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sábado, 13 de julho de 2013

DESENCONTRO - poema



DESENCONTRO

Nosso amor no fio da navalha
Foi despojado e largado ao leu
Como um poema bem canalha
Caímos no inferno de nosso céu

Pecamos contra tudo e todos
Num desejo de caminho errado
Montamos apego pecaminoso
Na concupiscência de um pecado

Hoje temos as vidas estragadas
Sem direito a viver uma paixão
Com as almas tão maltratadas
E sentimentos sem mover o coração

Artur Cortez

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