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domingo, 28 de fevereiro de 2010

A MULHER DA MINHA RUA - poema

A MULHER DA MINHA RUA

Com a companhia do nobre luar
Toda noite vejo ela a passar
senti forte bater o coração
Não me entrego a esse penar
Tão pouco morrer de paixão
Mas como posso apenas negar?
A existência da Vênus que vi,
Se meu olhar se pôs a sorri.
Enfim me entrego na mãos,
Pobre eu, homem de dor
Se não posso os lábios selar,
Com o mais doce beijo de amor.

Artur Cortez

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