sabe se juntarmos os fagueiros
Ainda salve a fogueira a tempo.


Artur Cortez

domingo, 1 de maio de 2011

MARCAS - poema

MARCAS


To ao teu lado me sentindo só
Diante de te já não me vês
O eu e você destronou o nós
Que um dia foi o teu querer


Solidão a dois é nossa vida
Vida que jaz fostes além
Na cama apenas as feridas
De uma boa noite meu bem!


Artur Cortez

CLARIDADE - poema em sextilhas

CLARIDADE
Salve a claridade de Oxum
Em Clara guerreira de Iansã
Contundente filha do luar
Guerreira de meu Ogum
Teu canto em qualquer lugar
Brilha como um sol da manhã


Estrela azul de Madureira
Canta e encanta com amor
Alvo de setas certeiras
Vôo dos sabiás laranjeiras
No quintal que Clara cantou
O canto da sereia que encantou


É conga, é conga, é congada!
É mágica a morena mística
Carrega a pulso esse andor
No encanto de quem amou
Assim sempre feitiça mássica
Medonha flor de Oxalá senhor


Artur Cortez