O DONO DO TEMPO
Queria voltar o tempo para sentir
O conforto desse colo ao abraçar
A segurança do amor que vem de te
Na ternura que tens ao me amar
Quero eu ser o dono desse tempo
Quando vejo no cristal de teu olhar
O carinho e anseio dos contento
No sorriso que usa pra me acalmar
Em teus braços é que me encontro
Quando me perco em pensamentos
Pensamentos são meus afrontos
Do qual vou cego nos devaneios
Numa vontade que voa aos ventos
Dos abraços que são meus anseios.
Artur Cortez
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
ALMA DE UM POETA - poema
ALMA DE UM POETA
Somos apenas encantadores do ar
Levamos o sonho onde se pode ir
Envolto no abraço de um chegar
E a dor das lagrímas do parti
Declamo meu amor a almas feitas
E recebo a tristeza de um olhar
Muitas das almas são vidas ceifas
Que sem vida morrem ao amar
Vivo da ilusão de meu jardim
De inversos e cores a cantar amor
Tenro espírito em nó carmesim
Na crosta que imponha essa dor
Artur Cortez
Somos apenas encantadores do ar
Levamos o sonho onde se pode ir
Envolto no abraço de um chegar
E a dor das lagrímas do parti
Declamo meu amor a almas feitas
E recebo a tristeza de um olhar
Muitas das almas são vidas ceifas
Que sem vida morrem ao amar
Vivo da ilusão de meu jardim
De inversos e cores a cantar amor
Tenro espírito em nó carmesim
Na crosta que imponha essa dor
Artur Cortez
MEU MAR - poema
MEU MAR
O mar com seu doce feitiço
E faz o meu coração sonhar
Na cabeça um grande rebuliço
Como o aguilhões desse mar
O céu toca o mar azul infinito
E o sol mergulha no horizonte
Como uma gaivota no exílio
Que mergulha como afronte
Meu rosto é a face do mistério
Expelindo águas sem sabor
Com o mar no semblante serio
Na busca inglória do amor.
Artur Cortez
O mar com seu doce feitiço
E faz o meu coração sonhar
Na cabeça um grande rebuliço
Como o aguilhões desse mar
O céu toca o mar azul infinito
E o sol mergulha no horizonte
Como uma gaivota no exílio
Que mergulha como afronte
Meu rosto é a face do mistério
Expelindo águas sem sabor
Com o mar no semblante serio
Na busca inglória do amor.
Artur Cortez
sábado, 25 de setembro de 2010
PRIMAVERA - poema
PRIMAVERA
A primavera nos brinda com um luar
Surgindo por trás da serra de Patos
Nossos corpos apreciam ao amar
O envolto de nossas forma e atos
A estação das flores veio numa brisa
Enquanto nossas bocas se encontram
Teu olhar fixo como quem frisa
Um alvo de torturas que afrontam
E Tupã testemunha nossa paixão
No assombro de um quarto a sós
Envolto na primavera do coração
Nos gemidos ardentes de tua voz
Primavera se anunciou no sertão
Com flores de campo a perfumar
No brotar na flor da emoção
O desejo que conduz em teu olhar
Artur Cortez
domingo, 12 de setembro de 2010
VIDA EM CENA - soneto
VIDA EM CENA
No meio de tudo sou metade
Na metade de tudo sou nada
Pelo nada que sou a verdade
Da mentira que me é causada
No enlaço falso de um abraço
Nos braços que venço na dor
Encaixo um sorriso cansado
Naquele que se foi meu amor
Sou forte, fortaleza de querer
Na ânsia de um nobre viver
Viver minhas saudades eternas
No fundo de buscar o meu ser
Em sonetos que vivo a escrever
Minha vida descritas em cenas
Artur Cortez
*Homenagem a uma jovem atriz, Tatay.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
MINHA CANÇÃO - poema
MINHA CANÇÃO
Me sinto um poeta sem seu respirar
Como quem canta apenas de ilusão
Não vou criar uma canção solta no ar
Nem hipnotizar teu nobre coração
Não faria um poema do abandono
Nem cantaria meus versos em trova
Se eu fosso como cão sem dono
Que no destino perdido se apavora
Quem dará ouvidos a um poeta louco?
