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quinta-feira, 31 de julho de 2008

CEDRO (POESIA)

CEDRO


Um dia ainda volto!
Pra tomar banho nos teus açudes
Andar na linha do trem, mesmo no corte
Corre livre no lombo de um cavalo a galope
Rodando nas praças sem preocupação
Caçando nas veredas da “Marreca”
Ou andando pelo “Olival”
Nas cachoeiras do “São Vicente”
Saudades da infância da gente
Que não esqueço jamais.
O calçadão da igreja
Um lindo pátio azul.
Das gostosas frutas roubadas
E da casa de vô Artur
Da ladeira de Tiete
E do futebol no fim da tarde
Das carreiras dos moleques
De tudo tenho saudade
Um dia ainda volto!
Pra tomar banho nos teus açudes.
Faço tudo novamente
E ensino pro meus filhos
Como é bom o lugar de gente



Artur Cortez

Um comentário:

Anônimo disse...

Cedro.
Leito pequeno
Infância não entende.
Cidade,centro,recanto ou canto
Não lembro . paz e céu podem ser o tal.
Mas fica o tédio
Historia memórias não conto mas! guardo.
Conheço esqueço,às vezes quero. Não presto.
O certo gera esquecimento,
Raiz em crescimento.


autor/ luiz claudio lemos
lemoscontato@hotmail.com