VIOLADA NO TERREIRO
Chora a viola no peito
Toma um gole de cachaça
Na rede onde me deito
Deparo com a vida “marvada”
Anoitece no meu sertão
E a galega me faz um dengo
Ela mima meu coração
Com seus dedos molengos
Vem à lua pro meu terreiro
Presenciar nosso roçado
Pra lua sou seresteiro
Pra galega eu sou safado
Artur Cortez
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