A NOITE
Andando em companhia do luar
Ao som de um assobio desprendido
O sereno da madrugada a molhar
O corpo boêmio sem dono, sem destino.
A noite das esferas aos encontros
De poetas com os textos a beira mar
No épico e voraz grito sem dono
E dos medos que o breu vem molestar
Nos bares com suas damas malditas
Psicólogas dos chorosos corações
Pecaminosas que curam as feridas
Das dores impregnadas de paixões
Ficam as ruas vazias com seus guardas
Protetores de damas e cavalheiros
E a lembrança do mundo da vanguarda
Achando tesouros nos conselheiros.
Artur Cortez
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