SAUDADES DE VOCÊ 2
E o vento trouxe teu cheiro
No arrasto de uma saudade
Sem você não sou inteiro
E me sinto sem uma metade
A neblina fluir de meus olhos
Como lagrímas de sofrimento
E um mar que bate em abrolhos
Não sustentam meus sentimentos
Artur Cortez
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
MEU NATAL - poema
MEU NATAL
O sorriso indulgente do natal
Estampado no rosto de todos
Meu sorriso guardado do mal
Com expectativa aos esboços
Os presentes evasivos se dão
Esquecidos eu esquecendo vim
Por você, que se fez na solidão
De viver o presente do porvir
Aleluia, aleluia hoje é o Natal!
Natal é nascimento do cordeiro
E tudo se faz novo sem o mal
E o coração no adeus derradeiro
Artur Cortez
O sorriso indulgente do natal
Estampado no rosto de todos
Meu sorriso guardado do mal
Com expectativa aos esboços
Os presentes evasivos se dão
Esquecidos eu esquecendo vim
Por você, que se fez na solidão
De viver o presente do porvir
Aleluia, aleluia hoje é o Natal!
Natal é nascimento do cordeiro
E tudo se faz novo sem o mal
E o coração no adeus derradeiro
Artur Cortez
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
UM SONETO À CONCEIÇÃO - soneto
UM SONETO À CONCEIÇÃO
A voz do poeta se cala
E o silêncio se faz reinar
Como escravo na senzala
Apenas lagrímas à falar
O poeta chora a desilusão
Com o penar feito amarras
Salustia forte no coração
O tempo que em si arrastas
Hoje um poeta sem rimas
Sem você o amparo da vida
Eras a deusa mulher divina
Do poeta à dádiva querida
Ao mundo mulher-menina
Do poeta fostes a preferida
Artur Cortez
A voz do poeta se cala
E o silêncio se faz reinar
Como escravo na senzala
Apenas lagrímas à falar
O poeta chora a desilusão
Com o penar feito amarras
Salustia forte no coração
O tempo que em si arrastas
Hoje um poeta sem rimas
Sem você o amparo da vida
Eras a deusa mulher divina
Do poeta à dádiva querida
Ao mundo mulher-menina
Do poeta fostes a preferida
Artur Cortez
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
CORAÇÃO E A RAZÃO - poema
CORAÇÃO E A RAZÃO
Meu coração diz pra ficar
Minha razão para fugir
Meu coração diz pra amar
E a razão para mim ir
Meu coração diz te amar
Minha razão não concorda
O coração diz pra ficar
E a razão diz: vai embora!
Meu coração só quer você
A razão, nem tanto assim
O coração, quer se perde
E a razão, o nosso fim
Pobre razão, se sentiu só
E o coração cheio de dor
Mas razão pensou melhor
E ao coração deu um amor.
Artur Cortez
Meu coração diz pra ficar
Minha razão para fugir
Meu coração diz pra amar
E a razão para mim ir
Meu coração diz te amar
Minha razão não concorda
O coração diz pra ficar
E a razão diz: vai embora!
Meu coração só quer você
A razão, nem tanto assim
O coração, quer se perde
E a razão, o nosso fim
Pobre razão, se sentiu só
E o coração cheio de dor
Mas razão pensou melhor
E ao coração deu um amor.
Artur Cortez
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
SONETO DA ALMA - soneto
SONETO DA ALMA
O vento, que toca meu rosto
Me traz vontades de você
Meu coração busca ser posto
Nas historias que trago no ser
Essa brisa invade minha alma
Com turbulento penhor servil
Para o coração sentir a calma
Na envolta presteza que sentiu
As chuvas são lágrimas amiúde
Do encoberto rosto da maldade
Das saudades imposta que impune
A ausência de minha felicidade
E na face dei o sorriso que pude
Mesmo no silêncio de falsidade
Artur Cortez
O vento, que toca meu rosto
Me traz vontades de você
Meu coração busca ser posto
Nas historias que trago no ser
Essa brisa invade minha alma
Com turbulento penhor servil
Para o coração sentir a calma
Na envolta presteza que sentiu
As chuvas são lágrimas amiúde
Do encoberto rosto da maldade
Das saudades imposta que impune
A ausência de minha felicidade
E na face dei o sorriso que pude
Mesmo no silêncio de falsidade
Artur Cortez
sábado, 4 de dezembro de 2010
PONTOS CARDEAIS - sextilha
PONTOS CARDEAIS
Os pontos cardeais de meu porto seguro
Orientam o luar pra me guiar no escuro
E nos braços que me faz lembrar de você
No hipnótico amor ao direcionar meu olhar
Teus olhos, estrelas que invade meu ser
Meu coração não resiste e quer te amar.
