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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

VIOLADA NO TERREIRO - poema

VIOLADA NO TERREIRO

Chora a viola no peito
Toma um gole de cachaça
Na rede onde me deito
Deparo com a vida “marvada”

Anoitece no meu sertão
E a galega me faz um dengo
Ela mima meu coração
Com seus dedos molengos

Vem à lua pro meu terreiro
Presenciar nosso roçado
Pra lua sou seresteiro
Pra galega eu sou safado

Artur Cortez

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