DESENCONTRO
Nosso amor no fio da navalha
Foi despojado e largado ao leu
Como um poema bem canalha
Caímos no inferno de nosso céu
Pecamos contra tudo e todos
Num desejo de caminho errado
Montamos apego pecaminoso
Na concupiscência de um pecado
Hoje temos as vidas estragadas
Sem direito a viver uma paixão
Com as almas tão maltratadas
E sentimentos sem mover o coração
Artur Cortez
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