Artur Cortez
Os pontos cardeais de meu porto seguro
Orientam o luar pra me guiar no escuro
E nos braços que me faz lembrar de você
No hipnótico amor ao direcionar meu olhar
Teus olhos, estrelas que invade meu ser
Meu coração não resiste e quer te amar.
Artur Cortez
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
ATRAÇÃO - poema
ATRAÇÃO
O toque das mãos sob o rosto cálido
Expressão de um desejo afago e sutil
Eis o meu corpo diante do teu parado
Num calor ardente com a pele febril
O encontro passional do nosso olhar
Provoca suspiros áspero no coração
Lábios provoca sussurro pra desejar
O encosto de nossos corpos em ação
Artur Cortez
O toque das mãos sob o rosto cálido
Expressão de um desejo afago e sutil
Eis o meu corpo diante do teu parado
Num calor ardente com a pele febril
O encontro passional do nosso olhar
Provoca suspiros áspero no coração
Lábios provoca sussurro pra desejar
O encosto de nossos corpos em ação
Artur Cortez
terça-feira, 30 de novembro de 2010
POESIA E SOLIDÃO - soneto
POESIA E SOLIDÃO
Na noite fria me deixa só
Engulo o seco da solidão
Garganta fecha, dar um nó
Invade à alma e o coração
Espera em vão você chegar
Chegando e já se despediu
Ficou o gosto só a chorar
Lacrimejando você partiu
Vai solidão e me deixa só
Quero que vá longe de mim
Ela não volta, não quer falar.
Eu adormeço no corpo em "pó"
E já nem me sinto mais "sozim"
Com a solidão, que vem pra cá
Artur Cortez
Na noite fria me deixa só
Engulo o seco da solidão
Garganta fecha, dar um nó
Invade à alma e o coração
Espera em vão você chegar
Chegando e já se despediu
Ficou o gosto só a chorar
Lacrimejando você partiu
Vai solidão e me deixa só
Quero que vá longe de mim
Ela não volta, não quer falar.
Eu adormeço no corpo em "pó"
E já nem me sinto mais "sozim"
Com a solidão, que vem pra cá
Artur Cortez
SEXTILHA TRISTE - sextilha
SEXTILHA TRISTE
As vezes a alma chora de tristeza
Que se faz acontecer em bendita hora
Na angustia de saudosa solidão,
Porque minha alma implora!
O encontro torcido do coração,
Que apavora ate minha destreza.
Artur Cortez
As vezes a alma chora de tristeza
Que se faz acontecer em bendita hora
Na angustia de saudosa solidão,
Porque minha alma implora!
O encontro torcido do coração,
Que apavora ate minha destreza.
Artur Cortez
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
MEU MUNDO - poema
MEU MUNDO
O mundo acabou de acabar
Com formas perfeitas de amar
Restou apenas a dor
Não sei se vou me abalar
Ou quem sabe apenas opor
Nesse modo grosseiro de viver
Viver sem ter um amor
Viver sem amor é sofrer
Artur Cortez
O mundo acabou de acabar
Com formas perfeitas de amar
Restou apenas a dor
Não sei se vou me abalar
Ou quem sabe apenas opor
Nesse modo grosseiro de viver
Viver sem ter um amor
Viver sem amor é sofrer
Artur Cortez
terça-feira, 23 de novembro de 2010
OBSCENO AMOR - poema
OBSCENO AMOR
Cala-se a voz com um beijo
Cobre meu corpo com o teu
Prova-me com insano desejo
Por toda razão que perdeu
Servir-te com doce sabor
Em toques sutis nas madeixas
Contorna-se o corpo em amor
Na entrega que vicejas
No risco de outros olhares
Arriscamos-nos em prazer
Mas como aceitares o vulgares
Se a luz do amor se faz nascer?
