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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SONETO À PRAIA DE IRACEMA - soneto

SONETO À PRAIA DE IRACEMA

Sob o mar de Iracema vejo a jangada
Deslizando no verde lodo espumado
Bravia vontade de uma barca largada
Que vai sem medo no mar rasgado


Areias cantam e encantam os ventos
Sol de um eterno e arisco afil verão
Contexto a gargalhada que contemplo
A delícia da terra do sol em paixão


Tua noite Iracema é de boemia e luar
Onde se embriagam de beijar os casais
Com violas bêbados declamam o mar


Onde só dormem as "putas" do cais
Iracema tu és símbolo do amor e pecado
E berço de todos os dons embriagados

Artur Cortez

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PERDIDO NO TEMPO - poema

PERDIDO NO TEMPO

No toque de teu beijo me enveneno
No toque de tuas mãos os grilhões
No fundo de teu olhar me prendo
No som de teus lábios ouço canções

No tempo que passou só o passado
No ar que vinga a esperança de bem
No que ficou pra atrás foi largado
No futuro vindouro o amor que vem

No meio perdido estou no tempo
No achado sofrido de ais sangrento
No encontro de braços solto ao vento
No peito enlaçado enfim me contento

Artur Cortez

MEU DOCE AMOR - poema

MEU DOCE AMOR

Tua pele beleza branca
Cabelos negros de Venus
Teu sorriso me encanta
E faz voar os pensamentos

Doce mágica me encantou
Os teus cristais na retina
Teu braço me acalentou
Linda mulher doce menina

Em cada dia te conquistar
Meu prazer de pobre homem
A recompensa em te amar
Enche paixão e me consome

Cada partida pranto fúnebre
Na angustia do te deixar
Essa distancia que confunde
Teu sentimento e meu amar

Artur Cortez

domingo, 17 de janeiro de 2010

PELEJA - poema

PELEJA

Eu vim de um destino incerto
Na busca de minha amada flor
Com sinas obstáculos estrépitos
Que na vida me causou dor

A cabeça guiada com a razão
Sob pestanas arredores viril
Atoalha meu nobre coração
Com setas de morte hostil

Acampa os olhos em lagrimas
Na visão de fobia estrambótica
No impulso venço com mágicas
Voraz medo que assola a ótica

Avante na busca beladhona flor
Com chagas em derrame surreal
Peleja ingrata na busca do amor
Intuo atuando no sofrimento real


Artur Cortez

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

MEU OLHAR - poema

MEU OLHAR

O meu olhar é só de uma flor
Flor de minha doce saudade
Meu olhar é do grande amor
Amor que só me fez maldade

Meu olhar brilha na solidão
Brilha na angustia do lembrar
Que perdoei sem teu perdão
Pela forma louca de te amar

Amor pela flor do meu sertão
Minha “branca, nega” de cor
Amor da esperançosa paixão
Paixão que ardia de fazer amor

Meu olhar se fechou na saudade
Meu olhar no morrer da verdade
Verdade que fechou meu olhar
De vontade de voltar a te amar

Meu olhar é só teu minha flor
Que ascende na retina ao ver
Linda flor da janela no andor
A flor que sempre vou colher

Artur Cortez

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

BANABUIÚ - soneto

BANABUIÚ

Leva em tuas águas meu coração
Lava minha saudade com lagrimas
Aviva as lembranças velho ribeirão
Do banho de desejos que é lastimas

Carrega em tuas correntes meu calor
Transborda minha angustia ao lembrar
Dos olhos lavados com pingos de amor
Que no lodo de tuas pedras fui deixar

Viaja em torrentes meu doce mar
Leva minha canoa em teu navegar
Enfrenta minha magoa nessa paixão

Dos carrilhões turbulentos do caminho
E me diz que a saudade não é em vão
E nessas águas nunca estarei sozinho

Artur Cortez