UM SONETO À CONCEIÇÃO
A voz do poeta se cala
E o silêncio se faz reinar
Como escravo na senzala
Apenas lagrímas à falar
O poeta chora a desilusão
Com o penar feito amarras
Salustia forte no coração
O tempo que em si arrastas
Hoje um poeta sem rimas
Sem você o amparo da vida
Eras a deusa mulher divina
Do poeta à dádiva querida
Ao mundo mulher-menina
Do poeta fostes a preferida
Artur Cortez
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