O SONETO DA NOITE
Vou escrever meus versos a luz do luar
Cantando para a lua, rainha da noite.
Deixando meu corpo de luz se banhar
No orvalho que na pela soa como açoite
As estrelas que pintam o eterno firmamento
Enobrece de cores singelas ao rico luar
Que descobrem mistérios aquém tremendo
Os cantos dos grilos chamando ao amar
Vitrine da noite é a bola que ilumina a terra
Quem sabe os segredos dos amantes
Que se estende com a luz de quimera
Entristece quando o dia feito um diamante
Num crepúsculo invertido surge em esfera
Por trás daquela serra vem o sol em levante
Artur Cortez
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