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segunda-feira, 15 de março de 2010

SONETO AO POETINHA - soneto

SONETO AO POETINHA


Ao mestre reverências de uma saudade
A quem como ninguém sofreu em poesia
Num doce balanço de caminho e lealdade
E nos versos tragava o embrião da magia

Sonetos de amores num perfeito refrão
Alcunhas dos segredos em fidelidades
Ardência de lagrímas na dor da paixão
E eternas poesias no mar da felicidade

Bares e boêmias nas luzes de uma ribalta
Curvas sem simetrias nas fumaças aladas
Asnos retóricos que cortam e maltrata

Expressão do poetinha na boca qual calas
Eternizando orações que sempre vais amar
Que seja eterno e dure teu doce expressar

Artur Cortez

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