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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A SEREIA - poema

A SEREIA


Teu veneno é doce no cantar
Teu olhar encanta ao mirar
Sedução a arma que empunha
Versos que o poeta vem cantar

Devaneio é teu corpo na areia
Louca alucinação minha paixão
Visão de Iara em distante aldeia
Encantadora sinistra do coração

Perfeita em curvas que prende
Cabelos dourados brilha no mar
Quem olha não resiste, se vende
O preço que vale é lhe amar

Janaina dos sete mares que semeia
Algoz dos desejos mais inlúcidos
Peixe mulher, ilussíonaria sereia
Realizando meus anseios subidos.

Artur Cortez

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