Artur Cortez
Cala-se a voz com um beijo
Cobre meu corpo com o teu
Prova-me com insano desejo
Por toda razão que perdeu
Servir-te com doce sabor
Em toques sutis nas madeixas
Contorna-se o corpo em amor
Na entrega que vicejas
No risco de outros olhares
Arriscamos-nos em prazer
Mas como aceitares o vulgares
Se a luz do amor se faz nascer?
Artur Cortez
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
MINHA TERRA - poema
MINHA TERRA
Minha terra de mil encantos
Dos amores que me aquecem
De saudades rolam os prantos
Dos amores que me esquecem
Os abraços que me envolvem
Trazem vontade de meu querer
Só os beijos dela devolvem
Os sonhos doces de ter você
Minha terra, que traz de volta
Limpos ares do meu sertão
Canto forte minha revolta
Na suplica doce do coração
Artur Cortez
Minha terra de mil encantos
Dos amores que me aquecem
De saudades rolam os prantos
Dos amores que me esquecem
Os abraços que me envolvem
Trazem vontade de meu querer
Só os beijos dela devolvem
Os sonhos doces de ter você
Minha terra, que traz de volta
Limpos ares do meu sertão
Canto forte minha revolta
Na suplica doce do coração
Artur Cortez
terça-feira, 16 de novembro de 2010
MEU CORAÇÃO EM SAUDADE - poema
MEU CORAÇÃO EM SAUDADE
Chora coração minha saudade
Mostra teu ardor e solidão
Tira do meu peito a maldade
Que maltrata o meu coração
Limpa as lagrímas de meus olhos
Enxuga a tristeza desse amor
Leva as magoas que de "móios"
Insistem em manter a minha dor
Clamo coração pela destreza
Que um dia a mim se mostrou
No meio de tanta nobreza
A fortaleza que em mim se plantou
Vai coração e diz só a ela
Que o meu amor não se vai
Lança em meios das sentinelas
A vigília que ele te faz
Artur Cortez
Chora coração minha saudade
Mostra teu ardor e solidão
Tira do meu peito a maldade
Que maltrata o meu coração
Limpa as lagrímas de meus olhos
Enxuga a tristeza desse amor
Leva as magoas que de "móios"
Insistem em manter a minha dor
Clamo coração pela destreza
Que um dia a mim se mostrou
No meio de tanta nobreza
A fortaleza que em mim se plantou
Vai coração e diz só a ela
Que o meu amor não se vai
Lança em meios das sentinelas
A vigília que ele te faz
Artur Cortez
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
VERSOS DE AMOR - poema
VERSOS DE AMOR
Nas asas de um coração, meu beijo
Na força de minha paixão, anseios
Com um dote de um nobre desejo
Me entrego em braços de devaneios
Num sonho de amor vivido ao teu lado
Descubro o sentido de ser amado
Mas a saudade impede meu desejo
Trazendo a dor pra morar no meu peito
Envolve-me com teus braços de mulher
Faz de meu corpo o que bem quiser
Deixa-me indefeso perante teu amor
Impune esse amargo, esse meu calor.
Artur Cortez
Nas asas de um coração, meu beijo
Na força de minha paixão, anseios
Com um dote de um nobre desejo
Me entrego em braços de devaneios
Num sonho de amor vivido ao teu lado
Descubro o sentido de ser amado
Mas a saudade impede meu desejo
Trazendo a dor pra morar no meu peito
Envolve-me com teus braços de mulher
Faz de meu corpo o que bem quiser
Deixa-me indefeso perante teu amor
Impune esse amargo, esse meu calor.
