DE CEDRO À COCOROBÓ
Sou filho desse chão
Do arraiá dos meus pais
Orgulho do meu sertão
No florescer dos madrigais
Coisa mais linda é galo cantador
Que encanta ao raiar do sol
E o sorriso do meu amor
Acordando debaixo do lençol
À tardinha tem uma revoada
De passarinho lá na oiticica
E a gente lá na calçada
Até a noitinha fica
A noite rodeava a praça
Chupando cana assistia a novena
Perdia-me num papo sem graça
Até a hora da minha sentença
O banho bom é o de açude
Onde a molecada entorta “nó”
E de tudo isso eu pude
Vive de Cedro á Cocorobó
Artur Cortez
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