Interprete de atrozes versos salgados
Entoados por essas vozes de contraltos
Que afina o seu amar e canta rouco.
Artur Cortez
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
AO AMIGO - poema
AO AMIGO
Ao sentimento fraterno que assola
Nosso convívio de cotidiano viril
Os fragmentos que não nos apavora
No cordial sorriso de um trato gentil
A grande verdade entre nós (eu e você)
É um infindo amor chamado amizade
Que conduz nossas almas, doce ser
Ao transportar o olhar de uma verdade
Tuas palavras sempre soando franco
Como se fosse o inicio de uma quimera
Onde a noite sempre é um luar branco
E os dias eternos verões de primaveras
Artur Cortez
terça-feira, 7 de setembro de 2010
LEMBRANÇAS EM SONETO - soneto
LEMBRANÇAS EM SONETO
Além, muito além da saudade!
Plantado dentro de uma emoção
Lembranças que me invadem
E vem molestar o meu coração
O silencio no breu de meu quarto
No frio de meu corpo sem o calor
Do jogo de pernas e o olhar safado
E os corpos suados no cobertor
O balé em sincronismo do desejo
As bocas desencontradas se acham
No selo de loucos e melados beijos
Em meus gemidos ais que abafam
Os teus gritos e sussuros em ensejo
São as lembranças que me abraçam
Artur Cortez
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
SOLIDÃO - poema em sextilhas
SOLIDÃO
Na tua ausência me faço saudade
Pra guarda a essência que invade
O meu terno corpo templo de amor
Amor que deixo cavado na paixão
Tendo o suporte desse doce coração
Em lembranças de braços acolhedor
E no semblante que trago tua imagem
Que nada deturpa esse minha margem
Porque trago a tristeza por doce prazer
Na concepção que matem-me choroso
Em um leito frio assombrado e penoso
Lavo-me a face em noites sem lhe ter
Artur Cortez
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
POETA IMAGINÁRIO - poema
POETA IMAGINÁRIO
Sou um louco imaginário
Que escreve sentimentos
Sou um corpo sedentário
Sou alegrias ou lamentos
Do amor sou reprodutor
De belas historias sem fim
Conto cada conto com amor
Com amor eu canto assim
Meu amor é um sentimento
Que me deixa a imaginar
Horas choro e muito lamento
depois choro de ri sem lamentar
Sou escritor de varias almas
De consolo sou de ninguém
De muito fui saudado de palmas
Por outros fui sem querer bem
Enfim sou poeta pra te amar
E faço você ri em demasia
Nesse versos meus a tua poesia
Quando brinco com teu olhar
Artur Cortez
A HISTORIA DE TÓ E TÔ - poema
A HISTORIA DE TÓ E TÔ
Tó sou eu, seu Tô!
To aqui morrendo de amor
Com saudades daquele luar
Que me provocou a paixão.
Sou eu Tó seu Tô!
Com o coração na mão
Louco pra te amar.
Das loucuras às escondidas
Dos detalhes de nossas vidas
Tó eu sou teu Tô!
Das tardes ardentes
Escondidos de toda gente.
Sou quem dividiu tua cama
Numa maratona pra quem ama
Tó lembra? sou eu o Tô!
Daquele beijo enfeitiçado na flor
Do olhar que sempre te desejou
Minha Tó, sou eu, seu Tô!
To com saudades de teu amor
De nossa historia que não tem fim
Daquela noite em que parti
Do beijo que me faltou
Por isso escrevo a você
Sou eu Tó, seu Tô!
Artur Cortez
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