PANTANAL
Divino altar erguido da natureza
Cama de um sol que resplandece
Santuário de encanto e beleza
Pântano de glorias que enobrece
Esse mato de virgem incerteza
Das ricas araras do penteado azul
Dos tambaquis nadando em cristais
Efémero encanto do cruzeiro do sul
Das aves de rapinas em voos reais
Dos balés de flamingos e paraguaçus
Pantaneiro sem pressa do avançar
Na preguiça com o tempo de sorri
Sem soberba de um firme caminhar
Nas veredas com os olhos de sucuri
Seguindo em frente como é o desejar
Artur Cortez
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