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domingo, 12 de setembro de 2010

VIDA EM CENA - soneto

VIDA EM CENA

No meio de tudo sou metade
Na metade de tudo sou nada
Pelo nada que sou a verdade
Da mentira que me é causada

No enlaço falso de um abraço
Nos braços que venço na dor
Encaixo um sorriso cansado
Naquele que se foi meu amor

Sou forte, fortaleza de querer
Na ânsia de um nobre viver
Viver minhas saudades eternas

No fundo de buscar o meu ser
Em sonetos que vivo a escrever
Minha vida descritas em cenas

Artur Cortez

*Homenagem a uma jovem atriz, Tatay.

2 comentários:

Suzane disse...

Entra em cena faz teu gênero e me faz tua fã, pois cada poema teu é como um sonho que busco, que passei ou que desejo, amo teus poemas!!!

Celia Huntter disse...

Quero viver assim, como uma cena q n acabe. Adorei esse poema.