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terça-feira, 30 de novembro de 2010

POESIA E SOLIDÃO - soneto

POESIA E SOLIDÃO


Na noite fria me deixa só
Engulo o seco da solidão
Garganta fecha, dar um nó
Invade à alma e o coração


Espera em vão você chegar
Chegando e já se despediu
Ficou o gosto só a chorar
Lacrimejando você partiu


Vai solidão e me deixa só
Quero que vá longe de mim
Ela não volta, não quer falar.


Eu adormeço no corpo em "pó"
E já nem me sinto mais "sozim"
Com a solidão, que vem pra cá


Artur Cortez

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