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quarta-feira, 5 de maio de 2010

SONETO DE UM AMOR ETERNO - soneto

SONETO DE UM AMOR ETERNO

Foi como um cometa que corta o céu
E um segundo de perplexa atenção
Um mero momento de tira o chapéu
Você se foi e me deixando a solidão

Agora esse momento esta eternizado
Como prisão que deixa livre nesse ar
Viver sem norte nem ânimo marcado
Estou livre mas não me permito voar

Sou o andarilho dos rumos ignorados
Canto meus versos em belas canções
Conto minha historia ao apaixonados

E o olhar triste carregado de emoções
Fica o testemunho do amor maltratado
E no peito "jaz" nossos mortos corações.

Artur Cortez

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