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quinta-feira, 31 de julho de 2008

HOMENS (poema)

HOMENS


Quando menino corria em alegria pra brincar,
Ficavam horas a me divertir com os amigos da rua,
Seguia nesta rotina minha vida de menino encantado,
Sem medo do tempo, sem receio de acabar.
Seguindo os passos de meus amigos camaradas,
Avançando tardes e noites sem me preocupar,
Até um dia começa a falar das meninas,
E sonha sempre com uma delas,
Vivia a correr sempre em buscar essa menina,
Até o dia que comecei a beijar outras,
Sem medo de o tempo avançar,
Seguia meus passos inseguros em buscar de acertar,
Nunca estava errado e iria mudar o mundo,
Mas a forma sempre estava errada,
Até o dia que descobrir a política da mentira,
E comecei a ser o que os outro queriam que fosse,
As coisas foram melhorando em meus relacionamentos,
Mas estava vazio sem me realizar,
Comecei a pensar em mudar a política de viver,
Descobrir que podia ser eu mesmo e agradar,
E o mundo que queria mudar, começava por mim mesmo,
Ate que descobrir a traição em jogos sujos de momentos,
Então juguei cada pessoa que me cercou,
Desconfiar foi a forma de proteção que usei,
Aí comecei a trair também, sem mais perdi o pudor,
A vergonha foi embora e a melancolia moderna me pegou,
Vivia passando pela vida e me preocupando com o tempo,
Tudo passou a ser corrido com isso conheci o desprezo,
Desse fiz muito uso, que cheguei a abusar,
Afastei que me amava e trouxe os encostos da vida,
Por muito tempo sofri sem saber que sofria,
E passei a me julgar em atos desconexo,
Até o dia que me encontraram os amigos leais,
Nesse dia eles me suportaram por amor,
Nessa vida deram incondicional apoio,
Mas nem sabia deles e eles eram os mesmo,
Que um dia eu afastei de mim.


Artur Cortez

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