POEMA URBANO
Eu vi o menino correndo na ladeira
Eu ouvir seus gritos por alcunhas
Menino filho de pobres berradeiras
É mais um "Zé" morto pela cunha
Vi as pestes dos besouros de metais
Ruídos que ensurdecem os tímpanos
Medos transtornados em vielas letais
Soberano do morro de vivos extintos
Estirões como cobras finas e venenosa
Pedras conduzem escorregos aos lodos
Costura de facção sortimenta penosa
Vão os cordeiros às armadilhas de lobos
Fico mais perto do céu onde Deus me ver
Tenho o mal colado na parede do vizinho
Sou parte do rosário, contas do meu querer
To seguro em meu refugio quando, sozinho.
Artur Cortez
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