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quinta-feira, 31 de julho de 2008

INFERNO ASTRAL (crônica)

INFERNO ASTRAL


Quem sabe um dia me encontro com a saudade, quem sabe um dia possa pergunta a ela, porque me maltrata tanto? Hoje sou triste e sou culpado pelo que sou, pago minha sentença calado, mas não agüento desprezo do tempo, que me traz dias felizes a mente, que me faz em segundos melhor do que sou, sou quem posso ser hoje, sou eu quem vai pagando essa divida ingrata, sofrendo e infeliz, hoje me anulo pra te fazer melhor e tento sorri diante dos teus discursos e me sinto mal em cada acusação, eu, só eu e niguém quer se por em meu lugar, pior os braços que viviam a me abraçar, hoje usam os dedos pra me apontar, quem sou eu? Sou a própria tristeza em forma humana, meu choro não é visível a todos, porém notado, minha tristeza é lastimável meu sorisso é falso, hoje queria ser abraçado apenas, já não suporto a dor da culpa, mas sou culpado e entendo e aceito minha condenação, escolhi o melhor caminho aos meus olhos e tracei minha própria sentença, morar dentro de um quarto onde já não canto nem encanto, fico sempre esperando o meu predador, a dor, nem sei se o tempo se finda, mas busco a morte e ela me foge, lanço mão de ser capaz por não ter forças pra ir à peleja, livrei-me do inferno mas trouxe o diabo comigo, mas minha cama nem esquentou, tive sede e sedento fui ao encontro do nada e de nada fiz um nada, que nada ficou, sou eu que será o ultimo a sair mas vou deixar a porta aberta pra quem quiser entrar. Fique a vontade!!!


Artur Cortez

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