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quinta-feira, 31 de julho de 2008

EPIDÊMIA (poema)

EPIDÊMIA



Vidas jogadas no chão
Como se fossem lama
Homens sem destinos
Maldades que se tramam
Estrelas que caem do céu
Pó do caminho que ficam
Fome de um porão ditoso
Sedento de amor o homem
Barcos naufragados na baía
Gente em caminhadas infindas
Santos sem promessas
Ruas entreguem ao léu
Historias reais caluniadas
Um rei sem poder
Um servo sem obedecer
Casas amotinadas e presas
Camas repartidas sem amor
Um fio de esperança
Um traço de lembrança
Um homem, um Deus.
Uma certeza de voltar
A lembrança de chorar
E o desejo de viver melhor.


Artur Cortez

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