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sexta-feira, 17 de maio de 2013

DE CEDRO À COCOROBÓ - poema



DE CEDRO À COCOROBÓ

Sou filho desse chão
Do arraiá dos meus pais
Orgulho do meu sertão
No florescer dos madrigais

Coisa mais linda é galo cantador
Que encanta ao raiar do sol
E o sorriso do meu amor
Acordando debaixo do lençol

À tardinha tem uma revoada
De passarinho lá na oiticica
E a gente lá na calçada
Até a noitinha fica

A noite rodeava a praça
Chupando cana assistia a novena
Perdia-me num papo sem graça
Até a hora da minha sentença

O banho bom é o de açude
Onde a molecada entorta “nó”
E de tudo isso eu pude
Vive de Cedro á Cocorobó

Artur Cortez

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