MEU SERTÃO
Meu olhar se perde na serra
O sol corta o escuro do céu
O galo canta na primavera
E a luz do dia sob meu chapéu
O campo é verde entre flores
Onde macha meu manga larga
Meu sertão é aquarela em cores
Do arco Iris em linda cascata
Na labuta o sertanejo sorri
Entre grãos que calejam as mãos
As fruteiras teimam em servi
De fartura as frutas no chão
Meu olhar busca na lembrança
O sertão que me abençoou
Com campinas de livres andanças
As saudades de meu avô
Fui sertanejo no paraíso imenso
Cortei trilhos no Cedro da infância
Meu sertão de céu propenso
Interior que é minha essência
Artur Cortez
Um comentário:
amei seu poema, publiquei no blog que tenho com uma amiga. se vc me permite.
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