Artur Cortez
domingo, 7 de novembro de 2010
SONETO AO BEIJO - soneto
SONETO AO BEIJO
O desejo do beijo promoveu
O encontro das bocas no ar
No beijo doce que me deu
Ao beijo molhado do amar
O beijo tocado por teu olhar
Com lábios abertos em vontade
No corpo pronto a se entregar
Num beijo que mostra a verdade
O beijo protagoniza nosso amor
Na sede que nos transformou
Em um par de eterna paixão
Onde nos beijos encontramos
O doce desejo do coração
E em laço de amor nos voltamos
Artur Cortez
O desejo do beijo promoveu
O encontro das bocas no ar
No beijo doce que me deu
Ao beijo molhado do amar
O beijo tocado por teu olhar
Com lábios abertos em vontade
No corpo pronto a se entregar
Num beijo que mostra a verdade
O beijo protagoniza nosso amor
Na sede que nos transformou
Em um par de eterna paixão
Onde nos beijos encontramos
O doce desejo do coração
E em laço de amor nos voltamos
Artur Cortez
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
RETRATO DE MINHA ALMA - poesia
RETRATO DE MINHA ALMA
Poesia é o retrato de minha alma
Que retrata meu viver em flor
Conduz-me entre sonhos e acalma
A angustia do sofrer por amor
Poesia é o retrato de minha alma
Que me faz voar a um novo viver
Improvisa saudades que atalha
A vontade de nunca te esquecer
Poesia é o retrato de minha alma
Que se retrata em alegria e solidão
Onde me ressuscita e amarra
A historia de minha louca paixão
Poesia é o retrato de minha alma
No encanto de amores viris
Os amores que ficam e me salva
Dos amores que nunca quis.
Artur Cortez
Poesia é o retrato de minha alma
Que retrata meu viver em flor
Conduz-me entre sonhos e acalma
A angustia do sofrer por amor
Poesia é o retrato de minha alma
Que me faz voar a um novo viver
Improvisa saudades que atalha
A vontade de nunca te esquecer
Poesia é o retrato de minha alma
Que se retrata em alegria e solidão
Onde me ressuscita e amarra
A historia de minha louca paixão
Poesia é o retrato de minha alma
No encanto de amores viris
Os amores que ficam e me salva
Dos amores que nunca quis.
Artur Cortez
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
UMA VIAGEM DE SAUDADE - soneto
UMA VIAGEM DE SAUDADE
O olhar que me conquistou, brilhará ao luar
Na forma minueto, que entrará pela janela
Na insistente mão no tormento de tocar,
O teu corpo iluminado pela doce aquarela.
Doces beijos, que provoca-me suspiros e ais
No encontro dos meus lábios com os teus,
Meus braços atrelado, o corpo querendo mais,
Teus desejos impulsivo contidos sobre os meus
Nunca antes vivi tão bela viajem de amor
Com o peito lavrado no colher de te encontrar
Lá no meio do sertão desprendi-me da dor
Encontro da felicidade, que ao longe fui provar,
Na noite na qual deixei, um desejo em penhor,
E a saudade me guiando no sertão do Ceará.
Artur Cortez
O olhar que me conquistou, brilhará ao luar
Na forma minueto, que entrará pela janela
Na insistente mão no tormento de tocar,
O teu corpo iluminado pela doce aquarela.
Doces beijos, que provoca-me suspiros e ais
No encontro dos meus lábios com os teus,
Meus braços atrelado, o corpo querendo mais,
Teus desejos impulsivo contidos sobre os meus
Nunca antes vivi tão bela viajem de amor
Com o peito lavrado no colher de te encontrar
Lá no meio do sertão desprendi-me da dor
Encontro da felicidade, que ao longe fui provar,
Na noite na qual deixei, um desejo em penhor,
E a saudade me guiando no sertão do Ceará.
Artur Cortez
domingo, 17 de outubro de 2010
DE MARIA PARA MARIA
DE MARIA PARA MARIA
Moça bonita que roda de baiana
Tão perfumada exibe seu olhar
Samba a noite inteira na cabana
Com o sorriso de se apaixonar
Roda oh Maria! Roda à noite,
Roda o dia, quem te manda rodar?
Quem manda não quer o açoite
E nem é capaz de sonhar.
