SONETO DO VAQUEIRO
No sertão ao som do aboiar
Magoas de um caboclo são
Tangendo a boiada no gritar
Derrama lágrimas no coração
Vaqueiro imponente do interior
Enfrenta a seca no braço forte
Seu encontro cedinho é o labor
Sertanejo é o herói do norte
A vaca "lua" corre desgarrada
Pela caatinga vai o heroi peão
"Ataía" ela pelas encruzilhadas
Vai puxa no rabo a reís tá chão
Sua armadura muito lhe marca
Toda no couro se chama gibão
Artur Cortez
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