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sábado, 7 de março de 2009

TRISTE AMANHECER - poema

TRISTE AMANHECER


Clareia madrugada fria
Nesse deserto sem magia
Vem imponente sol me aquecer
Deixa-me viver o só do amanhecer
Vai de mim solidão de cama fria
Que o meu corpo repudia
Deixa-me a aurora chegar
E junto dela a primareva
Com suas flores encantar
O brilho de meu olhar
A navalha desse sol me apavora
Traz solidão no cantar de uma caipora
Rufam os tambores boreal
Nas cinzas deixadas de um carnaval
Abre meu sorriso em face de fora
Mas o olho que a verdade diz
Traem minha boca e chora
Triste amanhecer de espera
No contar de horas desespera
O coração que não supera
A dor do amanhecer na solidão
De lagrimas augustas no colchão.

Artur Cortez

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