Na pedra preta de uma mina
Gira de linha e pode virar
Vira essa Maria de menina,
Recebe minha Maria para brilhar
Artur Cortez
Moça bonita que roda de baiana
Tão perfumada exibe seu olhar
Samba a noite inteira na cabana
Com o sorriso de se apaixonar
Roda oh Maria! Roda à noite,
Roda o dia, quem te manda rodar?
Quem manda não quer o açoite
E nem é capaz de sonhar.
Na pedra preta de uma mina
Gira de linha e pode virar
Vira essa Maria de menina,
Recebe minha Maria para brilhar
Artur Cortez
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
TEU AMOR EM MIM - poema
TEU AMOR EM MIM
Queria de Deus o milagre da vida
O retorno de meu primeiro amor
A alegria de minha vida refletida
Nos olhos de quem me gerou
Queria um segundo de consolo
Pra deita a cabeça em teu colo
Exemplar em historias já vividas
No desejo das verdades incontidas
Queria reviver a forma de nascer
Num ato de choro incontido
Teu olhar conduzindo meu viver
No meu eu inexplorado sentido
Queria ter sorte de vim aqui renovo
Com o bastão de te escolher mulher
Gestora da vida que me louvor
Como filho do amor que se quer
Artur Cortez
*À minha mãe, poetisa e mulher Conceição Alves
Queria de Deus o milagre da vida
O retorno de meu primeiro amor
A alegria de minha vida refletida
Nos olhos de quem me gerou
Queria um segundo de consolo
Pra deita a cabeça em teu colo
Exemplar em historias já vividas
No desejo das verdades incontidas
Queria reviver a forma de nascer
Num ato de choro incontido
Teu olhar conduzindo meu viver
No meu eu inexplorado sentido
Queria ter sorte de vim aqui renovo
Com o bastão de te escolher mulher
Gestora da vida que me louvor
Como filho do amor que se quer
Artur Cortez
*À minha mãe, poetisa e mulher Conceição Alves
terça-feira, 12 de outubro de 2010
MEU EU EM TE - poema
MEU EU EM TE
Meu espírito quer vida
E o meu corpo padece
Que sem forças me livra
De coisas quer me falece
Meu sorriso é pleno amor
Meus sonhos foram-se...
Acabo-me em minha dor
Daquilo que se transmite.
Vivo em pleito de utopia
Como força que se quebra
Meu juramento esvazia
Quando quebrei as regras
Sou uma historia de amor
Contada em vendavais
Refiz-me em tanta cor
E de cor pinto meu jaz
Sou como um rubro rubi
De condução e desejo
Poucos que me fizeram ri
Da fortuna eu me arpejo
Artur Cortez
*À escritora, poetisa, compositora e Mãe Conceição Alves, pela parceria de vida e amor dedicado a esse filho as vezes ingrato, outras vezes zangado, mas com certeza feliz por você ser a mãe que é.
Meu espírito quer vida
E o meu corpo padece
Que sem forças me livra
De coisas quer me falece
Meu sorriso é pleno amor
Meus sonhos foram-se...
Acabo-me em minha dor
Daquilo que se transmite.
Vivo em pleito de utopia
Como força que se quebra
Meu juramento esvazia
Quando quebrei as regras
Sou uma historia de amor
Contada em vendavais
Refiz-me em tanta cor
E de cor pinto meu jaz
Sou como um rubro rubi
De condução e desejo
Poucos que me fizeram ri
Da fortuna eu me arpejo
Artur Cortez
*À escritora, poetisa, compositora e Mãe Conceição Alves, pela parceria de vida e amor dedicado a esse filho as vezes ingrato, outras vezes zangado, mas com certeza feliz por você ser a mãe que é.
sábado, 9 de outubro de 2010
A NOITE - poema
A NOITE
Noite que fecha os olhos
Abraçam seu algozes vis
No rastro dos ingnóbios
Mostra a dura face servis
Noite dos astutos seres
Dos amantes mais obscuros
De loucos em lama beires
Lobos esperando no escuro
Noite de amantes ardentes
De negras madeixas molhadas
Em laço de corpos quentes
Do sexo inseguro e refiladas
Noite que transporta magia
Na sombra pernuaria de luar
Onde o que se ver já não via
O que se encontra não é achar
Artur Cortez
Noite que fecha os olhos
Abraçam seu algozes vis
No rastro dos ingnóbios
Mostra a dura face servis
Noite dos astutos seres
Dos amantes mais obscuros
De loucos em lama beires
Lobos esperando no escuro
Noite de amantes ardentes
De negras madeixas molhadas
Em laço de corpos quentes
Do sexo inseguro e refiladas
Noite que transporta magia
Na sombra pernuaria de luar
Onde o que se ver já não via
O que se encontra não é achar
Artur Cortez
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A CASA GRANDE - poema
A CASA GRANDE
Casa grande de alpendre extenso
Que guardo parte de minha historia
De quintal florido e muito denso
Veio hoje molestar minha memória
Os teus jardins onde brincava
Também colhia cravos e jasmins
A lágrima que cai tão pesarosa
Traz essa viajem pra dentro de mim.
Artur Cortez
Casa grande de alpendre extenso
Que guardo parte de minha historia
De quintal florido e muito denso
Veio hoje molestar minha memória
Os teus jardins onde brincava
Também colhia cravos e jasmins
A lágrima que cai tão pesarosa
Traz essa viajem pra dentro de mim.
Artur Cortez
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
AMOR DE SERTANEJO
AMOR DE SERTANEJO
"Cumpadre" eu sou das quebradas do sertão
Fugi "pur" "mórdi" duma seca sem medonha
"Mais" lá deixei "prantado" meu coração
"Cum" saudades de minha Rosa chorona
Levei "cumigo" uma vontade de "vórta"
E reviver em minha saudosa terra "natá"
A "fulô" que deixei de saudades a morrer
E agora seu sorriso eu quero ver.
Sou de uma terra "ísquecida" no nordeste
E em minhas lembrança só trago a ela
A "fulô" "qui" encanta esse "cabra" da peste
E fez em meu coração sua cidadela
Artur Cortez
"Cumpadre" eu sou das quebradas do sertão
Fugi "pur" "mórdi" duma seca sem medonha
"Mais" lá deixei "prantado" meu coração
"Cum" saudades de minha Rosa chorona
Levei "cumigo" uma vontade de "vórta"
E reviver em minha saudosa terra "natá"
A "fulô" que deixei de saudades a morrer
E agora seu sorriso eu quero ver.
Sou de uma terra "ísquecida" no nordeste
E em minhas lembrança só trago a ela
A "fulô" "qui" encanta esse "cabra" da peste
E fez em meu coração sua cidadela
Artur Cortez
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
ALVORADA PASSAGEIRA - poema
ALVORADA PASSAGEIRA
Sinto um vento na face me acordar
Em brando susto de uma alvorada
Os olhos ainda persistem em fechar
Na delicia de sonhar com a amada
Voa pensamentos em vãs lembranças
De uma noite em amor tão desposados
Minha alma insistente não descansa
Do aconchego perfeito de teus braços
Doce amor tão longe que fui encontrar
E no fim de um desse amargo carma
Aos dengos dessa manhã vou começar
O meu dia com os beijos doce de Carla
Artur Cortez
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
...E - poema
...E
...E a vida levou meu melhor
Mas fiz dela meu palco real
Das pedras me construir só
Dos risos fiz o meu carnaval
...E o mundo me escravizou
Mas fiz dos grilhões chacota
E dessa dor criei o meu amor
Sem ver o outro lado da porta
...E assim seguir a minha vida
Mas no palco real das ilusões
Encontrei cura dessas feridas
Que escravizam nossas paixões
Artur Cortez
...E a vida levou meu melhor
Mas fiz dela meu palco real
Das pedras me construir só
Dos risos fiz o meu carnaval
...E o mundo me escravizou
Mas fiz dos grilhões chacota
E dessa dor criei o meu amor
Sem ver o outro lado da porta
...E assim seguir a minha vida
Mas no palco real das ilusões
Encontrei cura dessas feridas
Que escravizam nossas paixões
Artur Cortez
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